Qual o melhor investimento para reserva de emergência?

Ter uma reserva de emergência é um dos primeiros passos para uma vida financeira segura. 

 

Afinal, imprevistos acontecem: uma despesa médica inesperada, a perda do emprego ou mesmo um reparo urgente em casa.

 

Mas onde investir esse dinheiro para que ele esteja sempre acessível e protegido?

 

Neste artigo, vamos explicar o que é uma reserva de emergência, como calculá-la e, principalmente, quais são os melhores investimentos para garantir segurança e liquidez. Também falaremos sobre os investimentos que devem ser evitados para essa finalidade. Boa leitura!

 

O que é uma reserva de emergência e por que ela é essencial?

A reserva de emergência é um valor financeiro destinado exclusivamente para imprevistos, como perda de renda, problemas de saúde ou despesas inesperadas. Ter esse recurso disponível garante segurança e tranquilidade para enfrentar períodos de incerteza sem comprometer seu padrão de vida.

 

Diferente de um fundo para lazer, investimentos de longo prazo ou compras planejadas, a reserva de emergência funciona como um colchão financeiro que protege você de situações inesperadas e evita a necessidade de recorrer a empréstimos ou acumular dívidas.

 

 

As três características fundamentais que um investimento para reserva de emergência deve ter, são:

  • Liquidez: o dinheiro precisa estar disponível rapidamente, para resgate no mesmo dia;
  • Segurança: o valor deve estar aplicado em opções com baixo risco, e deve ser o mínimo possível impactado pelos movimentos de mercado;
  • Rentabilidade compatível: não se deve esperar altos rendimentos, mas é importante manter o dinheiro protegido e acessível, tendo um rendimento moderado e que não perca para a taxa de juros básica da economia, a Selic.

 

Como calcular a reserva de emergência?

O valor ideal de uma reserva de emergência varia de acordo com o estilo de vida e as necessidades individuais. A recomendação é que a reserva cubra de seis a doze meses das despesas fixas mensais.

 

No geral é necessário levar em consideração:

 

  • Estabilidade da renda: profissionais autônomos ou empreendedores podem precisar de uma reserva maior do que assalariados com estabilidade;
  • Dependentes financeiros: quanto mais pessoas dependem da sua renda, maior deve ser a reserva;
  • Acesso a outras fontes de liquidez: se você já tem ativos de fácil resgate, talvez possa reduzir um pouco o valor da reserva.

 

Para determinar um valor absoluto, é essencial considerar sua realidade financeira e seu estilo de vida. Não existe um número fixo que funcione para todos, pois cada pessoa tem necessidades, desafios e objetivos diferentes.

 

Com o apoio de um consultor financeiro, você pode analisar seu momento atual, projetar mudanças futuras e entender como seu comportamento financeiro influencia sua necessidade de reserva. Esse olhar personalizado permite que você construa uma estratégia realmente eficaz, garantindo segurança para enfrentar imprevistos sem comprometer seus planos de longo prazo.

 

Preciso de reserva de emergência mesmo com patrimônio elevado?

Sim. O erro de muitas pessoas é acreditar que por ter um alto patrimônio não precisam de uma reserva porque têm investimentos. 

 

No entanto, grande parte desse capital pode estar alocado em ativos de baixa liquidez, como imóveis, fundos de investimento ou ações que podem não ser vantajosas para venda em um momento de necessidade.

 

Quem tem um patrimônio elevado pode ajustar a liquidez da reserva de emergência, considerando sua estrutura financeira e diversificação de renda, mas nunca deve abrir mão de ter uma parcela acessível para imprevistos.

 

 

Exemplos práticos do cálculo de reserva de emergência para diferentes perfis

O cálculo básico da reserva de emergência parte do valor que você precisa para manter seu padrão de vida por um período seguro. No entanto, essa conta pode variar dependendo do seu perfil financeiro e da forma como você administra suas despesas.

 

Em geral, o cálculo da reserva de emergência pode ser resumido nesta fórmula:

 

Reserva de emergência = Custo de vida mensal x período de segurança (em meses)

 

Para entender melhor, vamos comparar dois perfis distintos:

 

1) Quem tem renda estável e considera apenas as despesas fixas

Essa pessoa tem um salário previsível e despesas mensais bem definidas, como aluguel, contas básicas, alimentação e transporte. Para calcular a reserva de emergência, basta somar essas despesas essenciais e multiplicar pelo número de meses desejado. Esse modelo funciona bem para quem tem segurança no emprego e consegue manter um controle rígido dos gastos.

 

2) Quem tem renda variável e inclui também as despesas variáveis

Autônomos, empreendedores e profissionais liberais enfrentam meses de alta e baixa na renda. Para esses casos, considerar apenas as despesas fixas pode ser arriscado. Além dos custos básicos, é importante incluir gastos variáveis, como lazer, educação, manutenção da casa ou do carro e até oscilações no faturamento. Assim, a reserva se torna um colchão financeiro mais realista para períodos de incerteza.

 

Por que muitas pessoas negligenciam essa reserva?

Quanto mais controle achamos que temos sobre nosso dinheiro, maior a chance de subestimarmos a importância da reserva de emergência. Muitos acreditam que sempre conseguirão ajustar o orçamento quando necessário, mas imprevistos não avisam.

 

Por isso, ter um consultor financeiro pode te ajudar a entender qual modelo de cálculo faz mais sentido para você, considerando sua realidade atual e seus planos futuros.

 

Onde investir a reserva de emergência?

Os melhores investimentos são aqueles que garantem segurança e acesso imediato ao dinheiro. 

 

Tesouro Selic

É um dos investimentos mais recomendados para a reserva de emergência, pois une segurança, liquidez e rentabilidade. Funciona como um empréstimo ao governo, que em troca paga juros ao investidor.

 

Suas principais vantagens são:

 

  • Baixo risco: por ser um título público, ele tem a garantia do próprio governo, que o diferencia de outros investimentos de renda fixa que podem ter risco de crédito (como CDBs de bancos menores);
  • Liquidez diária: pode ser resgatado a qualquer momento e o dinheiro cai na conta no dia útil seguinte (D+1). Isso significa que, em caso de emergência, você não precisa esperar muito tempo para ter acesso à sua reserva, diferente de alguns investimentos que só permitem resgates em datas específicas ou têm prazos longos de liquidação;
  • Rentabilidade acima da poupança: o Tesouro Selic acompanha a taxa básica de juros da economia, sendo maior do que o rendimento da poupança. Além disso, diferente da poupança, que só rende a cada 30 dias, o Tesouro Selic tem rendimento diário. Ou seja, mesmo que o dinheiro fique investido por poucos dias, ele já começa a gerar retorno, enquanto na poupança um resgate antes do “aniversário” do depósito resulta em zero rendimento.

 

A única desvantagem é que, se o resgate for feito antes de 30 dias, há cobrança de IOF, além do imposto de renda regressivo sobre os rendimentos. No entanto, ainda assim continua sendo mais vantajoso que a poupança, por exemplo.

 

 

CDBs com liquidez diária

Os CDBs (Certificados de Depósito Bancário) com liquidez diária são outra boa opção para a reserva de emergência.

 

Os bancos de médio porte costumam oferecer taxas melhores, mas podem ter um risco ligeiramente maior. O investimento é garantido pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos) até R$ 250 mil por CPF e instituição. 

 

Fique atento à segurança do banco emissor e à cobertura do FGC antes de investir. É preciso estar atento, pois em bancos menores os resultados podem ser mais instáveis, visto que, em caso de falência, o FGC demora alguns dias para pagar o seu dinheiro de volta, deixando você descoberto de liquidez. Por isso, bancos de médio porte não são recomendados para abrangerem a totalidade da sua reserva.

 

  • Liquidez diária: resgate disponível em D+0 ou D+1, dependendo da instituição. No entanto, é necessário conferir se o título oferecido é, de fato, de liquidez diária, visto que a maioria dos CDB’s apresentam liquidez na data de vencimento;
  • Rentabilidade: pode variar de 95% a 110% do CDI, sendo nesses casos mais vantajoso que a poupança.

 

Fundos DI de baixa taxa

Eles investem majoritariamente em títulos públicos e oferecem uma alternativa prática para reserva de emergência. 

 

Uma das grandes vantagens é a facilidade de aplicar e resgatar os valores, com rentabilidade geralmente próxima ao CDI. A liquidez, no entanto, pode depender do horário do resgate, já que alguns fundos processam o saque apenas em D+1 ou D+2. Por isso, estes fundos podem compor sua reserva, mas não é recomendado utilizar apenas eles para compor a totalidade da reserva.

 

Conta remunerada de bancos digitais

Muitos bancos digitais oferecem contas remuneradas, que rendem automaticamente um percentual do CDI.

 

Pode ser interessante se a rentabilidade for acima de 100% do CDI e houver liquidez imediata. Mas atenção: algumas contas remuneradas limitam saques ou têm variações na rentabilidade ao longo do tempo.

 

Também é necessário saber se a sua conta rentabiliza diariamente o saldo. Alguns bancos passam a remunerar a conta corrente após 30 dias de dinheiro investido. Por isso, é importante checar se seguem a tríade da remuneração de reserva: liquidez, segurança e rentabilidade compatível.

 

A poupança vale a pena?

A poupança é considerada uma opção segura para uma reserva de emergência, mas ela não atende plenamente a todos os requisitos ideais. Embora seja uma alternativa de baixo risco e tenha a vantagem de fácil acesso ao dinheiro, o ponto mais crítico é sua rentabilidade.

 

Atualmente, a rentabilidade da poupança corresponde a 70% da Selic, mas essa regra pode variar dependendo da taxa básica de juros. Quando a Selic está abaixo de 8,5% ao ano, o rendimento da poupança fica em 70% da Selic. Quando a Selic está acima de 8,5%, a rentabilidade sobe para 0,5% ao mês mais a variação da TR (Taxa Referencial), o que ainda é uma rentabilidade muito inferior a outras opções de investimento.

 

Por isso, apesar de ser uma alternativa, a poupança falha no quesito rentabilidade compatível, que é essencial para a construção de uma reserva de emergência eficiente.

 

Custos e impostos

É essencial considerar custos e impostos antes de escolher onde deixar sua reserva de emergência. Como recomendamos que o valor esteja aplicado em um investimento de renda fixa, ele irá seguir a tabela regressiva de IR e IOF, se houver resgate em menos de 30 dias, em caso de produtos não isentos:

 

  • IOF: cobrado nos primeiros 30 dias sobre os rendimentos;
  • IR: regressivo, variando de 22,5% (até 6 meses) a 15% (acima de 2 anos).

 

Comparação de investimentos

 

InvestmentLiquidezSegurançaRentabilidade
Tesouro SelicAlta (D+0 ou D+1)Muito altaLevemente superior ao CDI
CDB com liquidez diáriaAlta (D+0 ou D+1)AltaVariável, depende do banco
Fundos DIMédia (D+0 a D+2)MédiaVariável, próxima ao CDI
Contas RemuneradasImediataMédiaVariável, depende do banco
PoupançaImediataAltaBaixa (70% da Selic atualmente)

 

 

Por que alguns investimentos NÃO devem ser usados para reserva de emergência?

Nem todo investimento é adequado para formar reserva de emergência. O objetivo é ter dinheiro sempre acessível, com baixo risco e sem prejuízos em resgates inesperados. 

 

Ações e fundos de ações

São ativos de renda variável, seus preços oscilam constantemente de acordo com economia, política e desempenho das empresas. Dessa forma, além da alta volatilidade, a liquidez de dois dias úteis também as tornam inadequadas para uma reserva de emergência.

 

Fundos imobiliários (FII’s)

São populares por gerarem renda passiva por meio da distribuição de aluguéis, mas não são apropriados para reserva de emergência pela liquidez limitada e oscilação de preços.

 

LCI, LCA e CDBs sem Liquidez Diária

LCIs (Letras de Crédito Imobiliário), LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) e CDBs (Certificados de Depósito Bancário) com carência ou vencimento fixo não são recomendados para a reserva de emergência pela falta de liquidez. Os prazos para resgate são longos e há riscos de perdas em caso de saques antecipados.

 

Previdência privada

Seus planos são estruturados para o longo prazo e os resgates podem demorar. Além disso, em algumas modalidades, ainda há a incidência de taxas de carregamento e administração e impostos elevados em resgates antecipados. Isso torna a previdência uma opção menos vantajosa quando se precisa de liquidez imediata.

 

No entanto, a previdência privada pode ser uma excelente opção para planejamento sucessório, proporcionando uma forma eficiente de transferência de bens para herdeiros com vantagens fiscais. 

 

 

Como manter uma reserva de emergência eficiente?

  • Revisar periodicamente: ajuste o valor da reserva conforme mudanças no seu custo de vida, para isso é necessário rever e acompanhar o seu orçamento mensal;
  • Manter disciplina: use a reserva apenas para emergências reais;
  • Diversificar: distribua o dinheiro entre diferentes opções seguras para reduzir riscos e otimizar a rentabilidade.

 

 

Como a Crescento pode ajudar 

Definir a melhor estratégia para construir sua reserva de emergência exige conhecimento e planejamento. 

 

Um consultor especializado pode ajudar a avaliar sua situação financeira, riscos e objetivos, personalizando uma estratégia para garantir que você tenha segurança e tranquilidade. Esse profissional te dá suporte na organização financeira, com a construção de um orçamento doméstico para calcular e chegar ao valor ideal para sua reserva.

 

Quer saber mais sobre como estruturar sua reserva de emergência de forma eficiente? Entre em contato com a Crescento e conheça a melhor solução para você.

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Consultoria Financeira Pessoal: o que é, como funciona e quando contratar?

 

Será que você realmente precisa de uma consultoria financeira pessoal? Neste artigo, vamos explicar tudo sobre essa solução que transforma a vida financeira de muitas pessoas, ajudando-as a tomarem as rédeas da própria vida financeira e conquistarem os tão sonhados objetivos. 

 

E não se engane em achar que esse serviço não é para você. A consultoria financeira é indicada para todos que desejam organizar suas finanças, eliminar dívidas, aumentar seu patrimônio e conquistar mais segurança financeira. Com planejamento e acompanhamento, você pode transformar sua relação com o dinheiro e garantir um futuro mais tranquilo. 

 

Neste conteúdo, veremos:

  • O que é uma consultoria financeira pessoal e como ela pode impactar sua vida?
  • Como funciona uma consultoria financeira pessoal e quando contratar? 
  • Qual o valor de uma consultoria financeira pessoal?
  • Quais os benefícios de uma consultoria financeira pessoal?
  • O que devo saber antes de contratar uma consultoria financeira?
  • Quais cuidados devo ter ao contratar uma consultoria financeira pessoal?
  • Planejamento financeiro pessoal
  • Orçamento pessoal e orçamento doméstico
  • Gestão de investimentos
  • Liberdade financeira

 

O que é uma consultoria financeira pessoal e como ela pode impactar sua vida?

A consultoria financeira pessoal é um serviço especializado, oferecido por profissionais capacitados, que envolve desde uma análise detalhada do perfil financeiro do cliente até um planejamento estratégico personalizado. Isso inclui a organização de receitas e despesas, a estruturação de um orçamento equilibrado e a definição de estratégias de investimentos alinhadas aos seus objetivos e valores.

 

Além de colocar em dia as finanças, você será capaz de entender melhor sua relação com o dinheiro, possibilitando a tomada de decisões mais acertadas e reduzindo o estresse causado pela falta de planejamento. Com a consultoria financeira, você constrói uma Reserva de Emergência, planeja sua aposentadoria e faz investimentos mais inteligentes. Esses são apenas alguns dos muitos benefícios que esse serviço pode oferecer para você e sua família.

 

Como funciona uma consultoria financeira pessoal e quando contratar? 

A consultoria financeira personalizada, como a que oferecemos na Crescento, é normalmente dividida em cinco etapas: 

  • Check up financeiro para entender sua situação atual;
  • Definição de objetivos de curto, médio e longo prazo;
  • Desenvolvimento do plano financeiro estratégico;
  • Implementação do planejamento, ajustando sua rotina financeira;
  • Monitoramento e revisão. 

 

Aqui na Crescento nosso serviço também engloba:

  • Coleta de informações financeiras detalhadas;
  • Projeção de receitas, custos, investimentos, financiamentos e retorno financeiro ao longo do tempo;
  • Elaboração de uma planilha personalizada com cenários e metas;
  • Reunião de apresentação do projeto elaborado e outras estratégicas durante o projeto.

 

Se você deseja sair das dívidas, investir melhor e ter uma vida financeira mais organizada, está na hora de buscar um consultor financeiro confiável. 

 

Qual o valor de uma consultoria financeira pessoal?

Pode variar. Nós trabalhamos com uma consultoria personalizada, levamos em conta fatores que vão além dos números. Agende uma conversa, sem compromisso, com um de nossos especialistas e saiba tudo que esse serviço pode fazer para você.

 

Quais os benefícios de uma consultoria financeira pessoal?

São diversos os benefícios que podemos enxergar em curto e longo prazo na vida de quem passa pela consultoria financeira pessoal. Alguns deles são: 

 

  • Tranquilidade financeira: é possível ter mais segurança em relação ao dinheiro, evitando surpresas e lidando com mais tranquilidade em situações de emergências ou necessidades imprevistas;
  • Equilíbrio orçamentário: a partir do conhecimento do quanto ganha e o valor total gasto é possível se planejar financeiramente e viver com mais equilíbrio; 
  • Pensamento crítico e resolução de problemas: o planejamento e o orçamento permitem que você visualize os riscos e tome decisões mais assertivas e de maneira mais ágil;
  • Autonomia: você poderá avaliar suas finanças de forma mais analítica. Adquirindo essa consciência sobre limites, necessidades e desejos, você desenvolve uma relação mais saudável e autônoma com o seu dinheiro;
  • Planejamento e definição de metas: quando você sabe onde quer chegar, alcançar metas e objetivos se torna possível.

 

O que devo saber antes de contratar uma consultoria financeira?

Antes de contratar qualquer serviço, é imprescindível buscar informações a respeito do produto e do prestador, confira experiências anteriores, avalie metodologias e tire todas as suas dúvidas. O ideal é encontrar um consultor que entenda seus objetivos e valores. 

 

 

Quais cuidados devo ter ao contratar uma consultoria financeira pessoal?

Ao buscar pelo serviço de consultoria financeira é preciso ficar atento a alguns detalhes importantes, como o nível de comunicação entre você e o consultor. Isso será de extrema importância em casos de dúvidas no decorrer da consultoria e até mesmo mudanças de objetivos ou situações não planejadas. 

 

Certifique-se também que está 100% alinhado com a abordagem e as entregas do serviço contratado. Isso evita surpresas no meio do caminho para que você consiga ter um aproveitamento completo. 

 

Além disso, também é importante ler o contrato cuidadosamente, perguntar sobre a política de confidencialidade e se certificar que a consultoria financeira oferece um processo de revisão e ajustes contínuos. Afinal, suas circunstâncias e/ou seus objetivos podem mudar.

 

 

Planejamento financeiro pessoal

Um dos serviços que abarca a consultoria financeira pessoal é o chamado planejamento financeiro pessoal, uma ferramenta de organização pessoal que permite traduzir a realidade de uma pessoa em números.

 

Ele consiste em analisar a situação financeira atual, definir metas, desenvolver estratégias e planos de ação, implementar medidas para um monitoramento contínuo, desenhar estratégias para atingir objetivos pessoais, entre outras atividades.

 

Ou seja, o planejamento financeiro ajuda a conquistar o controle de sua vida financeira.

 

Orçamento pessoal e orçamento doméstico

Antes de pensar em um planejamento é imprescindível entender o seu orçamento pessoal e familiar. Dividimos esse conceito em dois:

 

  • Orçamento pessoal: plano financeiro que detalha suas receitas, despesas, dívidas e poupanças em um determinado período, geralmente mensal. 
  • Orçamento doméstico: é a extensão do orçamento pessoal, focando nas finanças de uma família e/ou do domicílio. Engloba todas as receitas e despesas do grupo familiar, incluindo também os gastos com moradia, alimentação, educação, saúde, transporte, etc.

 

O orçamento tem um papel importante para a consultoria financeira e, para muitos, ele é considerado a primeira etapa para esse trabalho. 

 

 

Gestão de investimentos

Na Crescento, além do Planejamento Financeiro, oferecemos a Gestão de Investimentos personalizada. Analisamos seu perfil de risco, avaliamos investimentos existentes e sugerimos a melhor estratégia para seu objetivo.

 

A partir daí, é possível criar uma carteira de investimentos que se adeque ao seu perfil. Além disso, acompanhamos e monitoramos os movimentos de mercado e o desempenho do seu portfólio, sugerindo possíveis alterações conforme as mudanças na vida de cada cliente e/ou variações no cenário econômico.

 

 

Liberdade financeira

Alcançar a liberdade financeira significa ter controle total sobre sua vida financeira, garantindo estabilidade e realização de sonhos. Com disciplina e planejamento, você pode conquistar essa segurança.

 

Quer dar o primeiro passo? Entre em contato conosco e veja como podemos ajudar!

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Planejamento sucessório: o que é, por que fazer e principais instrumentos

Planejamento sucessório: o que é, por que fazer e principais instrumentos

 

O planejamento sucessório é uma estratégia que tem o objetivo de garantir a proteção do patrimônio familiar, evitando conflitos e assegurando uma transição tranquila entre gerações.

 

Com o aumento da busca por soluções financeiras que promovam segurança e continuidade, muitas famílias no Brasil têm percebido o valor dessa prática.

 

Por isso, neste artigo, vamos explicar  tudo sobre esse assunto. Continue a leitura para conferir:

 

  • O que é o planejamento sucessório?
  • Benefícios do planejamento sucessório
  • Principais instrumentos de planejamento sucessório
  • Como combinar diferentes instrumentos para um planejamento mais completo
  • Como a Crescento pode ajudar no seu planejamento sucessório

 

O que é o planejamento sucessório?

O planejamento sucessório é o conjunto de estratégias e instrumentos legais utilizados para organizar a transferência de bens e direitos de uma pessoa para seus herdeiros ou sucessores.

 

Através do planejamento sucessório é possível preservar o patrimônio e realizar, posteriormente, uma distribuição justa, antecipando a vontade do titular e protegendo os interesses da família.

 

No contexto brasileiro, a ausência de planejamento pode resultar em longos processos de inventário, custos elevados e até mesmo disputas judiciais entre herdeiros. Por isso, é cada vez mais importante que as famílias considerem essa abordagem como parte de sua estratégia financeira e patrimonial.

 

Além disso, o planejamento sucessório não se limita à divisão de bens. Ele pode incluir a definição de estratégias para a continuidade de empresas familiares e a proteção de ativos contra riscos externos, garantindo que a sucessão ocorra de maneira eficiente e harmoniosa entre as partes envolvidas.

 

– Leia também: Wealth management: o que é e como funciona a gestão de riquezas

 

Benefícios do planejamento sucessório

O planejamento sucessório oferece uma série de vantagens que vão além da simples organização patrimonial. Entre os principais benefícios estão:

 

  • Eliminação de conflitos familiares: Quando a divisão de bens é definida previamente, pode reduzir significativamente a possibilidade de desentendimentos entre os herdeiros. Isso é especialmente relevante em famílias com estruturas complexas ou com múltiplos interessados;
  • Redução de custos: Um planejamento sucessório bem alinhado ao financeiro permite uma transferência de patrimônio mais eficiente, otimizando a carga tributária e evitando custos elevados que poderiam comprometer os bens a serem transmitidos. Estratégias como alocação de recursos em ativos financeiros mais eficientes ou a diversificação de investimentos podem ser usadas para minimizar os gastos associados ao processo;
  • Preservação do patrimônio: Incorporar o planejamento sucessório ao planejamento financeiro pessoal e familiar é essencial para proteger o patrimônio contra riscos como descapitalização ou má alocação de recursos. Com estratégias bem definidas, é possível assegurar que os bens sejam transmitidos de forma otimizada, garantindo a sua valorização e continuidade ao longo das gerações;
  • Continuidade da gestão familiar: Para famílias que possuem empresas, o planejamento sucessório – em conjunto com o planejamento financeiro – é essencial para garantir a continuidade dos negócios e a manutenção da governança corporativa. Isso garante a sustentabilidade das operações e evita impactos negativos na liquidez ou no fluxo de caixa durante a transição.

 

Principais instrumentos de planejamento sucessório

O planejamento sucessório pode ser implementado por meio de diferentes ferramentas legais, cada uma com características específicas.

 

Entender as particularidades de cada instrumento é essencial para selecionar aqueles que melhor atendam às necessidades e objetivos da família.

 

Antes de listarmos os principais instrumentos de planejamento sucessório, é preciso lembrar que todos eles podem ter pontos positivos e negativos, além de algumas limitações.

 

Dessa forma, é importante contar com o auxílio de algum profissional apoiando a escolha por determinada forma.

 

1. Previdência privada

A previdência privada desempenha um papel importante no planejamento sucessório, especialmente nos casos em que o titular deseja garantir a segurança financeira dos beneficiários. Entre os aspectos relevantes estão:

 

  • Designação de beneficiários: A previdência permite a designação direta de beneficiários, facilitando a transferência de recursos sem a necessidade de inventário. Essa escolha pode ser alterada conforme mudanças na família;
  • Liquidez imediata: Os recursos são transferidos diretamente aos beneficiários, sem passar pelo processo de inventário,  garantindo acesso rápido ao patrimônio;
  • Flexibilidade tributária: Modalidades como VGBL e PGBL oferecem diferentes vantagens fiscais, permitindo adequação às necessidades do titular.

 

2. Investimentos em offshores

Offshores são ferramentas para diversificação patrimonial e podem ter um papel relevante no planejamento sucessório. Por meio da constituição de empresas ou contas em outros países, é possível alocar recursos em mercados mais estáveis ou com estruturas fiscais mais favoráveis. Essa estratégia pode trazer vantagens como:

 

  • Proteção patrimonial: Ao investir em ativos localizados no exterior, é possível diluir riscos associados a oscilações econômicas ou políticas do país de origem;
  • Eficiência tributária: Dependendo da jurisdição escolhida, os custos relacionados à sucessão, como impostos sobre herança ou transferências, podem ser reduzidos.

 

É importante ressaltar que o uso de offshores deve ser sempre realizado de forma transparente e alinhado às regulamentações locais e internacionais, com o apoio de especialistas financeiros.

 

3. Doação

A doação é uma forma de antecipar a transmissão de bens em vida. Ela pode ser feita de maneira pura (sem encargos), remunerada (em troca de serviços ou valores) ou modal (com condições impostas). Entre os principais aspectos da doação estão:

 

  • A possibilidade de reduzir custos com impostos, já que as alíquotas de ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação) são, em geral, inferiores às de outros tributos sucessórios;
  • A flexibilidade para definir como e quando os bens serão transferidos, permitindo maior controle por parte do doador;
  • A necessidade de observar as regras da legítima, garantindo que os direitos dos herdeiros necessários sejam respeitados.

 

4. Holding familiar

A criação de uma holding familiar é uma estratégia avançada para a gestão e proteção de bens e empresas. Trata-se de uma sociedade criada com o objetivo de centralizar o patrimônio da família, facilitando sua administração e sucessão. Algumas das vantagens incluem:

 

  • Proteção patrimonial: A holding pode blindar os bens da família contra riscos, como ações judiciais ou credores;
  • Planejamento tributário: Permite a redução da carga tributária na transmissão de bens e na gestão do patrimônio;
  • Governança: Facilita a organização e a continuidade da gestão empresarial, garantindo que as decisões sejam tomadas de forma estruturada.

 

Embora a criação de uma holding envolva custos e certa complexidade, ela pode ser extremamente vantajosa para famílias com patrimônio expressivo ou empresas em operação.

 

5. Seguro de vida

O seguro de vida é uma ferramenta complementar no planejamento sucessório. Ele permite que os beneficiários recebam recursos financeiros de forma ágil, sem necessidade de inventário. Entre as vantagens estão:

 

  • Isenção tributária: Os valores recebidos pelo seguro de vida não estão sujeitos ao ITCMD, tornando-o uma opção atraente para a transferência de recursos;
  • Liquidez imediata: Os recursos podem ser usados para custear despesas imediatas, como impostos ou dívidas;
  • Flexibilidade: O titular pode definir livremente os beneficiários, independentemente dos herdeiros legais.

 

6. Testamento

O testamento é um documento legal no qual o titular expressa sua vontade sobre a divisão de seus bens após sua morte. Existem diferentes tipos de testamento:

 

  • Testamento público: Feito em cartório e registrado por um tabelião, garante maior segurança jurídica;
  • Testamento cerrado: Elaborado pelo titular e mantido em sigilo, sendo aberto apenas após sua morte;
  • Testamento particular: Escrito de próprio punho pelo titular, exige a presença de testemunhas para ser validado.

 

Apesar de ser uma ferramenta simples, o testamento possui limitações, como a obrigatoriedade de respeitar a legítima dos herdeiros necessários. Além disso, sua contestação pode gerar disputas judiciais, caso não seja elaborado de forma adequada.

 

Como combinar diferentes instrumentos para um planejamento mais completo?

Combinar instrumentos de planejamento sucessório é uma abordagem inteligente para maximizar os benefícios e atender às necessidades específicas de cada família, além de oferecer uma proteção robusta e uma transição patrimonial eficiente.

 

Por exemplo, um testamento pode ser utilizado para estabelecer regras claras sobre a divisão de bens imóveis, enquanto a doação em vida pode ser empregada para antecipar a transferência de certos ativos, aproveitando benefícios fiscais. Paralelamente, a criação de uma holding familiar pode assegurar a continuidade e a governança de empresas, centralizando a gestão patrimonial em uma única entidade jurídica.

 

O seguro de vida e a previdência privada são excelentes complementos para oferecer liquidez imediata aos herdeiros, garantindo que eles tenham recursos disponíveis para cobrir despesas iniciais, como impostos e custos administrativos. A previdência, em especial, pode ser usada para construir um fundo de reserva que assegure a sustentabilidade financeira dos beneficiários. Além disso, ela pode ser uma ótima opção de investimento, pois permite a acumulação de recursos ao longo do tempo com a possibilidade de escolher entre diferentes modalidades de planos, como o PGBL e o VGBL, que oferecem vantagens fiscais.

 

Outro ponto importante é considerar o impacto tributário de cada instrumento. A combinação de estratégias, como a utilização de doações e a criação de uma holding, em alguns casos, pode minimizar a carga tributária incidente sobre a sucessão, preservando uma maior parcela do patrimônio para os herdeiros.

 

Além disso, é fundamental revisar regularmente o planejamento para garantir que ele permaneça alinhado às mudanças na legislação e às circunstâncias familiares. Alterações no estado civil, no número de herdeiros ou no valor do patrimônio podem demandar ajustes nas estratégias adotadas.

 

– Leia também: Orçamento pessoal: o que é, importância, quando e como fazer

 

Como a Crescento pode ajudar no seu planejamento sucessório

Contar com o apoio de uma empresa de consultoria financeira é essencial para personalizar o planejamento sucessório.

 

Dessa forma, é possível identificar as melhores combinações de instrumentos, garantindo que as decisões tomadas atendam aos objetivos do titular e proporcionem tranquilidade para todos os envolvidos.

 

In Crescento, entendemos que cada família é única e que um planejamento sucessório eficaz deve refletir essa singularidade.

 

Nosso trabalho de consultoria financeira pessoal sucessória começa com um estudo detalhado da sua realidade patrimonial, com foco nos ativos imobilizados e financeiros, considerando todos os aspectos que podem impactar a sucessão.

 

Organizamos os números e trazemos clareza para identificar as melhores estratégias em cada caso e buscamos as combinações que garantam a proteção do seu patrimônio e a tranquilidade da sua família.

 

Nosso objetivo é que você entenda cada decisão tomada e participe ativamente do processo, para que os resultados sejam os melhores possíveis para você e seus herdeiros.

 

Se você busca segurança, eficiência e um atendimento humanizado no seu planejamento sucessório, estamos prontos para ajudar. Entre em contato conosco e descubra como podemos fazer a diferença na proteção do seu patrimônio e no futuro da sua família.

 

– Leia também: Consultor de investimentos: o que faz e como contratar o profissional ideal

 

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