Wealth management: o que é e como funciona a gestão de riquezas

Wealth management: o que é e como funciona a gestão patrimonial

 

O wealth management é um serviço de consultoria financeira pessoal especializado na manutenção, administração e valorização de grandes patrimônios.

 

Traduzido como “gestão de riquezas” ou “gestão de fortunas”, o termo já diz muito sobre sua função: cuidar estrategicamente das finanças de pessoas que possuem um patrimônio significativo, para que ele continue crescendo de forma responsável e sustentável.

 

Com a complexidade do mercado financeiro e a diversidade de opções disponíveis, ter uma consultoria especializada pode te ajudar a atingir suas necessidades e objetivos de forma mais eficaz.

 

Neste artigo, vamos te mostrar tudo sobre esse tipo de consultoria. Continue lendo e confira:

 

  • O que é wealth management?
  • Como funciona o wealth management na prática?
  • Quais as vantagens do wealth management?
  • Como saber se devo contratar o wealth management?
  • Conheça a Crescento 

 

O que é wealth management?

Em essência, o wealth management é uma consultoria financeira personalizada que atende indivíduos e famílias com um patrimônio médio/alto. O serviço é estruturado para oferecer uma abordagem ampla, que vai além dos investimentos e abrange áreas como planejamento fiscal, sucessório, aposentadoria e até mesmo consultoria imobiliária.

 

Um ponto que diferencia o wealth management de outros serviços financeiros é o foco em soluções de longo prazo. Os consultores não se limitam a oferecer recomendações de investimentos. Eles trabalham com uma visão completa da vida financeira do cliente, integrando diferentes áreas para garantir que o patrimônio seja bem gerido e protegido contra os riscos.

 

Esse serviço é especialmente indicado para profissionais, empreendedores, herdeiros ou famílias com patrimônio superior a 1.5 milhão de reais. No entanto, pessoas com patrimônio a partir de 500 mil reais também podem se beneficiar do wealth management, aproveitando suas vantagens para planejar o crescimento de sua riqueza com responsabilidade.

 

Como funciona o wealth management na prática?

O processo de wealth management é extremamente personalizado. Ele começa com uma avaliação detalhada do patrimônio do cliente, suas metas financeiras e perfil de risco.

 

A partir desse diagnóstico, é traçada uma estratégia sob medida, que integra as diversas áreas das finanças pessoais, como investimentos, planejamento tributário e gestão de riscos.

 

Por exemplo, o consultor pode recomendar a diversificação internacional do portfólio, ajudando a mitigar riscos associados à exposição em um único mercado. Da mesma forma, estratégias como proteção cambial e hedge podem ser usadas para garantir que o patrimônio esteja protegido contra oscilações econômicas e políticas.

 

O acompanhamento contínuo é uma parte essencial do wealth management. Isso significa que o consultor está sempre atento a novas oportunidades e possíveis ajustes nas estratégias para manter o patrimônio alinhado às metas do cliente.

 

São múltiplas as possibilidades de um serviço de wealth management, já que as ações dependem dos objetivos individuais de cada cliente. No entanto, dentre as mais comuns, estão:

 

  • Consultoria financeira: para orientação especializada sobre investimentos e estratégias financeiras adequadas ao perfil do cliente;
  • Planejamento de aposentadoria: criação de estratégias para garantir uma aposentadoria tranquila e sem riscos financeiros;
  • Consultoria imobiliária: o foco dessas operações está na avaliação sobre como a contratação de financiamentos pode impactar o fluxo de caixa e o custo total de aquisição ao longo do tempo;
  • Gestão de risco e seguros: desenvolvimento de estratégias personalizadas para proteger tanto o patrimônio quanto a família, por meio de soluções adequadas de seguros, como vida, invalidez e saúde, prevenindo impactos financeiros causados por eventos inesperados;
  • Planejamento sucessório: criação de um plano eficiente para a transferência de patrimônio entre gerações, garantindo que o processo ocorra de forma estruturada e com o menor impacto tributário possível.

 

Quais as vantagens do wealth management?

Contratar um serviço de wealth management traz uma série de vantagens que vão além do simples gerenciamento de investimentos. Entre as principais estão:

 

1. Personalização total

Cada cliente tem uma estratégia financeira única, adaptada às suas necessidades e objetivos. Isso permite que todas as decisões sejam tomadas com base em uma compreensão profunda de sua situação financeira e expectativas.

 

– Leia também: Planejamento financeiro pessoal: o que é, benefícios e quando fazer

 

2. Planejamento fiscal eficiente

Uma parte essencial do wealth management é o planejamento tributário, que ajuda a reduzir a carga fiscal sobre os rendimentos e o patrimônio. A otimização das obrigações fiscais garante que o cliente mantenha mais de sua riqueza ao longo do tempo.

 

3. Proteção patrimonial

Estratégias como hedge e proteção cambial garantem que o patrimônio esteja seguro contra flutuações de mercado e crises econômicas. Essa proteção é fundamental para quem deseja preservar sua riqueza ao longo dos anos.

 

– Leia também: Sobre acompanhamento do mercado financeiro: entenda o que realmente importa

 

4. Planejamento sucessório

O wealth management também cuida da estruturação do patrimônio para futuras gerações. Isso inclui o planejamento sucessório, garantindo que a transmissão de bens ocorra de forma organizada e com o menor impacto fiscal possível.

 

5. Gestão de riscos

Diversificar o portfólio e utilizar estratégias avançadas de mitigação de riscos são práticas comuns no wealth management, que visam proteger o cliente de perdas bruscas em cenários adversos.

 

6. Acompanhamento constante

O consultor de wealth management monitora continuamente as finanças do cliente, ajustando as estratégias conforme mudanças no mercado ou nas necessidades pessoais. Isso garante que as finanças estejam sempre atualizadas e otimizadas.

 

7. Tranquilidade e mais tempo para você

Com o acompanhamento próximo de um especialista, você pode se concentrar em outros aspectos de sua vida, enquanto sabe que seu patrimônio está sendo gerido com cuidado e responsabilidade.

 

Como saber se devo contratar o wealth management?

Se você possui um patrimônio considerável, geralmente acima de 1.5 milhão de reais, e deseja uma abordagem mais completa e estruturada para gerenciá-lo, o wealth management pode ser a solução ideal. No entanto, quem possui acima de 500 mil reais também pode se beneficiar desse serviço para maximizar o crescimento do patrimônio com responsabilidade.

 

O serviço é indicado para quem quer mais do que orientações em investimentos, para quem busca um planejamento de longo prazo, com foco na preservação, crescimento e sucessão de patrimônio.

 

Outro fator que indica a necessidade de um wealth management é a complexidade das suas finanças. Quanto mais ativos e investimentos você tiver, maior será a necessidade de um serviço especializado que integre todas essas áreas em um único planejamento estratégico e personalizado.

 

– Leia também: Consultor de investimentos: a chave para proteger e potencializar seu patrimônio

 

Conheça a Crescento 

In Crescento, acreditamos que a gestão patrimonial vai além de números. Temos foco em ajudar nossos clientes a alcançarem seus objetivos financeiros de forma responsável e sustentável. Nossa missão é fazer com que você entenda o mercado financeiro e possa tomar decisões informadas e conscientes, apoiadas por nossos consultores.

 

Com uma abordagem personalizada, oferecemos soluções de wealth management para o crescimento do patrimônio, mas que também garantem sua proteção e tranquilidade a longo prazo.

 

Se você está buscando uma empresa de consultoria financeira completa, que valoriza a educação e a clareza nas decisões, entre em contato conosco. Nossa equipe está pronta para ajudá-lo a alcançar seus objetivos com segurança e eficiência.

 

Descubra como a Crescento pode transformar sua vida financeira.

 

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Como manter o seu padrão de vida na aposentadoria sem correr riscos desnecessários 

A aposentadoria é um período aguardado por muitos como a recompensa pelos dedicados anos de trabalho e esforço. No entanto, manter o seu padrão de vida na aposentadoria sem correr riscos excessivos envolve uma série de decisões anteriores que podem carregar certa complexidade.  

 

Há quem subestime a importância do planejamento a longo prazo, acreditando que, por ter atingido uma certa estabilidade financeira durante a carreira, a aposentadoria tranquila e confortável está plenamente garantida. 

 

Mas sabemos que essa ideia pode ser perigosa e que existem maneiras de se preparar e construir o futuro desejado, e para isso destacamos a importância de um planejamento estratégico que leve em consideração todas as nuances da sua vida. 

 

Você está preparado para viver mais do que imagina? A longevidade como fator de risco

Com os avanços na medicina e na qualidade de vida, a expectativa de vida está aumentando significativamente. Enquanto viver mais pode parecer uma bênção, do ponto de vista financeiro, isso representa um novo risco. Muitos subestimam a quantidade de tempo que passarão aposentados e, portanto, não se planejam adequadamente para sustentar um padrão de vida por tempo suficiente. 

 

Como mostra a tabela do IBGE, a expectativa de vida tem aumentado a cada ano. A expectativa média de vida entre brasileiros e brasileiras saltou de 45,5 anos em 1940 para 75,5 anos em 2022 (como observamos no gráfico abaixo).  

 

 

Ainda não é possível prever os avanços da medicina nos próximos anos, mas a tendência é que a expectativa de vida siga em uma crescente nos próximos anos. 

 

Imagine que você irá se aposentar aos 65 anos e viver até os 90 ou mais. Esse intervalo de 25 a 30 anos requer uma renda que seja suficiente para cobrir todas as suas despesas – sem considerar imprevistos – e sabemos que, muitas vezes, a previdência pública não é suficiente e nem confiável para cobrir todos esses custos necessários e importantes para uma boa qualidade de vida.  

 

Vale ressaltar que a previdência pública além de ter um limite do recebimento, deve continuar a sofrer revisões em função do aumento da expectativa de vida e da inversão da pirâmide etária, que ocorre quando a população idosa é maior do que a população jovem.  

 

No Brasil esse fenômeno tem ocorrido devido à elevadíssima taxa de natalidade dos anos 1946 a 1964, geração conhecida como “baby boomers”, quando comparada a taxa de natalidade das últimas décadas, que caiu drasticamente. 

 

Com isso temos cada vez menos pessoas jovens contribuindo para a previdência que utiliza os recursos para garantir renda a um número cada vez maior de aposentados. 

 

 

Como se preparar para uma vida mais longa?

 

Com esse cenário, a aposentadoria, apesar de muito desejada, traz diversos desafios psicológicos e de adaptação, por isso buscamos formas seguras e personalizadas para que a insegurança em relação à garantia de um futuro financeiro tranquilo não seja um problema. 

 

Entendemos que a longevidade deve ser celebrada e bem vivida. De forma alguma, deve significar um momento de preocupação. A aposentadoria é uma fase muito aguardada e que traz consigo mudanças que podem ser gatilhos para ansiedade. Por isso, acreditamos que o fator financeiro não deve ser mais um. 

 

Entendemos com muita clareza como é essencial se preparar para uma vida mais longa, considerando que, com o passar dos anos, podem surgir despesas adicionais, como custos de saúde. À medida que envelhecemos, esses cuidados se tornam mais caros e frequentes. Planos de saúde, tratamentos médicos e medicamentos geralmente aumentam acima da inflação.  Quando não levados em consideração nas projeções e no seu planejamento, podem ser um risco para seu patrimônio. Veremos a seguir em detalhes como isso ocorre e como se prevenir. 

 

No planejamento pessoal da Crescento, utilizamos duas práticas para evitar cair nessas armadilhas:

  1. Projetar as despesas ao longo dos anos de forma que variem para cada momento da vida, levando em conta os fatores como criação e educação dos filhos, aquisição de um imóvel, viagens, períodos sabáticos, aumento nos gastos com atividades físicas, tratamentos médicos para manter a qualidade de vida, medicamentos na terceira idade etc.
  2. Planejar os gastos com saúde, que crescem expressivamente ao longo dos anos é um dos pontos mais relevantes para se preparar de forma adequada. Além do aumento da necessidade dos cuidados pessoais com o avanço da idade, os valores cobrados pelos planos de saúde se elevam exponencialmente de acordo com cada faixa-etária. 

 

Ao avaliarmos o exemplo abaixo de uma das maiores instituições de saúde do país, é possível visualizar nitidamente essas correções de preço. Ao analisarmos as duas últimas colunas, que contemplam planos mais completos, vemos um aumento de 848 reais e 1.174 reais respectivamente apenas pela transição da faixa de 58 para 59 anos ou mais.  

 

Podemos perceber ainda que esse não é um fator exclusivo dos planos mais caros. Na verdade, em todos os níveis as correções percentuais são muito relevantes. 

 

 

Nota: Há ainda um outro fator negativo. A tabela dos planos passa por correções frequentes, que segundo nossos estudos são 2% a 3% acima da inflação de outros produtos (medida pelo IPCA). 

 

Enxergar a longevidade como parte do seu planejamento financeiro é essencial para garantir uma aposentadoria tranquila e bem vivida. Viver mais deve ser motivo de entusiasmo, não de preocupação. Com um bom plano, é possível enfrentar os desafios que surgem ao longo dos anos. Isso, especialmente, com o aumento dos gastos com saúde e o impacto da inflação. 

 

O futuro pode ser incerto, mas uma coisa é certa: preparar-se com antecedência permite que você curta essa fase com a segurança e a tranquilidade que merece. Afinal, mais do que uma meta, a aposentadoria é um novo começo.

 

– Leia também: Wealth management: o que é e como funciona a gestão de riquezas

 

Planejamento financeiro pessoal: o que é, benefícios e quando fazer

 

Planejamento financeiro pessoal: o que é, benefícios e quando fazer

 

Antes de começar essa leitura sobre planejamento financeiro pessoal, faça a seguinte pergunta para si: você possui uma visão precisa sobre sua situação financeira? Vale lembrar que isso não é apenas sobre saber quanto gasta e quanto ganha, mas sim o quão perto ou longe você está do seu futuro desejado.

 

Continue lendo e confira:

 

  • O que é planejamento financeiro pessoal? 
  • Quais são as etapas de um planejamento financeiro pessoal?
  • Quais os benefícios desse planejamento? 
  • Como saber se eu preciso de um planejamento pessoal financeiro?
  • Como fazer um bom planejamento financeiro pessoal?
  • A gestão dos investimentos na perspectiva do planejamento
  • Quanto custa um planejamento financeiro?
  • Planejamento financeiro familiar

 

O que é planejamento financeiro pessoal?

Processo estabelecido para gerenciar de maneira estratégica o dinheiro. Através dele é possível definir metas alcançáveis, traçar estratégias que façam sentido para a rotina e acompanhar os resultados. O planejamento financeiro é uma ferramenta de organização pessoal indispensável, que permite mostrar a realidade financeira de uma pessoa em números.

 

Sendo assim, com ele você possui uma visão clara sobre sua real situação financeira, facilitando a tomada de decisão e realização de futuros projetos.

 

Quais são as etapas de um planejamento financeiro pessoal?

Para assegurar que um bom planejamento financeiro pessoal seja feito, algumas etapas precisam ser seguidas. Listamos aqui alguns passos indispensáveis:

 

  • Coleta de informações financeiras do cliente para a construção de um orçamento financeiro de sua vida atual;
  • Definição de objetivos de curto, médio e longo prazo;
  • Projeção de receita, custos, investimentos, financiamentos e etc.
  • Elaboração de uma planilha com o resultado das projeções e dos cenários;
  • Definição de metas para o objetivo desejado;
  • Acompanhamento do planejamento.

 

Porém, vale ressaltar a importância desse planejamento ser personalizado, só assim saberemos se as metas são realmente alcançáveis e se encaixam na sua realidade.

 

Quais os benefícios desse planejamento?

São inúmeros os benefícios de um planejamento financeiro pessoal bem feito. Além de um controle financeiro e contas em dia, você e sua família terão uma maior tranquilidade e segurança em diversos aspectos da vida.

 

  • Reduz o estresse relacionado às preocupações financeiras, garantindo melhorias na sua saúde física, emocional e no convívio familiar;
  • Cultiva uma relação mais saudável com o dinheiro, diminuindo o endividamento e incentivando a educação financeira dentro do lar;
  • Traz mais segurança e estabilidade, você se prepara para imprevistos como problemas, por exemplo, de saúde e altos e baixos da economia. Sempre importante termos em mente que a economia é feita de ciclos, os de baixa e os de alta;
  • Planejar é pensar no futuro, isso ajuda, por exemplo, na garantir uma aposentadoria mais tranquila e confortável, com recursos suficientes para manter o padrão de vida desejado;
  • Ajuda a otimizar a situação fiscal, resultando em economias com impostos bem projetados

 

Como saber se eu preciso de um planejamento pessoal financeiro?

Lembra da pergunta feita no início dessa leitura? Pois bem, sua resposta pode indicar a necessidade dessa ferramenta tão importante e relevante em qualquer momento da vida. No entanto, existem outros sinais que merecem sua atenção:

 

  • Possui dificuldade em poupar dinheiro;
  • Não consegue atingir suas metas financeiras;
  • Se sente estressado ou ansioso quando pensa em sua situação financeira ;
  • Não possui confiança nas decisões ligadas ao dinheiro;
  • Deseja ter mais clareza sobre seus ganhos, gastos e onde pode economizar;
  • Precisa de mais segurança e controle sobre suas finanças;
  • Gasta mais do que ganha;
  • Não sabe para onde está indo seu dinheiro e não possui orçamento mensal;

 

Mas, o planejamento também pode funcionar muito como um direcionador para quem já consegue ter uma organização mínima e até para quem investe, e aí os sinais de atenção são diferentes:

 

  • Falta de diversificação nos investimentos;
  • Investimentos sem objetivos claros;
  • Não faz revisão periódica dos investimentos;
  • Ausência de planejamento financeiro de longo prazo;
  • Estilo de vida caro sem avaliação de impacto futuro;
  • Ausência de fundo de emergência acessível.

 

Como fazer um bom planejamento financeiro pessoal?

Antes de tudo, um bom planejamento financeiro pessoal é aquele que engloba os mais variados aspectos da sua vida. Como assim, não estamos falando de finanças aqui? Sim, estamos, mas existem fatores que afetam indiretamente o seu bolso, como o desejo de ter um filho, ou de mudar de trabalho. São fatores que irão impactar seu futuro financeiro e precisam ser considerados ao montar o seu planejamento de médio/longo prazo.

 

Para realizar um planejamento financeiro é primordial que sigamos, pelo menos, esses 4 passos:

 

  • Conheça sua situação financeira atual: quantos ganha, quais são as contas fixas, as variáveis;
  • Defina seus objetivos financeiros: qual valor necessário para atingir e quanto tempo terá disponível para tal;
  • Crie um orçamento mensal: sabendo dos seus gastos e entendendo o quanto precisa para realizar a meta estabelecida, crie um teto de gasto para cada categoria da sua vida (lazer, gastos com lar, educação, mobilidade…)
  • Monitore e ajuste seu plano: imprevistos acontecem, valores mudam e as necessidades se alteram com o passar do tempo, então é de extrema importância revisitar o planejamento, fazer as correções de rota necessárias de tempos em tempos.

 

Ao colocar em prática esses passos e segui-los com disciplina, você verá mudanças na sua vida financeira e desenvolverá uma relação muito mais sustentável com seu dinheiro. Lembrando que, a mudança real só irá acontecer se o planejamento se encaixar na sua realidade.

 

A gestão dos investimentos na perspectiva do planejamento

A gestão dos investimentos, quando feita com um bom planejamento, é crucial para garantir segurança financeira no futuro. Isso significa alocar recursos de forma estratégica, definir objetivos claros e prazos, além de entender seu perfil de risco.

 

Com um planejamento bem feito, é possível diversificar seus investimentos, reduzir riscos e aumentar os retornos. Fazer revisões periódicas ajuda a ajustar sua carteira conforme as mudanças no mercado e em suas metas pessoais. Sem um planejamento adequado, as decisões financeiras podem ser impulsivas e desorganizadas, prejudicando a estabilidade e o crescimento do seu patrimônio. Por isso, combinar a gestão de investimentos com um bom planejamento financeiro é essencial para alcançar suas metas e manter a saúde financeira.

 

Quanto custa um planejamento financeiro?

Aqui na empresa de consultoria financeira Crescento trabalhamos com planejamentos financeiros pessoais personalizados, o que faz com que o valor do serviço sofra alterações mediante a realidade de cada um.

 

Quer fazer um orçamento? Conheça nosso serviço de consultoria financeira pessoal.

 

Planejamento financeiro familiar

O planejamento financeiro familiar é fundamental para garantir a estabilidade e o bem-estar de todos os membros da casa. Ele envolve a elaboração de um orçamento que contemple todas as receitas do lar, bem como as despesas: alimentação, saúde, lazer e educação de todos os membros da família.

 

Além da definição de metas financeiras a curto, médio e longo prazo. Essa prática permite que a família possa controlar melhor os gastos, poupar para emergências e realizar sonhos, como a compra da casa própria ou a realização de uma viagem.

 

É essencial o diálogo aberto entre os membros da família. É para que todos estejam alinhados e comprometidos com os objetivos financeiros estabelecidos, promovendo assim, um ambiente de cooperação e responsabilidade compartilhada.

 

Quer saber mais sobre o planejamento financeiro familiar? Fale com um especialista.

 

– Leia também: Consultor de investimentos: o que faz e como contratar o profissional ideal

 

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Declaração do Imposto de Renda – reduza até 12% da base de cálculo

Chegou o momento de fazer a dandclaração anual do Imposto de Renda e, com ela, chegam também as dúvidas: Eu preciso declarar? Como declarar? Como ficam os meus investimentos? E se eu for autônomo? Tenho algum valor a restituir? E a mais importante: andxiste alguma maneira legal para pagar menos imposto? A resposta é sim. Você consegue reduzir até 12% da sua base de cálculo. Continue lendo e saiba como.
 
ATENÇÃO! Em 2023, o prazo final para o envio da declaração é dia 31 de maio. A data para recebimento da restituição será de 31 de maio a 29 de setembro.

Imagem decorativa - Imposto de renda
Declaração do Imposto de Renda – Crescento

O que é Declaração do Imposto de Renda? 

O Imposto de Renda é um tributo anual obrigatório que pagamos sobre os rendimentos tributáveis que tivemos ao longo do ano que passou. A declaração do IR é o momento em que precisamos informar para o governo todo o dinheiro que entrou na nossa conta no último ano e se pagamos, ou não, imposto sobre ele. Esse imposto é utilizado para financiar serviços públicos de infraestrutura, saúde, transporte, educação and também programas sociais.  

O que ele tem a ver com minha saúde financeira?

Falar de declaração de IR pode causar arrepios em algumas pessoas já que é um assunto pouco discutido, se compararmos a outros assuntos do mesmo grau de impacto na vida do indivíduo. Claro, falar de IR pode ter certo grau de complexidade, em razão de não construirmos diálogo sobre isso, uma consequência direta do tabu que é falar sobre dinheiro.

Pense comigo: durante a nossa rotina, se nos transportamos, comemos, consumimos, vivemos, estamos pagando impostos a todo momento. O fato de ignorarmos o caminho que o nosso dinheiro trilha, muitas vezes, nos leva a pagar mais do que deveríamos. E o que é ainda pior, nos leva ao limbo no qual não fazemos ideia se pagamos demais, de menos, bem ou mal, pois não existe controle, referência, não há um plano e nem acompanhamento. 
 
A falta que um planejamento faz! Se sai do nosso bolso, causa impacto na nossa saúde financeira, logo, o assunto é importante para você. Sabemos que existem diferentes fontes de renda e cada fonte de renda se relaciona de uma forma com a Receita Federal, nos apresentando um cenário diferente:  
 
Tem fontes de renda em que o IR é descontado na fonte. Por exemplo, quem trabalha sob o regime de CLT, o desconto é feito na própria folha de pagamento. 
• Há fontes que são isentas de pagar imposto (não tributáveis). É o caso de bolsas de estudo, lucros e dividendos de empresas, doações, heranças, entre outras. 
Algumas fontes fazem um desconto prévio e ajustam a cobrança na hora da declaração: um exemplo é o resgate feito na modalidade de previdência privada progressiva. 
• Outras cobram o valor total no momento do resgate do dinheiro, como é o caso de alguns investimentos: previdências regressivas e fundo de investimento em ações.
 
Na maioria das fontes, pagamos ao longo do ano e na hora de declarar o governo junta todos os valores e avalia se você pagou mais, menos ou o valor correto de acordo com o que está na legislação. Se pagou a mais, é restituído (o governo te devolve o extra). Se pagou a menos, é hora de acertar as contas pagando a diferença. 

Quem precisa declarar? 

O IRPF é obrigatório se:
• Você recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 no ano anterior.
• Você teve receita bruta superior a R$ 142.798,50 em atividades rurais ou tinha a posse ou propriedade de bens ou direitos com valor superior a R$ 300.000. 

Importante saber: apesar de não ser obrigatório para todos, mesmo quem não atingiu o limite mínimo anual pode declarar, pois isso pode trazer vantagens como restituições ou empréstimos bancários com taxas de juros mais baixas. 

O cálculo do Imposto de Renda é feito com base em uma tabela progressiva de alíquotas (porcentagem descontada), que vai de 0% a 27,5%, de acordo com a faixa de renda. Além disso, algumas deduções (que é possível abater) são permitidas, como gastos com saúde, educação e pensão alimentícia.

Base de cálculo do Imposto de Renda
Base de cálculo do Imposto de Renda 2023

O que pode ser deduzido? 

Dedução de imposto de renda nada mais é que o que pode ser descontado da base de cálculo do IR. Existem duas maneiras de dedução: gastos dedutíveis e dedução do imposto a pagar.

Gastos dedutíveis: a receita reduz da base de cálculo do imposto, ou seja, o que você declarar aqui é reduzido do montante onde será aplicada a alíquota. São gastos com saúde, educação, dependentes, previdência privada (confirmar se é PGBL na completa) e contribuição do INSS.

Dedução do imposto a pagar: reduz direto do valor do imposto a ser pago. Acontece em alguns casos específicos de doações e sublocações.

Completa x Simplificada

Uma grande dúvida de quem vai declarar seu imposto de renda é: qual das duas escolher? É preciso entender como funciona cada uma.

Simplificada

Como o próprio nome já diz, a simplificada é um modelo mais simples de declaração. Uma das principais características é que nela, a receita aplica um desconto padrão de 20% na renda tributável. O governo deduz que, no ano-calendário, você gastou 20% com saúde, educação, transporte público, etc. É mais vantajosa para quem não teve muitas despesas dedutíveis o que aumenta a sua possibilidade de restituição (devolução do que você pagou de imposto extra).

Completa

Na declaração completa, é possível incluir todas as despesas dedutíveis, como saúde, educação e pensão alimentícia, reduzindo a base de cálculo do imposto (porcentagem de imposto que será aplicada). Na modalidade de declaração completa é necessário apresentar a comprovação fiscal de todos os gastos e guardá-las por ao menos cinco anos. Além disso, o investimento em previdência privada PGBL também pode ser deduzido da base de cálculo do IR. 

Qual escolher?

Em alguns casos, a declaração completa pode ser mais vantajosa, principalmente para quem tem muitas despesas dedutíveis ou tem dependentes para declarar. Em outros casos, a declaração simplificada pode ser mais adequada, especialmente para quem tem poucas despesas e não costuma guardar o comprovante fiscal dos gastos dedutíveis. 

Antes de escolher entre a declaração completa ou simplificada, é importante fazer os cálculos e avaliar qual opção é melhor para cada caso. É possível simular a declaração nos programas da Receita Federal para ver qual opção é mais vantajosa para você, pagando menos impostos ou aumentando a restituição a receber.

E como funciona para quem é autônomo?

As regras de obrigatoriedade são as mesmas mas, aqui vai um alerta: a declaração de imposto de renda pode ser um pouco mais complexa para profissionais autônomos, já que estes não têm o imposto descontado na fonte – como é o caso de trabalhadores inscritos na modalidade CLT. Além disso, profissionais liberais e autônomos, que trabalham como pessoa física, prestando serviço para outras pessoas físicas com emissão de recibos em seu CPF, estão obrigadas a preencher mensalmente o carnê leão. O não cumprimento dessa obrigação pode resultar em multas e penalidades.

O profissional autônomo também têm despesas que podem ser deduzidas na declaração de IR, desde que estejam diretamente relacionadas à atividade profissional exercida:

• Gastos com aluguel de escritório;

• Equipamentos;

• Honorários de contabilidade;

• Previdência e outros.

Essas despesas precisam ser comprovadas com documentos fiscais. Quando comprovadas a dedução reduz o valor do imposto devido e aumenta a restituição.

Tem mais de uma fonte pagadora? Cuidado para não ser pego desprevenido!

Quem tem mais de uma fonte pagadora, costuma enfrentar o seguinte problema: no mês a mês não sofre nenhum desconto de IR por receber vários pagamentos que podem estar abaixo do mínimo ou em uma faixa mais baixa de tributação. Acontece que, quando somados, o montante se torna tributável ou já se encaixa em uma outra alíquota. Sendo assim, se faz necessário pagar um valor diferente de imposto. No momento de fazer a declaração descobre que tem um valor extra para pagar e isso não estava nos planos. Caso não tenha organização financeira e planejamento, poderá ficar no aperto de ter que desembolsar uma grana de uma única vez.

 

Fazer a declaração do imposto de renda também faz parte do planejamento financeiro. Se o planejamento está em dia, você já provisionou e não tem surpresas e nenhum valor a pagar fora do esperado. Evite surpresas desagradáveis.

 

Como pagar menos imposto de renda?

Uma alternativa para melhorar a eficiência tributária é a contratação de uma previdência privada. O Governo permite que você invista até 12% dos seus ganhos em planos de previdência privada, no formato PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), no caso de quem faz a declaração completa. Isso significa não pagar imposto sobre esse dinheiro no momento do investimento. Neste caso, você só pagará imposto anos depois ao retirar o valor investido. Além disso, a alíquota do resgate da previdência pode chegar a 10%, o que pode ser um cenário vantajoso para quem pretende pagar menos imposto e manter um padrão de vida na aposentadoria.

Ficou com alguma dúvida, precisando de ajuda? Conte com a gente! Podemos te ajudar com o seu Planejamento Financeiro e Gestão de Investimentos. Na Crescento, não prestamos o serviço de contabilidade. Quando o assunto é declaração do Imposto de Renda, conseguimos te apoiar de maneira estratégica, nos seus planos futuros, se prevenindo de surpresas desagradáveis, considerando suas necessidades e contexto. Chama a Belle no WhatsApp, seja pra pagar menos Imposto de Renda no ano que vem, garantir uma aposentadoria mais confortável ou planejar aquela viagem de férias. 

Para ficar de olho  

A Reforma Tributária é um tema que tem sido amplamente discutido no país. O objetivo do debate é simplificar o sistema tributário e torná-lo mais eficiente. No entanto, ainda não existe uma definição clara sobre as mudanças que serão implementadas e seus impactos. 

Entre as propostas em discussão, estão a unificação de impostos, como o PIS e a Cofins, a criação de um imposto sobre valor agregado (IVA), a redução de alíquotas e a revisão das deduções permitidas. É importante ficar atento às mudanças e entender como elas afetarão sua situação financeira. Para ficar por dentro das novidades e do que temos feito e discutido aqui na Crescento, acompanhe a gente nas redes sociais!