A importância de uma carteira de investimentos diversificada para proteger seu patrimônio

Manter uma carteira de investimentos diversificada é essencial para quem deseja proteger e expandir seu patrimônio com segurança. 

 

A diversificação não é apenas sobre distribuir ativos em diferentes classes, mas sim gerenciar riscos de forma inteligente, identificando correlações entre os ativos e ajustando posições conforme mudanças no cenário macroeconômico, com o objetivo de defender o patrimônio, atenuando o efeito de crises e permitindo que você tenha rentabilidade positiva independente do cenário.

 

Neste artigo, vamos te mostrar os principais benefícios da diversificação, como ela pode fortalecer sua estratégia financeira e quais são os riscos de uma diversificação mal feita. Boa leitura!

 

O que é a diversificação de investimentos?

Diversificação de investimentos é a estratégia de distribuir os recursos financeiros entre diferentes classes de ativos, setores e mercados para reduzir riscos e otimizar retornos. 

 

Em vez de concentrar todo o capital em um único ativo ou categoria, um investidor diversificado busca equilibrar sua carteira para minimizar perdas potenciais e aproveitar oportunidades variadas. 

 

A título de exemplo, imagine que você possui R$50 mil disponíveis para aplicar. Caso aplique tudo em uma única ação que, porventura, venha a ter uma queda de 50%, significa que você teve um prejuízo de metade do capital investido. Dessa forma, seria necessário uma valorização de 100% para recuperar o valor inicial.

 

Agora, se você optar por dividir esses mesmos R$50 mil entre cinco ativos diferentes, a situação muda. Mesmo se houver uma queda de 50% em uma das ações, as perdas seriam mitigadas, porque os outros investimentos podem ter desempenhos positivos. Esse equilíbrio evita prejuízos extremos e proporciona maior estabilidade ao longo do tempo, especialmente em períodos de crise.

 

 

 

Por que diversificar a carteira de investimentos é fundamental?

Como já adiantamos, diversificar os investimentos é uma prática essencial para minimizar riscos e otimizar ganhos. 

 

Muitos investidores acreditam que apenas distribuir os ativos entre diferentes classes é suficiente, mas a verdadeira diversificação envolve entender a relação entre os investimentos e como cada um se comporta em diferentes cenários econômicos. Alguns dos principais benefícios dessa abordagem são:

 

1. Redução de riscos

Uma carteira diversificada protege seu patrimônio contra oscilações bruscas do mercado. 

 

Ao distribuir investimentos entre diferentes classes de ativos, como renda fixa, renda variável, fundos imobiliários e até mesmo investimentos internacionais, você minimiza o impacto de crises específicas em um setor ou região.Isso também é uma estratégia eficaz para reduzir a volatilidade da carteira e garantir maior previsibilidade nos resultados. 

 

Por exemplo, no final do ano passado, o setor imobiliário brasileiro sofreu com o aumento dos juros, o que impactou negativamente o preço dos ativos ligados a esse segmento. Quem tinha ativos internacionais em moedas mais fortes conseguiu mitigar esse impacto, pois essa parcela ajudou a segurar o patrimônio. 

 

2. Aproveitamento de oportunidades globais

A inclusão de ativos internacionais é uma estratégia que pode fortalecer sua carteira, reduzindo a exposição a riscos cambiais e geopolíticos. 

 

Investir em empresas e setores de diferentes países permite acessar oportunidades de crescimento que não estão disponíveis no mercado nacional.

 

3. Proteção contra a inflação

Ativos atrelados à inflação, como Títulos do Tesouro IPCA+ e fundos imobiliários, ajudam a preservar o poder de compra ao longo do tempo. 

 

Ter uma estratégia de diversificação que inclua esse tipo de proteção é essencial para evitar que seu dinheiro perca valor com o passar dos anos.

 

 

Carteira de investimentos diversificada: muito além do básico

Cada vez mais brasileiros estão entendendo a importância de construir uma carteira diversificada.

 

Historicamente, muitos brasileiros concentram seus investimentos apenas na poupança, perdendo oportunidades de proteção e crescimento financeiro. Mas este é um cenário que vem mudando com o tempo, dados recentes da B3 mostram que a quantidade de pessoas físicas que investem em mais de cinco ativos subiu de 28% em 2018 para 39% ao final do primeiro trimestre de 2024, evidenciando uma maior busca por equilíbrio na alocação de recursos. 

 

Para te ajudar a pensar sobre isso, listamos algumas estratégias para diversificação mais avançada.

 

Correlação entre ativos

Diversificação não é apenas sobre ter muitos investimentos diferentes, mas sim sobre escolher ativos que se comportam de maneira distinta em diferentes cenários econômicos. 

 

Por exemplo, enquanto ações podem sofrer com volatilidade em momentos de crise, ativos como títulos públicos indexados à inflação podem oferecer maior estabilidade. Ter uma combinação balanceada desses ativos pode suavizar os impactos de oscilações do mercado.

 

Diversificação geográfica e setorial

A exposição a diferentes regiões do mundo e setores da economia fortalece sua carteira. Investir em mercados emergentes e desenvolvidos, além de setores com comportamentos distintos (como tecnologia, saúde e energia), pode reduzir riscos e aumentar as chances de bons retornos.

 

Estratégias de Hedge

Para alguns investidores, o uso de instrumentos como derivativos e fundos multimercado pode ser uma alternativa para proteger o capital sem abrir mão de potencial de retorno. 

 

No entanto, esses produtos devem ser utilizados com cautela, pois podem acarretar custos elevados e aumentar desnecessariamente a complexidade da carteira.

 

Equilíbrio entre estratégias ativas e passivas

Muitos investidores optam por uma combinação de ETFs (fundos de índice, que replicam a performance de um mercado) e investimentos de gestão ativa. 

 

Enquanto ETFs oferecem baixo custo e ampla exposição, os fundos de gestão ativa buscam superar o mercado, mas podem ter custos mais elevados.

 

Foco na preservação de capital

Se você tem um patrimônio relevante, faz sentido priorizar ativos que geram fluxo de caixa consistente, como fundos imobiliários e bonds (títulos de dívida de empresas). Isso ajuda a garantir uma renda passiva e estabilidade no longo prazo.

 

 

Como a diversificação responde a diferentes cenários macroeconômicos

O desempenho de uma carteira de investimentos está diretamente ligado às condições macroeconômicas que influenciam a valorização e a volatilidade dos ativos. 

 

Cada fase do ciclo econômico apresenta desafios e oportunidades distintas. No entanto, a diversificação pode atuar a seu favor em diferentes cenários:

 

  • Cenários de alta de juros: Investidores podem aumentar a exposição à renda fixa, mas é importante lembrar que outras classes de ativos podem oferecer boas oportunidades nesse momento.

 

  • Expansões econômicas: Períodos de crescimento favorecem a renda variável. Empresas com boas perspectivas de lucro tendem a performar melhor.

 

  • Crises econômicas: Diversificação em ativos mais resistentes, como fundos globais e commodities metálicas, como o ouro e a prata, podem ser uma estratégia eficaz para reduzir impactos negativos. Já commodities ligadas ao setor alimentício podem sofrer mais nesses momentos, devido à sensibilidade dos preços a fatores macroeconômicos.

 

Riscos de uma diversificação mal feita

Embora a diversificação seja uma estratégia essencial, é preciso ter cautela para evitar erros que podem comprometer os retornos. Uma alocação ineficiente pode levar a resultados insatisfatórios e aumentar desnecessariamente a complexidade da gestão dos investimentos. Entre os riscos mais comuns, estão:

 

  • Excesso de ativos na carteira: Muitos investidores acreditam que quanto mais ativos, melhor. No entanto, uma diversificação excessiva pode diluir os ganhos e dificultar o acompanhamento do portfólio.

 

  • Escolha de ativos com alta correlação: A verdadeira diversificação exige ativos descorrelacionados. Se os investimentos se comportam de maneira semelhante em diferentes cenários, a carteira pode não oferecer a proteção esperada.

 

  • Falta de acompanhamento: Não basta apenas diversificar e achar que isso é suficiente por si só. É fundamental revisar periodicamente a alocação de ativos e fazer ajustes conforme necessário.

 

  • Investimentos sem conhecimento: Aplicar recursos em ativos ou mercados desconhecidos pode aumentar significativamente os riscos. Investidores devem sempre buscar entender cada ativo antes de adicioná-lo à carteira.

 

 

Como a Crescento pode ajudar 

Diversificar sua carteira de investimentos é uma estratégia essencial para quem busca proteção e crescimento financeiro. No entanto, a diversificação deve ser feita com planejamento, conhecimento e acompanhamento constante do mercado.

 

Se você deseja otimizar sua carteira e tomar decisões mais seguras, conte com a Crescento. Queremos que você entenda cada decisão tomada e participe ativamente do processo, para que os resultados sejam os melhores possíveis. Por isso, nossos especialistas estão prontos para ajudar você a estruturar uma estratégia personalizada, alinhada às suas metas financeiras. 

 

Entre em contato conosco e veja como podemos impulsionar seus investimentos!

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Como manter o seu padrão de vida na aposentadoria sem correr riscos desnecessários 

A aposentadoria é um período aguardado por muitos como a recompensa pelos dedicados anos de trabalho e esforço. No entanto, manter o seu padrão de vida na aposentadoria sem correr riscos excessivos envolve uma série de decisões anteriores que podem carregar certa complexidade.  

 

Há quem subestime a importância do planejamento a longo prazo, acreditando que, por ter atingido uma certa estabilidade financeira durante a carreira, a aposentadoria tranquila e confortável está plenamente garantida. 

 

Mas sabemos que essa ideia pode ser perigosa e que existem maneiras de se preparar e construir o futuro desejado, e para isso destacamos a importância de um planejamento estratégico que leve em consideração todas as nuances da sua vida. 

 

Você está preparado para viver mais do que imagina? A longevidade como fator de risco

Com os avanços na medicina e na qualidade de vida, a expectativa de vida está aumentando significativamente. Enquanto viver mais pode parecer uma bênção, do ponto de vista financeiro, isso representa um novo risco. Muitos subestimam a quantidade de tempo que passarão aposentados e, portanto, não se planejam adequadamente para sustentar um padrão de vida por tempo suficiente. 

 

Como mostra a tabela do IBGE, a expectativa de vida tem aumentado a cada ano. A expectativa média de vida entre brasileiros e brasileiras saltou de 45,5 anos em 1940 para 75,5 anos em 2022 (como observamos no gráfico abaixo).  

 

 

Ainda não é possível prever os avanços da medicina nos próximos anos, mas a tendência é que a expectativa de vida siga em uma crescente nos próximos anos. 

 

Imagine que você irá se aposentar aos 65 anos e viver até os 90 ou mais. Esse intervalo de 25 a 30 anos requer uma renda que seja suficiente para cobrir todas as suas despesas – sem considerar imprevistos – e sabemos que, muitas vezes, a previdência pública não é suficiente e nem confiável para cobrir todos esses custos necessários e importantes para uma boa qualidade de vida.  

 

Vale ressaltar que a previdência pública além de ter um limite do recebimento, deve continuar a sofrer revisões em função do aumento da expectativa de vida e da inversão da pirâmide etária, que ocorre quando a população idosa é maior do que a população jovem.  

 

No Brasil esse fenômeno tem ocorrido devido à elevadíssima taxa de natalidade dos anos 1946 a 1964, geração conhecida como “baby boomers”, quando comparada a taxa de natalidade das últimas décadas, que caiu drasticamente. 

 

Com isso temos cada vez menos pessoas jovens contribuindo para a previdência que utiliza os recursos para garantir renda a um número cada vez maior de aposentados. 

 

 

Como se preparar para uma vida mais longa?

 

Com esse cenário, a aposentadoria, apesar de muito desejada, traz diversos desafios psicológicos e de adaptação, por isso buscamos formas seguras e personalizadas para que a insegurança em relação à garantia de um futuro financeiro tranquilo não seja um problema. 

 

Entendemos que a longevidade deve ser celebrada e bem vivida. De forma alguma, deve significar um momento de preocupação. A aposentadoria é uma fase muito aguardada e que traz consigo mudanças que podem ser gatilhos para ansiedade. Por isso, acreditamos que o fator financeiro não deve ser mais um. 

 

Entendemos com muita clareza como é essencial se preparar para uma vida mais longa, considerando que, com o passar dos anos, podem surgir despesas adicionais, como custos de saúde. À medida que envelhecemos, esses cuidados se tornam mais caros e frequentes. Planos de saúde, tratamentos médicos e medicamentos geralmente aumentam acima da inflação.  Quando não levados em consideração nas projeções e no seu planejamento, podem ser um risco para seu patrimônio. Veremos a seguir em detalhes como isso ocorre e como se prevenir. 

 

No planejamento pessoal da Crescento, utilizamos duas práticas para evitar cair nessas armadilhas:

  1. Projetar as despesas ao longo dos anos de forma que variem para cada momento da vida, levando em conta os fatores como criação e educação dos filhos, aquisição de um imóvel, viagens, períodos sabáticos, aumento nos gastos com atividades físicas, tratamentos médicos para manter a qualidade de vida, medicamentos na terceira idade etc.
  2. Planejar os gastos com saúde, que crescem expressivamente ao longo dos anos é um dos pontos mais relevantes para se preparar de forma adequada. Além do aumento da necessidade dos cuidados pessoais com o avanço da idade, os valores cobrados pelos planos de saúde se elevam exponencialmente de acordo com cada faixa-etária. 

 

Ao avaliarmos o exemplo abaixo de uma das maiores instituições de saúde do país, é possível visualizar nitidamente essas correções de preço. Ao analisarmos as duas últimas colunas, que contemplam planos mais completos, vemos um aumento de 848 reais e 1.174 reais respectivamente apenas pela transição da faixa de 58 para 59 anos ou mais.  

 

Podemos perceber ainda que esse não é um fator exclusivo dos planos mais caros. Na verdade, em todos os níveis as correções percentuais são muito relevantes. 

 

 

Nota: Há ainda um outro fator negativo. A tabela dos planos passa por correções frequentes, que segundo nossos estudos são 2% a 3% acima da inflação de outros produtos (medida pelo IPCA). 

 

Enxergar a longevidade como parte do seu planejamento financeiro é essencial para garantir uma aposentadoria tranquila e bem vivida. Viver mais deve ser motivo de entusiasmo, não de preocupação. Com um bom plano, é possível enfrentar os desafios que surgem ao longo dos anos. Isso, especialmente, com o aumento dos gastos com saúde e o impacto da inflação. 

 

O futuro pode ser incerto, mas uma coisa é certa: preparar-se com antecedência permite que você curta essa fase com a segurança e a tranquilidade que merece. Afinal, mais do que uma meta, a aposentadoria é um novo começo.

 

– Leia também: Wealth management: o que é e como funciona a gestão de riquezas

 

Investir no exterior vale a pena? Vantagens e riscos da prática hoje

Investir no exterior vale a pena? Vantagens e riscos da prática hoje

 

Diversificar a carteira de investimentos é uma estratégia fundamental para qualquer investidor. Estamos vivenciando um mundo cada vez mais globalizado e, por isso, a ideia de investir no exterior, alocando parte dos seus recursos em mercados internacionais tem se tornado mais acessível e interessante.

 

Mas será que investir no exterior vale a pena? Neste artigo falaremos tudo sobre esse assunto! Continue lendo e confira: 

 

  • O que significa investir no exterior?
  • Por que investir no exterior?
  • Vantagens de investir no exterior
  • Riscos de investir no exterior
  • Como investir no exterior?
  • Quando investir no exterior?
  • Conheça a Crescento 

 

O que significa investir no exterior?

Quando falamos em investimentos no exterior, estamos nos referindo à alocação de recursos financeiros em ativos que estão localizados fora do seu país de residência, no nosso caso, fora do Brasil. 

 

Essa prática é uma maneira de diversificar seus investimentos, acessando oportunidades que podem não estar disponíveis no mercado local.

 

Por que investir no exterior?

Se você já possui alguma experiência com investimentos no Brasil, pode estar se perguntando: qual é o benefício de investir no exterior? A resposta está na diversificação. 

 

Concentrar todos os seus ativos em um único país, especialmente em um mercado emergente como o Brasil, pode ser arriscado. Dessa forma, investir internacionalmente oferece proteção, ou, como muitos especialistas chamam, um “seguro” para sua carteira.

 

Mais de 90% dos investimentos do mundo estão fora do Brasil, já que nosso país representa apenas 0,5% da carteira mundial e entre 6% e 7% nas carteiras dos mercados emergentes. Ou seja, ao manter todos os seus recursos investidos localmente, você está se limitando a apenas uma fração do potencial econômico global. 

 

Além disso, o investimento internacional protege contra as oscilações da nossa moeda, o real. Ao diversificar geograficamente, você dilui os riscos e se expõe a oportunidades de crescimento em setores e empresas que talvez nem existam no nosso país.

 

Vantagens de investir no exterior

Investir internacionalmente é uma opção que traz inúmeros benefícios, entre eles, estão:

 

1. Diversidade geográfica

Investir no exterior traz a possibilidade de acessar diferentes mercados, diluindo o risco de concentrar seus investimentos em um único local. 

 

A economia de cada país reage de maneira diferente a eventos globais. Quando uma crise afeta o Brasil, por exemplo, outros países podem estar em fases de recuperação ou crescimento, o que ajuda a balancear sua carteira.

 

2. Acesso a setores e empresas globais

Investir internacionalmente permite que você acesse setores e empresas que podem não estar representados no Brasil. 

 

Um grande exemplo é o setor de tecnologia, que tem mostrado um crescimento acelerado, é amplamente dominado por empresas norte-americanas. Ao investir fora, você pode se beneficiar da inovação e do crescimento de líderes globais, ampliando suas chances de rentabilidade.

 

3. Proteção cambial

Como mencionado anteriormente, o investimento no exterior é uma excelente maneira de proteger seu patrimônio da volatilidade cambial

 

Imagine uma crise que desvalorize o real de forma significativa. Se parte da sua carteira estiver em dólar ou euro, o impacto será menor, já que esses ativos tendem a se valorizar frente ao real em momentos de instabilidade econômica no Brasil.

 

4. Oportunidades em mercados emergentes

Além dos mercados desenvolvidos, como Estados Unidos e Europa, existem também oportunidades interessantes em outros países emergentes

 

Investir na Ásia, por exemplo, permite aproveitar o crescimento econômico acelerado de países como China e Índia, cujos mercados ainda têm grande potencial de expansão.

 

– Leia também: Acompanhamento do mercado financeiro: entenda o que realmente importa

 

Riscos de investir no exterior

Assim como qualquer investimento, o mercado internacional também traz riscos. E, para tomar decisões informadas, é essencial entender esses desafios.

 

A primeira barreira para muitos investidores é a falta de conhecimento sobre o cenário internacional. Cada país tem suas próprias regras, nuances e tendências. Além disso, as informações podem ser mais difíceis de acessar e interpretar se você não estiver acostumado com os indicadores econômicos e relatórios estrangeiros. A falta de conhecimento pode levar a decisões precipitadas e investimentos mal informados.

 

Investir no exterior pode envolver custos adicionais, como taxas de corretagem, spreads cambiais e tarifas de manutenção de conta em corretoras fora do Brasil. Outro risco associado são os impostos sobre os rendimentos no exterior, que podem ser mais complexos, exigindo um planejamento tributário cuidadoso.

 

A volatilidade cambial pode ser uma faca de dois gumes. Embora investir em moeda estrangeira ofereça proteção, também expõe você a flutuações significativas. Movimentos abruptos no câmbio podem impactar o valor dos seus investimentos no curto prazo, tanto positivamente quanto negativamente.

 

– Leia também: Consultor de investimentos: a chave para proteger e potencializar seu patrimônio

 

Como investir no exterior?

Existem diversas formas de realizar investimentos internacionais, cada uma com suas características e benefícios:

 

  • Corretoras internacionais: elas oferecem uma plataforma para negociar ações e outros ativos em mercados globais. É importante escolher uma corretora com boa reputação, taxas competitivas e suporte em português;
  • Ações: comprar ações de empresas listadas em bolsas internacionais, como a NYSE ou NASDAQ, permite que você participe do crescimento de grandes corporações globais;
  • ETFs (Exchange Traded Funds): esses fundos negociados em bolsa são compostos por uma cesta de ações ou outros ativos, permitindo acesso a um conjunto diversificado de investimentos com uma única transação;
  • Fundos de investimento: são geridos por profissionais e permitem que você invista em uma variedade de ativos sem precisar monitorá-los constantemente. É uma boa opção para quem busca uma gestão mais ativa;
  • BDRs (Brazilian Depositary Receipts): os BDRs permitem que você invista em ações estrangeiras na B3, a bolsa de valores brasileira, sem a necessidade de abrir conta em uma corretora internacional. Essa pode ser uma opção interessante para quem está começando;
  • Renda fixa internacional: para perfis mais conservadores, a renda fixa pode ser uma alternativa. Títulos de dívida emitidos por governos ou empresas em economias estáveis podem proporcionar retornos consistentes;
  • Criptomoedas e ativos digitais: os ativos digitais estão se tornando cada vez mais populares. Investir em criptomoedas pode diversificar ainda mais sua carteira, mas é preciso compreender os riscos associados a esse mercado volátil.

 

Se você deseja adentrar o universo dos investimentos no mercado exterior saiba que é importante contar com a ajuda de profissionais, pois eles podem oferecer insights importantes e ajudar a evitar armadilhas comuns.

 

Quando investir no exterior?

Não há uma resposta única para essa pergunta.

 

Embora não haja um “momento perfeito” para investir no exterior, alguns fatores podem orientar sua decisão, de acordo com seus objetivos financeiros e do seu perfil de risco. 

 

A situação econômica global, as taxas de juros e as condições políticas devem ser analisadas. Além disso, estar atento a eventos específicos, como crises ou inovações, pode ser útil.

 

No entanto, o mais importante é lembrar que a diversificação geográfica pode proteger seu patrimônio e abrir portas para oportunidades globais, mesmo em tempos de instabilidade econômica no Brasil.

 

A educação financeira é a chave para tomar decisões informadas e maximizar seus investimentos.

 

Conheça a Crescento 

A Crescento é uma empresa de consultoria financeira comprometida em transformar a maneira como você vê e gerencia seus investimentos. Acreditamos que o verdadeiro sucesso financeiro vem da educação e do entendimento profundo do mercado. Nossa abordagem se baseia na transparência e no comprometimento com seus objetivos.

 

We offer consultoria financeira pessoal para que você possa tomar decisões informadas e conscientes. Nossa equipe de especialistas está sempre pronta para guiar você em sua jornada de investimentos, ajudando a construir uma carteira diversificada e alinhada às suas necessidades.

 

Se você está pensando em explorar o investimento no exterior ou qualquer outra estratégia financeira, entre em contato conosco. Juntos, podemos construir um caminho seguro e sólido para seu futuro financeiro. Invista com conhecimento. Invista com a Crescento.

 

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