BPO Financeiro: o que é, vantagens do serviço e quando contratar

BPO Financeiro: o que é, vantagens do serviço e quando contratar

 

O dia a dia de um empreendedor é cheio de desafios, muitos dos quais vão além de suas habilidades. Nesses momentos, contar com ajuda externa faz toda a diferença. Felizmente, hoje existem diversas soluções especializadas para impulsionar os negócios – como é o caso do BPO Financeiro.

 

Neste artigo, vamos explorar esse serviço em detalhes. Continue a leitura e descubra:

 

  • O que é BPO Financeiro? 
  • Como saber se a minha empresa precisa desse serviço?
  • Quem faz o BPO Financeiro?
  • Serviços de BPO Financeiro
  • Quanto custa o BPO Financeiro?
  • Quais as vantagens de fazer esse serviço?
  • Crescento: sua empresa de BPO Financeiro

 

O que é BPO Financeiro?

BPO, sigla de Business Process Outsourcing, refere-se à terceirização de processos de negócio. Ou seja, o BPO Financeiro é um serviço contratado para ajudar na gestão das contas e finanças da sua empresa, proporcionando, ao final do dia e do mês, a tranquilidade de que o setor financeiro está sendo operado por especialistas. Além disso, esse serviço oferece informações e insights precisos sobre o seu negócio.

 

Alguns serviços de BPO atuam de forma integrada com a gestão da empresa, visando gerar informações rápidas, aumentar a produtividade da equipe e garantir a confiabilidade dos dados. Por exemplo, o setor comercial precisa reportar constantemente ao financeiro os contratos fechados. Portanto, a gestão de contratos deve ser compartilhada com o financeiro para assegurar uma projeção de fluxo de caixa alinhada à realidade da empresa.

 

Como saber se a minha empresa precisa desse serviço?

O BPO Financeiro é indicado tanto para pequenas empresas quanto para aquelas que desejam garantir que sua equipe financeira esteja alinhada com o desenvolvimento e crescimento sustentável do negócio.

 

A terceirização é uma excelente opção se você quer que sua equipe tenha mais tempo para focar no estratégico, se os custos operacionais estão elevados ou se as demandas financeiras são mais complexas do que a capacidade atual do time.

Vale a reflexão: a pessoa responsável pelo financeiro da minha empresa possui um conhecimento aprofundado na área? Entende a fundo sobre gestão financeira? Está disposta a enfrentar desafios e se dedicar para garantir transparência e melhores resultados?

 

Uma consultoria financeira empresarial especializada traz a experiência de diferentes negócios e está preparada para lidar com diversos cenários. São profissionais focados nas suas dores, que dominam as melhores práticas do mercado e buscam soluções eficazes para o seu problema.

 

O BPO Financeiro pode ajudar a reduzir riscos e falhas nos processos, além de otimizar custos financeiros — um objetivo de qualquer empreendedor, concorda? Se sua empresa ainda não conta com um profissional dedicado a essa área, vale a pena considerar esse serviço.

 

Quem faz o BPO Financeiro?

O profissional responsável por esse serviço deve ser especializado em gestão financeira. Pode ser freelancer ou membro de uma empresa especializada em consultoria e assessoria financeira, como a Crescento.

 

Na hora de contratar, tenha a certeza de estar depositando a saúde financeira do seu negócio nas mãos de alguém que realmente entende e tem experiência no assunto.

 

Serviços de BPO Financeiro

Como a maioria dos serviços financeiros, o BPO Financeiro deve ser personalizado de acordo com a rotina, o segmento, os objetivos e o cenário da empresa. No entanto, alguns serviços são essenciais para garantir sua eficiência:

 

  • Tesouraria: aprimoramento da gestão do fluxo de caixa por meio da classificação precisa dos lançamentos de contas, definição de rotinas e processos financeiros, além do monitoramento contínuo do caixa;
  • FP&A (Financial Planning & Analysis): fortalecimento da gestão do negócio com maior transparência, análise de dados e fornecimento de informações estratégicas para uma tomada de decisão mais assertiva;
  • CFO as a Service: acesso à expertise de um diretor financeiro sem a necessidade de uma contratação exclusiva. Esse profissional analisa insights financeiros e orienta os gestores na tomada das melhores decisões para o negócio.

 

– Saiba mais em: Tipos de BPO financeiro: qual o formato ideal para a sua empresa?

 

Quanto custa o BPO Financeiro?

Por ser um serviço personalizado, alguns fatores são levados em conta na hora de precificar, tais como o regime tributário da empresa, o volume de transações, o porte, quais atividades e/ou serviços serão realizados, entre outros.

 

 

Quais as vantagens de fazer esse serviço?

Os benefícios de um BPO Financeiro são inúmeros, mas aqui estão algumas das principais vantagens:

 

  • Planejamento e fluxo de caixa;
  • Controle de contas a pagar e receber;
  • Informações de fácil acesso;
  • Criação e/ou otimização de plano de contas;
  • Estruturação de orçamento financeiro;
  • Acompanhamento do orçado x realizado;
  • Análises de novas linhas de receita;
  • Criação de relatórios e análise;
  • Mapeamento de pontos de melhoria ;
  • Elaboração de planos estratégicos.

 

– Leia também: Orçamento empresarial: o que é, quando e como fazer

 

Crescento: sua empresa de BPO Financeiro

Gerenciar as finanças de uma empresa exige conhecimento especializado, visão estratégica e processos bem estruturados. O BPO Financeiro é a solução ideal para garantir mais eficiência, previsibilidade e segurança na gestão financeira do seu negócio.

 

In empresa de consultoria financeira Crescento, oferecemos um serviço completo e personalizado, adaptado às necessidades da sua empresa. Nossa equipe especializada cuida da tesouraria, planejamento financeiro, análise de dados e consultoria estratégica, permitindo que você foque no crescimento sustentável do seu negócio.

 

Se você deseja otimizar sua gestão financeira e tomar decisões com mais confiança, fale com um de nossos especialistas e descubra como podemos ajudar sua empresa a alcançar novos patamares com nosso serviço de consultoria financeira empresarial!

 

Reequilíbrio econômico-financeiro do contrato: como gerenciar impactos financeiros em relações contratuais

O cenário econômico global está em constante mudança, afetando diretamente contratos de longo prazo. O reequilíbrio econômico-financeiro do contrato surge como uma solução vital para manter a sustentabilidade dessas relações, especialmente em períodos de volatilidade econômica. 

 

Empresas que atuam em setores sensíveis, como infraestrutura, prestação de serviços e concessões públicas, enfrentam desafios que podem exigir ajustes contratuais ao longo do tempo. 

 

Por isso, esse processo, quando bem gerido, assegura que ambas as partes mantenham a equidade contratual e, ao mesmo tempo, protejam seus interesses financeiros.

 

Para entender mais sobre as possibilidades de reequilíbrio econômico-financeiro, continue a leitura!

 

O que é o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato?

O reequilíbrio econômico-financeiro do contrato é um mecanismo previsto na legislação brasileira (Lei nº 14.133/2021) que busca restaurar o equilíbrio original de um contrato quando eventos extraordinários ou imprevisíveis afetam significativamente a execução financeira do acordo. 

 

Em termos práticos, trata-se de ajustar valores, prazos ou condições contratuais para que nenhuma das partes sofra perdas desproporcionais em decorrência de fatores externos, como variações econômicas abruptas, inflação descontrolada, crises cambiais ou mudanças no escopo do projeto, por exemplo.

 

Para empresas que gerenciam grandes contratos, como concessões públicas ou projetos de infraestrutura, esse equilíbrio é fundamental para manter a viabilidade financeira ao longo do tempo. Sem ele, os custos inesperados podem impactar severamente o caixa da empresa, afetando sua capacidade de operar e de gerar valor de forma sustentável.

 

 

Qual a diferença entre reequilíbrio contratual, revisão e repactuação?

Essa é uma diferença que pode gerar dúvidas, pois todos os termos tratam de ajustes em contratos. No entanto, cada uma dessas modalidades tem finalidades e circunstâncias específicas. Entender suas particularidades é fundamental para fazer escolhas estratégicas e adequadas para cada situação contratual.

 

Reequilíbrio econômico-financeiro

Pode ser acionado quando eventos extraordinários e imprevisíveis alteram substancialmente o equilíbrio econômico original do contrato. Isso significa que o contrato se tornou inviável financeiramente para uma das partes devido a fatores externos. 

Essa modalidade visa restaurar a equidade original acordada entre as partes, para que o contrato possa ser cumprido conforme os termos estabelecidos inicialmente, sem prejuízo financeiro desproporcional.

 

Revisão de contrato

A revisão de contrato ocorre quando há necessidade de ajustar os termos contratuais em razão de mudanças nas circunstâncias ou condições iniciais, porém sem o caráter emergencial que caracteriza o reequilíbrio. 

 

Nesse caso, não é necessário que tenha ocorrido um evento imprevisível ou extraordinário. A revisão pode ser motivada, por exemplo, por alterações no escopo do projeto, mudanças regulatórias ou mesmo por questões operacionais que surgiram durante a execução do contrato.

 

Na revisão, as partes buscam adaptar o contrato para que ele continue alinhado às condições práticas e necessidades atuais, mas sem que haja um rompimento brusco. Trata-se, portanto, de uma medida preventiva e de ajuste pontual.

 

Repactuação

Este, por sua vez, é um mecanismo utilizado quando as partes acordam em renegociar os termos contratuais de forma mais ampla, geralmente envolvendo ajustes periódicos ou situações previstas no contrato. 

 

Ao contrário do reequilíbrio e da revisão, que costumam ser relativos a situações externas, a repactuação é uma renegociação planejada e muitas vezes esperada, baseada em previsões contratuais.

 

Ela pode ocorrer em contratos que envolvem reajustes periódicos de preços, por exemplo, ou quando há uma cláusula que permite a renegociação de termos após um certo período. Em muitos contratos de longo prazo, a repactuação é uma ferramenta importante para garantir que o contrato continue refletindo a realidade de mercado e as condições econômicas ao longo do tempo.

 

 

Quando o pedido de reequilíbrio econômico-financeiro é necessário?

O pedido de reequilíbrio econômico-financeiro é geralmente acionado quando eventos fora do controle das partes impactam de maneira significativa o contrato. Entre os principais fatores que podem justificar essa solicitação estão:

 

Inflação e variação cambial

Mudanças bruscas na inflação ou nas taxas de câmbio podem justificar um pedido de reequilíbrio. Esses fatores têm um impacto direto no poder de compra e nos custos de execução do contrato. Isso é especialmente relevante em contratos de longa duração, onde flutuações econômicas podem gerar desequilíbrios significativos nos valores pactuados. A inflação, por exemplo, pode aumentar o custo dos insumos, enquanto a variação cambial pode impactar contratos que envolvem pagamentos em moedas estrangeiras.

 

Crises econômicas e eventos de força maior

São situações extraordinárias e imprevisíveis que podem causar grande impacto em contratos. Esses eventos incluem desde recessões econômicas até desastres naturais, crises globais e pandemias, que afetam a capacidade das partes de cumprir suas obrigações contratuais.

 

A pandemia de Covid-19, por exemplo, resultou em interrupções na cadeia de suprimentos, restrições operacionais, quedas na demanda e aumentos inesperados de custos. Nessas situações, o reequilíbrio econômico-financeiro é essencial para garantir que o contrato permaneça viável, permitindo ajustes para que ambas as partes possam continuar a relação contratual sem assumir perdas excessivas.

 

Mudanças no escopo do projeto

Quando o projeto original sofre modificações, seja por necessidade do contratante ou por exigências legais, os custos e prazos originalmente estabelecidos podem não ser mais suficientes. Essas mudanças podem incluir alterações técnicas, ampliação das atividades contratadas ou até mesmo novos requisitos regulatórios que exigem mais recursos. 

 

Atrasos na execução

Atrasos no cronograma também podem motivar um pedido de reequilíbrio, especialmente quando geram custos adicionais não previstos. Se uma das partes não puder cumprir os prazos acordados por motivos que fogem ao seu controle, como problemas logísticos ou operacionais, é essencial revisar os termos financeiros do contrato para garantir que as partes não sejam prejudicadas. Nesse cenário, o reequilíbrio é uma forma de ajustar os custos e prazos à nova realidade do projeto.

 

Fato do Príncipe

Por fim, o fato do príncipe ocorre quando um ato administrativo do Estado, como uma nova regulamentação ou política pública, afeta indiretamente o contrato, tornando impossível sua execução nos termos originalmente pactuados. Por exemplo, uma nova legislação que impõe custos adicionais ao cumprimento do contrato pode desencadear um pedido de reequilíbrio econômico-financeiro, pois altera substancialmente as condições sob as quais o contrato foi firmado.

 

Formatos de reequilíbrio econômico-financeiro

O reequilíbrio econômico-financeiro pode ser alcançado por diferentes formatos, dependendo das necessidades contratuais e do impacto financeiro gerado. Entre os principais formatos, estão:

 

  • Aumento da tarifa: ajuste nos valores cobrados pelos serviços para compensar o aumento nos custos operacionais ou econômicos;
  • Ampliação de prazo: extensão do prazo contratual para permitir maior retorno financeiro, compensando desequilíbrios temporários;
  • Redução no valor da outorga: diminuição do valor devido ao poder concedente, como forma de reequilibrar o contrato frente a novas exigências;
  • Implementação ou aumento de subsídio: inclusão ou ampliação de subsídios governamentais para garantir a continuidade do serviço sem sobrecarregar a empresa.

 

Esses formatos são apenas algumas das alternativas para assegurar a sustentabilidade financeira do contrato. É necessário avaliar cada casa individualmente para entender qual é a melhor forma de ajuste.

 

Erros comuns ao solicitar o reequilíbrio contratual e como evitá-los

Empresas que precisam solicitar o reequilíbrio econômico-financeiro devem ter cuidado para não cometer erros que possam comprometer suas negociações. Um dos mais comuns é subestimar os impactos financeiros. Muitas empresas fazem cálculos superficiais dos custos gerados por eventos inesperados, o que resulta em pedidos de reequilíbrio insuficientes. 

 

Outro problema recorrente é a falta de documentação adequada. Para que o pedido seja bem-sucedido, é preciso apresentar dados sólidos e documentados que comprovem o impacto dos fatores externos sobre o contrato. 

 

Além disso, focar exclusivamente no curto prazo pode ser prejudicial. Alguns gestores tentam resolver apenas o problema imediato, sem levar em conta os efeitos a longo prazo, o que pode gerar novas demandas de reequilíbrio no futuro. 

 

Para evitar esses erros, é fundamental realizar uma análise financeira detalhada, reunir documentação clara e adotar uma visão de longo prazo, considerando todas as variáveis envolvidas no processo.

 

 

Como uma consultoria especializada pode ajudar no reequilíbrio econômico-financeiro do contrato?

Uma consultoria financeira especializada pode ser um aliado estratégico para empresas que precisam solicitar o reequilíbrio econômico-financeiro. Isso porque uma consultoria pode:

 

  • Analisar os impactos financeiros: com uma visão técnica e detalhada, a consultoria consegue identificar todos os impactos que o evento externo causou no contrato e nas finanças da empresa;
  • Preparar a documentação necessária: consultorias especializadas garantem que a solicitação esteja embasada em dados financeiros e jurídicos robustos;
  • Medir os efeitos a longo prazo: um dos principais benefícios de contar com uma consultoria é que ela pode ajudar a empresa a prever os impactos futuros, criando uma estratégia sólida para minimizar riscos;
  • Prevenir a necessidade de reequilíbrio: além de ajudar no momento de crise, uma consultoria financeira pode ser essencial na fase de elaboração do contrato, criando cláusulas e previsões que minimizem a necessidade de futuros reequilíbrios.

 

Conheça o trabalho da Crescento

Na Crescento, entendemos que contratos robustos e bem geridos são a base para a sustentabilidade financeira de qualquer empresa. Nossa equipe de especialistas está preparada para auxiliar desde a análise financeira detalhada até a preparação e defesa de pedidos de reequilíbrio econômico-financeiro. Atuamos de forma personalizada, sempre com foco em soluções eficientes e estratégicas que protejam os interesses de sua empresa.

 

Entre em contato e descubra como podemos ajudar a garantir que seus contratos estejam sempre equilibrados e preparados para enfrentar as mudanças do cenário econômico.

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FP&A: o que é e qual a importância da atividade de Análise e Planejamento Financeiro

FP&A: o que é e qual a importância da atividade de Análise e Planejamento Financeiro

 

Assim como na nossa vida pessoal, o planejamento financeiro empresarial é indispensável. Afinal, ninguém quer perder dinheiro ou deixar de ver o próprio negócio crescer, certo? Por isso, é essencial falarmos sobre FP&A – Análise e Planejamento Financeiro.

 

A rotina de planejar e analisar é importante em qualquer aspecto da vida. Só assim você consegue ter clareza de onde está, onde quer chegar e qual é o melhor caminho a seguir. Além disso, pode ajustar o percurso, se necessário, antes que surjam problemas. Parece até magia, não é?

 

Continue lendo para descobrir tudo sobre FP&A. Ao longo deste artigo, você vai conferir:

 

  • O que é FP&A?
  • O que faz um analista de FP&A?
  • Importância da Análise e Planejamento Financeiro para empresas
  • Qual a diferença entre controladoria e FP&A?
  • Como saber se a minha empresa precisa do serviço de Análise e Planejamento Financeiro?

 

O que é FP&A?

A sigla FP&A, que significa Financial Planning and Analysis, ou Análise e Planejamento Financeiro em português , refere-se a um conjunto de práticas voltadas para a gestão financeira estratégica.

 

Este serviço tem como principal objetivo aprimorar a gestão do seu negócio por meio de análises criteriosas da situação financeira, desenvolvimento de um planejamento com previsões detalhadas de despesas e receitas, além da criação de um orçamento completo.

 

– Leia também: Orçamento empresarial: o que é, quando fazer e principais benefícios da ferramenta

 

O que faz um analista de FP&A?

Analistas altamente capacitados e com experiência na área empresarial fazem um estudo completo, analisando a situação interna da empresa e também o mercado. Esse é o primeiro passo para projetar objetivos alcançáveis dentro da realidade do seu negócio e do mercado.

 

Além de elaborar o orçamento, o profissional deve acompanhar todo o desenvolvimento financeiro: pagamentos realizados, lucros obtidos, custos operacionais e outros indicadores essenciais. Tudo isso deve ser comparado com o que foi planejado e analisando os resultados realizados e esperados.

 

Periodicamente são feitos relatórios gerenciais que são apresentados para toda a equipe gerencial e diretiva. Algumas empresas que fazem o serviço de FP&A, como a empresa de consultoria financeira Crescento, por exemplo, oferecem ao cliente dashboards Inteligentes, entregando assim, por meio de gráficos interativos e extremamente visuais, respostas rápidas sobre a saúde financeira da empresa.

 

Importância da Análise e Planejamento Financeiro para empresas

Já imaginou gerenciar o seu negócio sem imprevistos financeiros?! E o melhor, garantir o tão sonhado fluxo de caixa positivo e capital de giro intacto para acabar com as dores de cabeça?! Tudo isso é possível com a ajuda do FP&A!

 

A Análise e Planejamento Financeiro identifica as fragilidades do negócio e auxilia na prevenção de problemas ao longo da trajetória da empresa. Com esse serviço, a chance de você ter um susto financeiro é menor, uma vez que o objetivo é sempre antever os próximos passos, e as tratativas de redesenhar os planos, no caso de alguma interferência, são mais fáceis de serem executadas.

 

Qual a diferença entre controladoria e FP&A?

Embora FP&A e controladoria estejam relacionados à gestão financeira, eles possuem focos distintos e complementares.

 

A controladoria é responsável por garantir a precisão e a integridade dos dados financeiros da empresa. Essa área cuida do registro contábil, fechamento de balanços e relatórios financeiros obrigatórios, fornecendo uma base sólida e confiável para qualquer análise.

 

Já o FP&A atua de forma estratégica, utilizando as informações geradas pela controladoria para criar previsões, análises e planos de ação. O objetivo do FP&A é ajudar a empresa a alcançar metas, ajustando estratégias e identificando oportunidades ou riscos futuros. Enquanto a controladoria tem um olhar voltado para o passado, analisando dados históricos, o FP&A foca no futuro, com análises preditivas e planejamento financeiro estratégico.

 

– Leia também: What is the role of a finance team in strategic decision making?

 

Como saber se a minha empresa precisa do serviço de Análise e Planejamento Financeiro?

Você sabe quais os próximos passos da sua empresa e o que ela precisa fazer para chegar lá? Consegue bater metas de lucro? Consegue ter previsibilidade de caixa? Seu negócio está preparado para as oscilações do mercado? Tem relatórios precisos mensais e trimestrais para avaliar a rota que tem seguido?

 

São inúmeros os cenários em que o FP&A pode prevenir problemas e evitar dores de cabeça. A questão não é se você precisa do serviço, mas sim como ele pode transformar a gestão financeira da sua empresa.

 

Se você deseja evitar imprevistos, estabelecer metas, ter informações de fácil acesso para tomar as melhores decisões e muito mais, procure um profissional da área de consultoria financeira empresarial ou converse com um de nossos analistas. Entenda as mudanças que o seu negócio pode ter e onde ele pode chegar.

 

– Leia também: BPO Financeiro: o que é, vantagens e quando contratar esse serviço

 

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Análise financeira em concessões públicas: como ser competitivo em leilões de infraestrutura

Em nosso blog sobre O Mercado de Concessões e PPPs no Brasil, abordamos como o mercado de concessões públicas desempenha um papel de protagonismo no desenvolvimento da infraestrutura no Brasil e na melhoria da prestação de serviços públicos. Listamos alguns dos principais benefícios dessas iniciativas, mapeamos a distribuição de risco entre as partes e analisamos um exemplo preliminar de fluxo de caixa típico desses editais. Neste texto falaremos sobre a análise financeira em concessões públicas.

 

É importante salientar que os números apresentados pelos estudos de viabilidade dos editais são apenas um ponto de partida para as empresas interessadas. Toda projeção financeira possui certa subjetividade e, naturalmente, os interessados no projeto podem adotar premissas divergentes.

 

Aqui você vai encontrar:

  • Matriz de risco contratual em concessões públicas
  • Exemplo prático de matriz de risco
  • Estudos de viabilidade financeira nas concessões públicas
  • Inovação como vantagem competitiva nas concessões
  • Avaliação por fluxo de caixa descontado e estrutura de capital
  • Uso do fluxo de caixa
  • Diferença entre TIR do FCFF e TIR do FCFE: alavancagem e critérios de aprovação de projetos
  • Critério de aprovação de projetos
  • Vantagem competitiva e distribuições aos acionistas
  • Concessões públicas e sociedades de propósito específico
  • Incertezas e gestão de riscos
  • A importância da avaliação de riscos
  • Simulação de Monte Carlo: uma ferramenta avançada
  • Cuidados após vencer o leilão

 

Matriz de risco contratual em concessões públicas

As empresas interessadas em concessões públicas, primeiramente, buscam entender o edital de concessão e se resguardar do ponto de vista jurídico e contratual. Alguns editais apresentam uma matriz de risco bem definida, especificando o responsável jurídico e financeiro por possíveis desvios em relação ao esperado. Outros são mais generalistas, mas ainda assim contêm apontamentos sobre eventuais conflitos. Compreender a distribuição de responsabilidades é essencial para uma boa gestão de risco do projeto.

 

Um exemplo disso é a concessão de operação de ônibus urbano. Nesse tipo de edital, há uma margem de desvio máximo de receita (por exemplo, “X%”). Se a receita realizada exceder o valor projetado no edital, a concessionária deve compartilhar o valor extra com o poder concedente. Caso fique abaixo, é o poder concedente quem repõe a diferença. Além disso, o poder concedente garante a correção da tarifa pelo IPCA, mesmo que a operação tenha custos atrelados a combustíveis.

 

 

Exemplo prático de matriz de risco

No exemplo acima, a concessionária tem certo grau de proteção quanto a frustrações na curva de passageiros, embora não consiga capturar todo o benefício de uma curva mais agressiva devido ao limite de 105%. No entanto, há um risco relevante atrelado ao custo do diesel, já que o IPCA cobre apenas uma parte dos custos com combustível. Por isso, é essencial que as empresas mapeiem e precifiquem os riscos envolvidos no edital.

 

Estudos de viabilidade financeira nas concessões públicas

Os estudos realizados pelas empresas interessadas em concessões são semelhantes aos conduzidos pelo poder concedente. Especialistas em projeção de demanda, estrutura de custo e operação, bem como engenheiros que elaboram os orçamentos de CAPEX, assumem premissas com certo grau de subjetividade, baseando-se, em geral, na expertise do setor.

 

Inovação como vantagem competitiva nas concessões

Um ambiente favorável à inovação tornou-se cada vez mais relevante como diferencial competitivo. Recentes avanços com a rede 5G podem gerar novas fontes de receita para concessões de iluminação pública, utilizando as estruturas como torres de transmissão. O mercado de energia livre também apresenta oportunidades para redução de custos, especialmente para empresas que são intensivas no uso de energia. Além disso, novas técnicas de engenharia e construção ajudam a reduzir perdas financeiras e de tempo durante a implementação de obras.

 

Para ilustrar como essas inovações tornam as empresas mais competitivas e aptas a oferecer propostas mais atraentes do que as previstas pelo poder concedente, vamos retomar o exemplo do nosso artigo anterior.

concessões públicas

A empresa X, ao realizar seus próprios estudos, acredita em um aumento da demanda do meio de transporte principal do ativo:

concessões públicas

Os engenheiros informaram que será possível economizar em investimentos com a infraestrutura das vias, resultando em um CAPEX necessário para o início da operação de aproximadamente R$ 630 milhões, em vez dos R$ 700 milhões previstos pelo edital.

 

Essas novas premissas são organizadas em um modelo financeiro que recalcula a projeção de fluxo de caixa. Exemplos de mudanças impactam as linhas de receita (devido à demanda) e de investimento. Contudo, as empresas geralmente adotam premissas diferentes das sugeridas pelo edital em todas as linhas do fluxo de caixa. Isso não significa que o estudo realizado pelo poder concedente esteja “errado”; são apenas visões de futuro diferentes.

 

Após a elaboração do fluxo de caixa revisado e da análise dos acionistas sobre os riscos da operação, todos concordam que a TIR (Taxa Interna de Retorno) de 9,7% ao ano sugerida pelo edital é uma taxa atrativa o suficiente para o ativo. Mantendo a TIR fixa e considerando o aumento da projeção de receita e a redução do investimento inicial, o valor da outorga que poderia ser oferecido ao poder concedente sobe de R$ 300 milhões para R$ 477 milhões.

investimentos em infraestrutura

Assumindo que estejam incluídas em sua matriz de risco contratual, as empresas serão responsáveis pela realização futura dessas projeções. Se a concessionária for muito agressiva na curva de demanda e inflar o fluxo de caixa previsto, ela assume o risco de oferecer uma outorga supervalorizada. Por outro lado, a falha em capturar uma visão de mercado favorável ou algum ganho de eficiência operacional relevante pode ser um caminho crítico para a redução da competitividade no momento do leilão. No final, tudo se resume a uma análise de risco x retorno, além da confiança e credibilidade nas suposições adotadas.

Todos os estudos mencionados abordam premissas que costumam estar presentes tanto nos estudos do poder público quanto nos privados. Entretanto, a alavancagem é uma premissa de suma importância que geralmente é considerada apenas na modelagem do ente privado. Antes de discutirmos os benefícios da alavancagem, precisamos entender os diferentes métodos de avaliação por fluxo de caixa descontado e sobre estrutura de capital.

 

Avaliação por fluxo de caixa descontado e estrutura de capital

Até aqui, tudo considera uma projeção de fluxo de caixa como base de análise e avaliação. Embora existam outros métodos de avaliação, como múltiplos ou asset based, estimar o retorno pelo fluxo de caixa descontado é o mais adequado à realidade desse setor, uma vez que os ativos apresentam uma geração de caixa previsível. Dentro da avaliação por fluxo de caixa descontado, podemos considerar três métodos diferentes, dependendo do nosso objetivo: Free Cash Flow to the Firm (FCFF), Free Cash Flow to Equity (FCFE) e Dividends Discount Model (DDM).

 

O fluxo de caixa que entra na empresa na forma de receita é reduzido pelas saídas de caixa provenientes de despesas operacionais, impostos e investimentos. O caixa restante é o disponível para pagamento de acionistas e credores e é chamado de FCFF. Essa linha é onde os editais de concessão geralmente terminam seus estudos, conforme mencionado anteriormente.

 

Uso do fluxo de caixa

O que a empresa faz com esse dinheiro? Primeiramente, paga os seus credores (capital de terceiros) com juros e/ou principal. O restante do caixa que sobra após esse pagamento é o que chamamos de FCFE, ou seja, trata-se do fluxo de caixa disponível para os acionistas – os últimos a receberem. No entanto, pagar juros aos credores possui uma vantagem para os acionistas: reduz a conta de imposto, visto que é uma despesa dedutível da base de cálculo – esse benefício é chamado de Tax Shield.

 

Vamos considerar que a empresa decida financiar 70% da somatória do CAPEX e outorga através de capital de terceiros, resultando em um desembolso de R$ 776 milhões – 70% x (630 + 477).

concessões públicas

Diferença entre TIR do FCFF e TIR do FCFE: alavancagem e critérios de aprovação de projetos

Os valores acima ilustram a diferença conceitual entre a TIR do FCFF e a TIR do FCFE, bem como o significado da alavancagem. Como o FCFF representa o fluxo de caixa disponível pré-pagamento de acionistas e credores, a TIR representa o retorno do projeto para ambos. O retorno do acionista – TIR do FCFE – é maximizado/alavancado devido ao fato de a empresa estar financiando grande parte do investimento com um custo de capital substancialmente menor que o custo de capital próprio.

 

Critério de aprovação de projetos

Como critério de aprovação de um projeto, o FCFF deve ser comparado a um custo médio de capital ponderado pela relevância de cada fonte de recurso, uma vez que esse fluxo é utilizado para pagamento de ambos credores e acionistas. Chamamos esse custo de capital ponderado de Weighted Average Cost of Capital (WACC). De forma geral, a regra de aprovação é relativamente simples: se TIR (FCFF) > WACC, o projeto tem valor positivo.

 

Já o FCFE, por se tratar do fluxo disponível para pagamento dos acionistas (pós pagamento dos credores), deve usar como critério de aprovação a comparação da TIR com o custo de capital próprio (Ke) e não o WACC. Nesse caso, se TIR (FCFE) > Ke, o projeto pode ser aceito.

 

Vantagem competitiva e distribuições aos acionistas

Uma concessionária que prevê ser capaz de montar uma operação otimizada de financiamento através de recursos de terceiros consegue também ter vantagem competitiva no momento do leilão: maximiza o retorno do acionista e, portanto, possui maior margem para aumentar o valor da outorga oferecido ao poder concedente.

 

O FCFE, entretanto, pode ou não ser efetivamente convertido em distribuições aos acionistas, visto que existem restrições para a distribuição do caixa em função da base de lucro disponível, implantação de obra ou covenants mínimos atrelados ao financiamento, por exemplo. Vamos assumir que essas restrições permitam que os dividendos só possam ser distribuídos a partir do ano 5 e que não seja permitida a redução de capital anterior ao fim da operação.

concessões públicas

A tomada de decisão pelo DDM leva em consideração o peso financeiro das restrições na distribuição de dividendos, como ilustrado pela queda da TIR de 24,3% a.a. para 15,8% a.a. Por se tratar do fluxo de caixa efetivamente distribuído aos acionistas, o critério de aprovação permanece como: se TIR (DDM) > Ke, o projeto possui valor positivo.

 

Concessões públicas e sociedades de propósito específico

Concessões públicas or PPPs são constituídas por meio de Sociedades de Propósito Específico (SPE), e, portanto, só podem ter esta única finalidade, sendo impossibilitadas de reinvestir o caixa em novos projetos que não estejam ligados à SPE, ao contrário do que uma empresa normal poderia fazer. Logo, estimar a TIR utilizando o DDM representa a melhor métrica de avaliação para casos envolvendo projetos de concessões públicas, visto que a distribuição de dividendos é a única forma de direcionamento do fluxo de caixa disponível para o acionista.

 

Incertezas e gestão de risco

Tudo que mencionamos até aqui se trata de projeções do futuro e está cercado de incertezas, subjetividade e vieses. Ao tomar uma decisão, é essencial que os acionistas estejam cientes dos riscos inerentes ao projeto. Para isso, precisamos analisar cenários diferentes do cenário base em que acreditamos, de forma a precificar e gerenciar esse risco.

 

Assumindo agora que a taxa interna mínima que os acionistas exigem para o negócio é de 8% a.a. – ou seja, o custo de capital próprio – e estressando as duas alterações de premissas que foram feitas no estudo de caso descrito acima:

análise de sensibilidade

Na hipótese de os gerentes possuírem uma confiança alta na materialização da redução do CAPEX, se a curva de demanda tiver uma frustração de pouco mais de 5% em relação ao estimado, o projeto terá um retorno abaixo do mínimo exigido pelos acionistas. O mesmo cenário ocorre caso o CAPEX supere aproximadamente R$ 720 milhões, mesmo sem variação na curva de demanda.

 

A importância da avaliação de riscos

É essencial avaliar a relevância desse risco, mantendo sempre em mente que tendemos a ser otimistas e frequentemente enfrentamos dificuldades ao considerar cenários extremos (outlier bias). A concessionária, por exemplo, poderia reduzir o valor da outorga oferecida, precificando o risco associado ao aumento da curva de demanda e à redução do CAPEX.

 

Simulação de Monte Carlo: uma ferramenta avançada

Métricas mais engenhosas e complexas, como a Simulação de Monte Carlo, permitem a elaboração de uma curva de distribuição de probabilidades, estressando várias premissas simultaneamente. Isso resulta em um veredito como: em menos de 5% das ocorrências (combinações aleatórias), a TIR do projeto é inferior a 8%. Contudo, essas simulações também apresentam seu grau de subjetividade, dependendo de premissas de entrada, decisões de modelagem e parâmetros do modelo.

 

Cuidados após vencer o leilão

Finalmente, as empresas interessadas chegarão aos seus lances e enviarão os envelopes para o poder concedente, sendo apenas uma a vencedora que obterá o direito de exploração do ativo. E depois? Quais cuidados a empresa vencedora deve ter após o início da operação? Como lidar com desvios em relação ao plano de negócios?

Confira o conteúdo e análise completa em nosso artigo.

 

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Modelagem financeira e Inteligência de Negócio: descubra se a sua empresa precisa

 

Para pensar em Modelagem Financeira e Inteligência de Negócio, uma pergunta deve ser feita: qual o futuro esperado da sua empresa? 

Entender onde você pretende chegar é primordial para qualquer empreendimento e a Modelagem Financeira é uma ferramenta essencial para realizar a projeção do seu negócio e auxiliar nas tomadas de decisões.

 

O que é a Modelagem Financeira e Valuation

A Financial Modeling consiste em um instrumento utilizado para auxiliar na tomada de decisão para novos negócios ou investimentos. É uma ferramenta que traduz, em números, a realidade de um negócio. Ela embasa diversas medidas que uma empresa implanta para provisionar e acompanhar seu desempenho financeiro.

A modelagem pode ter inúmeras saídas, dentre elas valuation, em tradução direta, quer dizer avaliação da empresa, ou seja, ele estipula, por exemplo, com base na expectativa de fluxo de caixa futuro, qual será o valor da instituição. 

Quer conversar com um de nossos profissionais e entender o que esse serviço pode funcionar para o seu caso especificamente? Clique aqui para conversar com um profissional.

 

O que é inteligência de negócio?

O Business Intelligence ou Inteligência de Negócio é responsável por coletar, reunir e disponibilizar informações sobre o negócio, mercado ou setor em todos os seus aspectos. Isso quer dizer que não é necessariamente uma perspectiva exclusivamente, financeira, mas um plano que olha para outras áreas do negócio que interceptam o financeiro. Por isso ela é tão importante e atua como um grande suporte para a gestão empresarial. 

Se você nunca ouviu falar sobre o business intelligence não sabe por onde começar, fale com a nossa equipe e descubra as possibilidades.

 

Onde a modelagem financeira pode ser usada?

Verdadeira aliada para os gestores financeiros, assim como para os investidores, a Modelagem Financeira pode ser usada para avaliações de potenciais empreendimentos internos ou de expansão, reestruturação financeira, avaliação de uma empresa, apoiar empresas que irão concorrer a licitação público-privadas, fusões e aquisições, reorganização societária e até mesmo servir de insumos para embasar as tomadas de decisões. 

 

Quais os modelos de gestão financeira

Toda empresa, independente do seu tamanho, precisa de uma gestão financeira eficiente. Ela envolve o planejamento, a análise e o controle das finanças. Separamos aqui alguns modelos de gestão financeira que podem ser adotados em sua instituição, visando aprimorar sua gestão:

  • Fluxo de caixa
  • Controle de estoque
  • Gestão de contas a pagar e receber 
  • Controle do capital de giro
  • Balanço patrimonial 
  • Gestão de notas fiscais

Sua empresa trabalha bem todos esses modelos? Para ter sucesso é imprescindível gerir todas essas frentes com o olhar voltado à otimização da gestão financeira. Se você trabalha algum desses pontos, mas não sabe como desenvolvê-lo ou integrá-lo a outros, vale contar com a ajuda de um especialista capaz de te ajudar a planejar tudo isso. 

 

Como montar uma modelagem financeira?

Identifique os objetivos empresariais e estabeleça metas. Para iniciar qualquer modelo financeiro é imprescindível que se tenha um norte das premissas básicas ligadas àquele negócio. A partir daí começa um trabalho conjunto entre a equipe que elaborará o projeto e o cliente, para que, partindo de uma metodologia própria, todos os aspectos e perspectivas relacionadas ao negócio sejam consideradas. É interessante também que o profissional que realizará esse trabalho tenha conhecimento amplo do mercado de ações, afinal, um dos objetivos da modelagem financeira é a possibilidade de conquistar investidores para o negócio. . Dica de ouro: garanta que seu resultado final te permita testar diferentes cenários, para descobrir os melhores caminhos e obter os resultados esperados.

E, claro, não perca o monitoramento de vista. Lembre-se de analisar os resultados reais ao longo dos meses e fazer as alterações necessárias dependendo do resultado. Caso não seja feito, a modelagem perderá seu objetivo e não será possível ter a visão futura do negócio. Caso precise de ajuda para dar continuidade ao projeto conte conosco. 

 

Quais as principais ferramentas para fazer modelagem financeira

No mercado existem diversas ferramentas para a realização da Modelagem Financeira, mas a principal é a mais usada é o Microsoft Excel. Ele permite construir diferentes modelos, extremamente personalizável, possibilitando o uso do formato que melhor traduz o seu negócio, personalizada e trazendo diferentes cenários.

É um profissional do mercado financeiro e deseja melhorar suas habilidades e aprender a construir um modelo financeiro do zero? Nós oferecemos um Treinamento de Modelagem Financeira, na prática para aqueles profissionais que desejam se destacar no mercado. Ensinando nossa metodologia aplicada já a centenas de projetos entregues, ao final do curso você será capaz de construir modelos financeiros do zero!

 

Veja exemplos de modelagem financeira

A Crescento, há 6 anos, apoia empresas dos mais variados setores na construção de modelos financeiros com objetivos diversos como apoio em licitações, reorganização societária, avaliação de negócios, captação de investimentos, e muito mais. Acesse um dos nossos cases de sucesso.

 

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Conheça os principais serviços envolvidos na inteligência de negócios

Vivemos na sociedade da informação. Dados, informações e análises são fundamentais para a Inteligência de Negócio. Além de reunir dados na elaboração deste serviço, você garante: 

Planos de negócios 

Market research 

Data analysis

Pricing of products and services 

Sheets and dashboards (vba, macros and power bi)

 

Sua empresa está no regime de tributação mais eficiente?

Regime de Tributação

 

A escolha do regime de tributação é uma decisão estratégica importante que todo gestor deve tomar ao iniciar sua empresa. A opção escolhida terá impacto direto na eficiência tributária da empresa e na disponibilidade de recursos financeiros para investimentos. O conhecimento sobre os regimes de tributação praticados no Brasil e suas taxas é fundamental para a construção da modelagem financeira, seja qual for o objetivo da empresa.

As Deduções sobre receita e os IRPJ/CSLL que incidem sobre as empresas devem ser conhecidos e gerenciados de forma adequada para que a empresa possa manter uma posição financeira saudável. A modelagem financeira necessita do conhecimento sobre os regimes de tributação praticados no Brasil e suas taxas. Legalmente, o imposto é encarado como um direito do governo. Desta forma este valor não pertence a empresa, ela apenas atua como intermediária (veículo de arrecadação).

 

Regimes de tributação

Segundo o Código Tributário Nacional

“imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte”

Os valores arrecadados têm como fundamento atender as despesas gerais do Estado em todas suas esferas (federal, estadual e municipal). Os impostos que incidem na atividade empresarial (pessoas jurídicas) formam duas categorias: as deduções sobre receita e o IRPJ/CSLL.

• Deduções sobre receita: Incidem diretamente sobre a receita bruta, eles são cobrados do contribuinte que tem a responsabilidade por cumprir essa obrigação. São gerados simultaneamente ao fato gerador de receita. São eles: ISS, IPI, ICMS, PIS e COFINS.

• IRPJ/CSLL: São contribuições obrigatórias da empresa junto ao governo que incidem no cálculo do lucro do exercício social. Assim, em alguns casos, podem não ter relação direta com a receita bruta. São eles: IRPJ, CSLL.

Regimes de tributação no Brasil

No Brasil, existem três regimes tributários diferentes que regem as alíquotas de contribuição para as empresas: Simples Nacional, Lucro Presumido and Lucro Real. A escolha do regime de tributação declarado pela empresa sempre será feita no início do ano, não podendo mudar ao longo do exercício social. Para os empresários, é preciso uma avaliação criteriosa dos benefícios de cada possibilidade, sempre visando reter a maior quantidade de caixa possível.

• O Simples Nacional

É voltado para microempresas e empresas de pequeno porte. A apuração do valor a ser pago segue o faturamento bruto da empresa nos últimos 12 meses que é pago em uma única guia – o DAS (documento de arrecadação do Simples Nacional). Este regime é limitado para empresas com faturamento anual máximo de 4,8 milhões de reais. Existem uma série de requisitos que a empresa deve cumprir para se enquadrar no Simples Nacional, confira a descrição completa dos itens no site da Receita Federal.

 

É um regime tributário com a finalidade de simplificar o pagamento de tributos. Suas alíquotas variam de 4% a 22,90%, divididas em cinco anexos que contemplam os mais variados ramos e atividades econômicas. Os anexos do simples nacional são subdivididos pela atividade da empresa, são elas: Anexo I – Comércio, Anexo II – Indústria e Anexo III, IV e V – Serviços.
O setor de serviços é distribuído em três anexos diferentes, neste caso a consulta sobre qual anexo a empresa se encaixa deve levar em conta seu CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas).

• O Lucro Presumido

Neste regime, a apuração o IRPJ e o CSLL é feita com base em uma presunção do lucro baseado na categoria na qual a empresa se encaixa. Os requisitos para optar por esta modalidade são:

i) limite de receita anual máxima de R$78 milhões

ii) não ser uma empresa de factoring

iii) não usufruir de benefícios fiscais.

 

É uma forma de tributação simplificada para estabelecer a base de cálculo do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das empresas. O Lucro Presumido pode ser a escolha de empresas que faturam até R$78 milhões por ano, além de, também, ser indicado para aquelas com lucro elevado e que não apresentam a obrigatoriedade de se enquadrar no Lucro Real.

No Lucro Presumido, independente do resultado obtido no período de apuração, a tributação incidirá sobre a margem prefixada. Assim, é necessário ter muita atenção, pois, se a margem de lucro efetiva for abaixo da prefixada ou até mesmo negativa, os impostos serão mensurados sobre a margem presumida.

Diferente do Simples Nacional, os impostos e contribuições são pagos em guias individuais, resultando em uma contabilidade um pouco mais complexa. Os impostos sobre a receita bruta são apurados mensalmente, o IRPJ e o CSLL são determinados por períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário. Existe ainda uma apuração anual, na qual você paga um valor provisionado mensalmente e faz o fechamento anual, a partir da alíquota determinada.

• O Lucro Real

É o regime utilizado pelas empresas de grande porte e é baseado no lucro efetivo obtido no período de apuração. Se trata de um regime mais complexo, que exige uma contabilidade mais elaborada e tem alíquotas mais elevadas do que os outros regimes. Por outro lado, permite que determinadas empresas possam se beneficiar aproveitando crédito de PIS e COFINS.

 

A escolha do regime de tributação adequado pode ajudar a reduzir a carga tributária da empresa, tornando-a mais competitiva no mercado e proporcionando recursos financeiros para investimentos e crescimento. Por isso, é fundamental que o gestor avalie cuidadosamente cada regime e suas implicações antes de tomar a decisão final.

 

A Escolha do Regime de Tributação

A escolha do regime de tributação declarado pela empresa sempre será feita no início do ano, não podendo optar pela mudança ao longo do exercício social. Uma empresa só altera o seu regime tributário obrigatoriamente, por força maior no caso de  Para os empresários, é preciso uma avaliação criteriosa dos benefícios de cada possibilidade, sempre visando a maior economia tributária possível.

A modelagem financeira é uma ferramenta que permite simular fluxos futuros e definir de forma otimizada o regime de tributação mais coerente para cada ano de um projeto ou empresa. Este planejamento fiscal pode ser fundamental para que as projeções sejam positivas. 

É importante destacar que empresas enquadradas no anexo IV do Simples Nacional, no Lucro Presumido ou Lucro Real recolhem o INSS Patronal através da Guia de Previdência Social (GPS), podendo chegar ao total de 27,8% (21% patronal + 6,8% terceiros) sobre a folha de pagamento. Esse valor geralmente faz com que o Simples Nacional, na maioria das vezes, seja o regime mais vantajoso para empresas que não se enquadram no anexo IV. 

Um dos fatores que deve também ser avaliado ao escolher o regime de tributação é o gasto mensal com empresa de contabilidade. Uma empresa no Lucro Real requer muita rigidez com os registros financeiros, acarretando em um serviço mais oneroso quando comparado à empresas no Simples Nacional e no Lucro Presumido. Entretanto, empresas nos regimes Simples Nacional ou Lucro Presumido são taxadas mesmo que registrem prejuízo no período.

Já empresas no Lucro Real recebem um benefício fiscal caso registrem resultados negativos. Logo, para negócios de grande porte que possuem projeções de prejuízo no curto prazo é mais vantajoso optar pelo Lucro Real visando utilização de crédito fiscal em anos posteriores de lucro. Outro fator positivo para as empresas no Lucro Real é o desconto relativo à dívidas. Como o valor absoluto é calculado após o abatimento das despesas financeiras, ao contrair uma dívida a empresa reduz a base de cálculo para IRPJ e CSLL. Esse benefício tributário é levado em conta para analisar a possibilidade da empresa se financiar através de capital próprio ou de terceiros e é conhecida como tax shield. 

Já para grandes empresas (com faturamento anual abaixo de R$78 milhões) com melhores margens faz mais sentido optar pelo Lucro Presumido, já que a base presumida de lucro tende a ser menor que o lucro real apurado antes do IRPJ/CSLL.

(bônus) Benefícios para o setor de infraestrutura

As deficiências da infraestrutura representam um dos grandes gargalos ao crescimento econômico do país. Reconhecendo a importância do tema, o Poder Público vem instituindo benefícios fiscais às empresas que invistam no incremento dos setores energético, de transportes de passageiros e de cargas, de saneamento básico, de irrigação e, atualmente, do segmento esportivo, turístico e de serviços.

Dos incentivos fiscais federais existentes, podemos citar:

  • REIDI
  • REPENEC
  • SUDENE

De modo geral, os incentivos buscam reduzir ou zerar os impostos federais. Os incentivos podem ser aplicados através dos impostos sobre a receita oriunda da venda de equipamentos e serviços destinados a pessoas jurídicas habilitadas ao incentivo ou através da redução dos impostos a pagar por ela. Além da obrigatoriedade da empresa optar pelo Lucro Real para a solicitação do incentivo fiscal, a sua aplicação está sujeita a região do país em que a empresa está instalada e a diversas outras condições precedentes.

Como tomar a melhor decisão?

A regra é clara, mas o cenário pra tomada de decisão é incerto. Neste momento, uma boa modelagem do negócio te coloca em um cenário mais seguro e mitiga o risco de escolhas equivocadas. Nós queremos te ajudar a tomar melhores decisões financeiras. Saiba mais aqui.

What is the role of a finance team in strategic decision making?

Com os diversos desafios que uma startup enfrenta, o financeiro geralmente é deixado em segundo plano devido aos empreendedores estarem focados na formação de uma boa equipe de sales e desenvolvedores, visando obter melhorias no produto e aumento das vendas. 
  
Mas o que um departamento financeiro de qualidade e bem estruturado pode trazer de benefícios? 
 
✅ #1 Otimização de agenda dos founders 
Um dos principais desafios dos líderes é otimizar a agenda para estarem focados no que gera valor para o negócio. 
 
Um departamento financeiro estruturado evita reuniões improdutivas e desperdício de tempo com retrabalho para validação das informações financeiras. 
 
✅ #2 Previsibilidade do fluxo de caixa 
A previsibilidade se torna importante para evitar surpresas indesejáveis no gerenciamento de fluxo de caixa e também para que os empreendedores planejem com antecedência qual a melhor estratégia para captação de recursos em um momento de dificuldade e/ou necessidade de capital para expansão. 
  
✅ #3 Correção de trajetória com agilidade  
Correções na estratégia são comuns e precisam ser feitas de forma ágil pelos líderes. Com uma equipe qualificada, é possível analisar de demonstrações financeiras e indicadores que possuem informações vitais para a tomada de decisão de forma rápida. 
 
✅ #4 Avaliação de novos produtos e projetos 
Normalmente as startups têm por característica pivotar linhas de negócio, sendo importante ter uma equipe qualificada para avaliar de forma célere a viabilidade ou não do projeto. 
 
✅ #5 Análise tributária e de benefícios fiscais 
Uma das principais análises de eficiência tributária a serem feitas é a escolha do regime de tributação – Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real. A escolha deve ser embasada pela projeção financeira de resultados e por uma análise de sensibilidade estressando os principais drivers da projeção. 
 
Além disso, o conhecimento e análise de benefícios fiscais pode ser muito importante para a redução da carga tributária, sendo que alguns incentivos são pensados diretamente para startups, como a Lei do Bem e Lei da Informática. 
  
✅ #6 Qualidade dos reports 
A assertividade de um report financeiro depende de: 
 
 Qualidade dos inputs: relacionado com a diligência e boas práticas nos lançamentos financeiros. 
 
➣ Rastreabilidade: todos os números devem ter base de dados confiável que permita formular justificativas que embasem as discussões. 
 
➣ Análise: mesmo com números confiáveis e rastreáveis, é necessário que o analista saiba separar quais dados são importantes e que efetivamente façam diferença na tomada de decisão. 
 
Com isso os empreendedores se sentem mais seguros ao tomarem decisões estratégicas para o negócio, visto que há clareza sobre a performance atual e embasamento para justificar planos futuros de crescimento. 
 
Além disso, relatórios periódicos e precisos aproximam os investidores do negócio, reforçando uma relação de confiança mútua. 
 
Crescento 
A gente valoriza o seu negócio.