Economista, analista e planejador financeiro (CNPI) na Crescento, onde auxilia pessoas físicas a tomarem decisões estratégicas com base em tendências e indicadores financeiros. LinkedIn: @rodolphonicolay
Economista, analista e planejador financeiro (CNPI) na Crescento, onde auxilia pessoas físicas a tomarem decisões estratégicas com base em tendências e indicadores financeiros. LinkedIn: @rodolphonicolay
Antes de falar da importante relação entre Saúde Mental e Saúde Financeira, devemos entender o que é Saúde Mental. Podemos pensar a Saúde Mental por vários aspectos, mas gostaria de começar trazendo o conceito da Organização Mundial da Saúde (OMS) que a define como
“um estado de bem-estar em que o indivíduo realiza suas capacidades, supera o estresse normal da vida, trabalha de forma produtiva e frutífera e contribui de alguma forma para sua comunidade”.
Este conceito pode parecer simples e as vezes até óbvio, mas na prática pode não ser tão simples assim. O debate sobre a importância de falarmos sobre a saúde mental têm aumentado nos últimos anos, mas o sofrimento psíquico continua sendo pouco reconhecido e legitimado não apenas no senso comum, mas também nos ambientes familiares, de trabalho e até nas políticas públicas. Quantas vezes já ouvimos: “Você não tem nada, isso é só psicológico”; “isso tudo é coisa da sua cabeça “ou “se você realmente se esforçar, você vai sair dessa”. Poderia ficar descrevendo inúmeras situações e falas ainda muito recorrentes, onde fica claro que esta conscientização ainda precisa ser muito disseminada.
A importância da prevenção
No mundo ideal, a prevenção ainda é uma grande alternativa. Reconhecer e valorizar que a forma como conduzimos a nossa vida, a forma como elaboramos e lidamos com nossas emoções são essenciais para prevenir, perceber e tratar daquilo que nos afeta.
O processo de adoecimento nunca acontece de uma hora para outra e sem nos avisar. Começamos com algum incômodo, uma tensão, uma alteração no apetite, no sono e até alterações nos nossos exames; acarretando futuras doenças. Se escolhermos um caminho de negligências, mais cedo ou mais tarde esta conta chega, seja ela pela via física ou emocional; afinal temos a tendência de deixar estas questões de lado, acreditar que vai passar, ou que é apenas uma fase.
O que isso tem a ver com Saúde Financeira? T-U-D-O
A relação entre saúde mental e a forma como lidamos com o dinheiro é uma via de mão dupla, pois ambas têm um fator comum: as emoções! Quem nunca ouviu a seguintes frases: “Hoje foi um dia tão difícil, eu estou merecendo comprar alguma coisa”, “Estou tão feliz, vamos comemorar sem pensar no amanhã” ou ainda “Dinheiro foi feito para me fazer feliz”. São inúmeros os exemplos que posso relatar, mas o que quero dizer é que muitas vezes o que sentimos têm influência direta na forma pela qual administramos nosso dinheiro.
Ter saúde mental é não viver em função do dinheiro, nem viver sem pensar nele. É ter parcimônia, controle, saber fazer escolhas e saber aproveitar tudo que ele nos traz. É inevitável, vivendo em um mundo capitalista, que precisemos saber lidar com o dinheiro. Mas ele não deveria ser o motriz da nossa vida. Saber o que nos inspira, o que nos motiva, o que nos faz acordar todos os dias deveria vir em primeiro lugar. Em seguida, podemos pensar que o dinheiro pode ser capaz de me ajudar a realizar muitos sonhos; mas que ele também deve ser capaz de me levar até o futuro.
Lembro de ter trabalhado, em consultório, muitos casos onde a forma de se relacionar com o dinheiro não era sadia. Um caso específico me chamou bastante atenção na época – um homem, na meia idade, muito bem-sucedido profissionalmente me procurou porque havia passado a vida inteira almejando crescer e fazer muito dinheiro. Passou grande parte da vida com este objetivo e quando foi alcançado, percebeu que estava sozinho. Não construiu uma família, não manteve seus amigos e os pais estavam bem idosos. Sentiu um grande vazio e percebeu que ter o dinheiro que queria, mas viver sozinho, não fazia o menor sentido.
Para mim, o grande segredo da vida emocional e financeira é saber elaborar o que nos aconteceu no passado, para que no presente eu seja livre para construir o meu futuro.
Quer saber mais?
Durante o mês de setembro, decidimos trazer o tema da saúde mental de uma perspectiva diferente: durante os seis anos de trajetória da Crescento, apoiando pessoas e empresas com acompanhamento financeiro, pudemos perceber o quanto a saúde mental e as emoções também afetam a vida financeira. Pensando nisso, convidamos dois profissionais experientes, o Psiquiatra David Sender e a Psicóloga Neíla Kessler para uma bate-papo sobre Saúde Mental e Saúde Financeira. O papo tá muito rico e você pode conferir clicando aqui.
Se quiser acompanhar os melhores momentos dessa conversa que traz dados, experiencias e dicas úteis veja spoliers aqui.
conheça melhor como a Crescento pode te ajudar a ter mais saúde financeira aqui.
A escolha do regime de tributação é uma decisão estratégica importante que todo gestor deve tomar ao iniciar sua empresa. A opção escolhida terá impacto direto na eficiência tributária da empresa e na disponibilidade de recursos financeiros para investimentos. O conhecimento sobre os regimes de tributação praticados no Brasil e suas taxas é fundamental para a construção da modelagem financeira, seja qual for o objetivo da empresa.
As Deduções sobre receita e os IRPJ/CSLL que incidem sobre as empresas devem ser conhecidos e gerenciados de forma adequada para que a empresa possa manter uma posição financeira saudável. A modelagem financeira necessita do conhecimento sobre os regimes de tributação praticados no Brasil e suas taxas. Legalmente, o imposto é encarado como um direito do governo. Desta forma este valor não pertence a empresa, ela apenas atua como intermediária (veículo de arrecadação).
Regimes de tributação
Segundo o Código Tributário Nacional
“imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte”
Os valores arrecadados têm como fundamento atender as despesas gerais do Estado em todas suas esferas (federal, estadual e municipal). Os impostos que incidem na atividade empresarial (pessoas jurídicas) formam duas categorias: as deduções sobre receita e o IRPJ/CSLL.
• Deduções sobre receita: Incidem diretamente sobre a receita bruta, eles são cobrados do contribuinte que tem a responsabilidade por cumprir essa obrigação. São gerados simultaneamente ao fato gerador de receita. São eles: ISS, IPI, ICMS, PIS e COFINS.
• IRPJ/CSLL: São contribuições obrigatórias da empresa junto ao governo que incidem no cálculo do lucro do exercício social. Assim, em alguns casos, podem não ter relação direta com a receita bruta. São eles: IRPJ, CSLL.
Regimes de tributação no Brasil
No Brasil, existem três regimes tributários diferentes que regem as alíquotas de contribuição para as empresas: Simples Nacional, Lucro Presumido and Lucro Real. A escolha do regime de tributação declarado pela empresa sempre será feita no início do ano, não podendo mudar ao longo do exercício social. Para os empresários, é preciso uma avaliação criteriosa dos benefícios de cada possibilidade, sempre visando reter a maior quantidade de caixa possível.
• O Simples Nacional
É voltado para microempresas e empresas de pequeno porte. A apuração do valor a ser pago segue o faturamento bruto da empresa nos últimos 12 meses que é pago em uma única guia – o DAS (documento de arrecadação do Simples Nacional). Este regime é limitado para empresas com faturamento anual máximo de 4,8 milhões de reais. Existem uma série de requisitos que a empresa deve cumprir para se enquadrar no Simples Nacional, confira a descrição completa dos itens no site da Receita Federal.
É um regime tributário com a finalidade de simplificar o pagamento de tributos. Suas alíquotas variam de 4% a 22,90%, divididas em cinco anexos que contemplam os mais variados ramos e atividades econômicas. Os anexos do simples nacional são subdivididos pela atividade da empresa, são elas: Anexo I – Comércio, Anexo II – Indústria e Anexo III, IV e V – Serviços. O setor de serviços é distribuído em três anexos diferentes, neste caso a consulta sobre qual anexo a empresa se encaixa deve levar em conta seu CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas).
• O Lucro Presumido
Neste regime, a apuração o IRPJ e o CSLL é feita com base em uma presunção do lucro baseado na categoria na qual a empresa se encaixa. Os requisitos para optar por esta modalidade são:
i) limite de receita anual máxima de R$78 milhões
ii) não ser uma empresa de factoring
iii) não usufruir de benefícios fiscais.
É uma forma de tributação simplificada para estabelecer a base de cálculo do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das empresas. O Lucro Presumido pode ser a escolha de empresas que faturam até R$78 milhões por ano, além de, também, ser indicado para aquelas com lucro elevado e que não apresentam a obrigatoriedade de se enquadrar no Lucro Real.
No Lucro Presumido, independente do resultado obtido no período de apuração, a tributação incidirá sobre a margem prefixada. Assim, é necessário ter muita atenção, pois, se a margem de lucro efetiva for abaixo da prefixada ou até mesmo negativa, os impostos serão mensurados sobre a margem presumida.
Diferente do Simples Nacional, os impostos e contribuições são pagos em guias individuais, resultando em uma contabilidade um pouco mais complexa. Os impostos sobre a receita bruta são apurados mensalmente, o IRPJ e o CSLL são determinados por períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário. Existe ainda uma apuração anual, na qual você paga um valor provisionado mensalmente e faz o fechamento anual, a partir da alíquota determinada.
• O Lucro Real
É o regime utilizado pelas empresas de grande porte e é baseado no lucro efetivo obtido no período de apuração. Se trata de um regime mais complexo, que exige uma contabilidade mais elaborada e tem alíquotas mais elevadas do que os outros regimes. Por outro lado, permite que determinadas empresas possam se beneficiar aproveitando crédito de PIS e COFINS.
A escolha do regime de tributação adequado pode ajudar a reduzir a carga tributária da empresa, tornando-a mais competitiva no mercado e proporcionando recursos financeiros para investimentos e crescimento. Por isso, é fundamental que o gestor avalie cuidadosamente cada regime e suas implicações antes de tomar a decisão final.
A Escolha do Regime de Tributação
A escolha do regime de tributação declarado pela empresa sempre será feita no início do ano, não podendo optar pela mudança ao longo do exercício social. Uma empresa só altera o seu regime tributário obrigatoriamente, por força maior no caso de Para os empresários, é preciso uma avaliação criteriosa dos benefícios de cada possibilidade, sempre visando a maior economia tributária possível.
A modelagem financeira é uma ferramenta que permite simular fluxos futuros e definir de forma otimizada o regime de tributação mais coerente para cada ano de um projeto ou empresa. Este planejamento fiscalpode ser fundamental para que as projeções sejam positivas.
É importante destacar que empresas enquadradas no anexo IV do Simples Nacional, no Lucro Presumido ou Lucro Real recolhem o INSS Patronal através da Guia de Previdência Social (GPS), podendo chegar ao total de 27,8% (21% patronal + 6,8% terceiros) sobre a folha de pagamento. Esse valor geralmente faz com que o Simples Nacional, na maioria das vezes, seja o regime mais vantajoso para empresas que não se enquadram no anexo IV.
Um dos fatores que deve também ser avaliado ao escolher o regime de tributação é o gasto mensal com empresa de contabilidade. Uma empresa no Lucro Real requer muita rigidez com os registros financeiros, acarretando em um serviço mais oneroso quando comparado à empresas no Simples Nacional e no Lucro Presumido. Entretanto, empresas nos regimes Simples Nacional ou Lucro Presumido são taxadas mesmo que registrem prejuízo no período.
Já empresas no Lucro Real recebem um benefício fiscal caso registrem resultados negativos. Logo, para negócios de grande porte que possuem projeções de prejuízo no curto prazo é mais vantajoso optar pelo Lucro Real visando utilização de crédito fiscal em anos posteriores de lucro. Outro fator positivo para as empresas no Lucro Real é o desconto relativo à dívidas. Como o valor absoluto é calculado após o abatimento das despesas financeiras, ao contrair uma dívida a empresa reduz a base de cálculo para IRPJ e CSLL. Esse benefício tributário é levado em conta para analisar a possibilidade da empresa se financiar através de capital próprio ou de terceiros e é conhecida como tax shield.
Já para grandes empresas (com faturamento anual abaixo de R$78 milhões) com melhores margens faz mais sentido optar pelo Lucro Presumido, já que a base presumida de lucro tende a ser menor que o lucro real apurado antes do IRPJ/CSLL.
(bônus) Benefícios para o setor de infraestrutura
As deficiências da infraestrutura representam um dos grandes gargalos ao crescimento econômico do país. Reconhecendo a importância do tema, o Poder Público vem instituindo benefícios fiscais às empresas que invistam no incremento dos setores energético, de transportes de passageiros e de cargas, de saneamento básico, de irrigação e, atualmente, do segmento esportivo, turístico e de serviços.
Dos incentivos fiscais federais existentes, podemos citar:
REIDI
REPENEC
SUDENE
De modo geral, os incentivos buscam reduzir ou zerar os impostos federais. Os incentivos podem ser aplicados através dos impostos sobre a receita oriunda da venda de equipamentos e serviços destinados a pessoas jurídicas habilitadas ao incentivo ou através da redução dos impostos a pagar por ela. Além da obrigatoriedade da empresa optar pelo Lucro Real para a solicitação do incentivo fiscal, a sua aplicação está sujeita a região do país em que a empresa está instalada e a diversas outras condições precedentes.
Como tomar a melhor decisão?
A regra é clara, mas o cenário pra tomada de decisão é incerto. Neste momento, uma boa modelagem do negócio te coloca em um cenário mais seguro e mitiga o risco de escolhas equivocadas. Nós queremos te ajudar a tomar melhores decisões financeiras. Saiba mais aqui.
Chegou o momento de fazer a dandclaração anual do Imposto de Renda e, com ela, chegam também asdúvidas: Eu preciso declarar? Como declarar? Como ficam os meus investimentos? E se eu for autônomo? Tenho algum valor a restituir? E a mais importante: andxiste alguma maneira legal para pagar menos imposto?A resposta é sim. Você consegue reduzir até 12% da sua base de cálculo. Continue lendo e saiba como. ATENÇÃO! Em 2023, o prazo final para o envio da declaração é dia 31 de maio. A data para recebimento da restituição será de 31 de maio a 29 de setembro.
O que é Declaração do Imposto de Renda?
O Imposto de Renda é um tributo anual obrigatório que pagamos sobre os rendimentos tributáveis que tivemos ao longo do ano que passou.A declaração do IR é o momento em que precisamos informar para o governo todo o dinheiro que entrou na nossa conta no último ano e se pagamos, ou não, imposto sobre ele.Esse imposto é utilizado para financiar serviços públicos de infraestrutura, saúde, transporte, educação and também programas sociais.
O que ele tem a ver com minha saúde financeira?
Falar de declaração de IR pode causar arrepios em algumaspessoas já que é um assunto pouco discutido, se compararmos a outros assuntos do mesmo grau de impacto na vida do indivíduo. Claro, falar de IR pode ter certo grau de complexidade, em razão de não construirmos diálogo sobre isso, uma consequência direta do tabu que é falar sobre dinheiro.
Pense comigo:durante a nossa rotina, se nos transportamos, comemos, consumimos, vivemos, estamos pagando impostos a todo momento. O fato de ignorarmos o caminho que o nosso dinheiro trilha, muitas vezes, nos leva a pagar mais do que deveríamos. E o que é ainda pior, nos leva ao limbo no qual não fazemos ideia se pagamos demais, de menos, bem ou mal, pois não existe controle, referência, não há um plano e nem acompanhamento. A falta que um planejamento faz! Se sai do nosso bolso, causa impacto na nossa saúde financeira, logo, o assunto é importante para você. Sabemos que existem diferentes fontes de renda e cada fonte de renda se relaciona de uma forma com a Receita Federal,nos apresentando um cenário diferente: • Temfontes de renda em que o IR é descontado na fonte.Por exemplo, quem trabalha sob o regime de CLT, o desconto é feito na própria folha de pagamento. • Háfontes que são isentas de pagar imposto (não tributáveis). É o caso de bolsas de estudo, lucros e dividendos de empresas, doações, heranças, entre outras. • Algumas fontes fazem um desconto prévio e ajustam a cobrança na hora da declaração:um exemplo é o resgate feito na modalidade deprevidência privada progressiva. • Outras cobram o valor total no momento do resgate do dinheiro, como é o caso de alguns investimentos: previdências regressivas e fundo de investimento em ações. Na maioria das fontes, pagamos ao longo do ano e na hora de declarar o governo junta todos os valores e avalia se você pagou mais, menos ou o valor correto de acordo com o que está na legislação. Se pagou a mais, é restituído (o governo te devolve o extra). Se pagou a menos, é hora de acertar as contas pagando a diferença.
Quem precisa declarar?
O IRPF é obrigatório se: • Você recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 no ano anterior. • Você teve receita bruta superior a R$ 142.798,50 em atividades rurais ou tinha a posse ou propriedade de bens ou direitos com valor superior a R$ 300.000.
Importante saber: apesar de não ser obrigatório para todos, mesmo quem não atingiu o limite mínimo anual pode declarar, pois isso pode trazer vantagens como restituições ou empréstimos bancários com taxas de juros mais baixas.
O cálculo do Imposto de Renda é feito com base em uma tabela progressiva de alíquotas (porcentagem descontada), que vai de 0% a 27,5%, de acordo com a faixa de renda. Além disso, algumas deduções (que é possível abater) são permitidas, como gastos com saúde, educação e pensão alimentícia.
O que pode ser deduzido?
Dedução de imposto de renda nada mais é que o que pode ser descontado da base de cálculo do IR. Existem duas maneiras de dedução: gastos dedutíveis e dedução do imposto a pagar.
Gastos dedutíveis: a receita reduz da base de cálculo do imposto, ou seja, o que você declarar aqui é reduzido do montante onde será aplicada a alíquota. São gastos com saúde, educação, dependentes, previdência privada (confirmar se é PGBL na completa) e contribuição do INSS.
Dedução do imposto a pagar: reduz direto do valor do imposto a ser pago. Acontece em alguns casos específicos de doações e sublocações.
Completa x Simplificada
Uma grande dúvida de quem vai declarar seu imposto de renda é: qual das duas escolher? É preciso entender como funciona cada uma.
Simplificada
Como o próprio nome já diz, a simplificada é um modelo mais simples de declaração. Uma das principais características é que nela, a receita aplica um desconto padrão de 20% na renda tributável. O governo deduz que, no ano-calendário, você gastou 20% com saúde, educação, transporte público, etc. É mais vantajosa para quem não teve muitas despesas dedutíveis o que aumenta a sua possibilidade de restituição (devolução do que você pagou de imposto extra).
Completa
Na declaração completa, é possível incluir todas as despesas dedutíveis, como saúde, educação e pensão alimentícia, reduzindo a base de cálculo do imposto (porcentagem de imposto que será aplicada). Na modalidade de declaração completa é necessário apresentar a comprovação fiscal de todos os gastos e guardá-las por ao menos cinco anos. Além disso, o investimento em previdência privada PGBL também pode ser deduzido da base de cálculo do IR.
Qual escolher?
Em alguns casos, a declaração completa pode ser mais vantajosa, principalmente para quem tem muitas despesas dedutíveis ou tem dependentes para declarar. Em outros casos, a declaração simplificada pode ser mais adequada, especialmente para quem tem poucas despesas e não costuma guardar o comprovante fiscal dos gastos dedutíveis.
Antes de escolher entre a declaração completa ou simplificada, é importante fazer os cálculos e avaliar qual opção é melhor para cada caso. É possível simular a declaração nos programas da Receita Federal para ver qual opção é mais vantajosa para você, pagando menos impostos ou aumentando a restituição a receber.
E como funciona para quem é autônomo?
As regras de obrigatoriedade são as mesmas mas, aqui vai um alerta: a declaração de imposto de renda pode ser um pouco mais complexa para profissionais autônomos, já que estes não têm o imposto descontado na fonte – como é o caso de trabalhadores inscritos na modalidade CLT. Além disso, profissionais liberais e autônomos, que trabalham como pessoa física, prestando serviço para outras pessoas físicas com emissão de recibos em seu CPF, estão obrigadas a preencher mensalmente o carnê leão. O não cumprimento dessa obrigação pode resultar em multas e penalidades.
O profissional autônomo também têm despesas que podem ser deduzidas na declaração de IR, desde que estejam diretamente relacionadas à atividade profissional exercida: • Gastos com aluguel de escritório;
• Equipamentos;
• Honorários de contabilidade;
• Previdência e outros. Essas despesas precisam ser comprovadas com documentos fiscais. Quando comprovadas a dedução reduz o valor do imposto devido e aumenta a restituição.
Tem mais de uma fonte pagadora? Cuidado para não ser pego desprevenido!
Quem tem mais de uma fonte pagadora, costuma enfrentar o seguinte problema: no mês a mês não sofre nenhum desconto de IR por receber vários pagamentos que podem estar abaixo do mínimo ou em uma faixa mais baixa de tributação. Acontece que, quando somados, o montante se torna tributável ou já se encaixa em uma outra alíquota. Sendo assim, se faz necessário pagar um valor diferente de imposto. No momento de fazer a declaração descobre que tem um valor extra para pagar e isso não estava nos planos. Caso não tenha organização financeira e planejamento, poderá ficar no aperto de ter que desembolsar uma grana de uma única vez.
Fazer a declaração do imposto de renda também faz parte do planejamento financeiro. Se o planejamento está em dia, você já provisionou e não tem surpresas e nenhum valor a pagar fora do esperado. Evite surpresas desagradáveis.
Como pagar menos imposto de renda?
Uma alternativa para melhorar a eficiência tributária é a contratação de uma previdência privada. O Governo permite que você invista até 12% dos seus ganhos em planos de previdência privada, no formato PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), no caso de quem faz a declaração completa. Isso significa não pagar imposto sobre esse dinheiro no momento do investimento. Neste caso, você só pagará imposto anos depois ao retirar o valor investido. Além disso, a alíquota do resgate da previdência pode chegar a 10%, o que pode ser um cenário vantajoso para quem pretende pagar menos imposto e manter um padrão de vida na aposentadoria.
Ficou com alguma dúvida, precisando de ajuda? Conte com a gente! Podemos te ajudar com o seu Planejamento Financeiro e Gestão de Investimentos. Na Crescento, não prestamos o serviço de contabilidade. Quando o assunto é declaração do Imposto de Renda, conseguimos te apoiar de maneira estratégica, nos seus planos futuros, se prevenindo de surpresas desagradáveis, considerando suas necessidades e contexto. Chama a Belle no WhatsApp, seja pra pagar menos Imposto de Renda no ano que vem, garantir uma aposentadoria mais confortável ou planejar aquela viagem de férias.
Para ficar de olho
A Reforma Tributária é um tema que tem sido amplamente discutido no país. O objetivo do debate é simplificar o sistema tributário e torná-lo mais eficiente. No entanto, ainda não existe uma definição clara sobre as mudanças que serão implementadas e seus impactos.
Entre as propostas em discussão, estão a unificação de impostos, como o PIS e a Cofins, a criação de um imposto sobre valor agregado (IVA), a redução de alíquotas e a revisão das deduções permitidas. É importante ficar atento às mudanças e entender como elas afetarão sua situação financeira. Para ficar por dentro das novidades e do que temos feito e discutido aqui na Crescento, acompanhe a gente nas redes sociais!
Vivemos em um contexto social e mercadológico cada vez mais complexo. As empresas já perceberam que não basta oferecer um salário ok e benefícios complementares para conquistar o engajamento no trabalho. É preciso olhar para o indivíduo. A globalização atua de forma mais intensa, trazendo inovações tecnológicas que impactam diretamente nos setores de atuação e nas necessidades do mercado. Além disso, novos valores pessoais se tornaram a preocupação das organizações (diversidade, sustentabilidade e qualidade de vida no trabalho) e contribuem, constantemente, para que um novo paradigma seja construído.
É neste contexto que a valorização da educação e o desenvolvimento pessoal se torna essencial para que o indivíduo garanta a sua empregabilidade no mercado, as organizações se mantenham competitivas e consigam atrair/reter talentos.
Mas o que é Educação Corporativa? Se trata de um conjunto de modalidades que incentivam o desenvolvimento da análise crítica dos colaboradores tanto para a execução das suas atividades na organização quanto para o aumento da qualidade de vida e bem-estar no trabalho.
Ao longo dos anos, a Educação Corporativa vem tomando diferentes formas, causando diferentes impactos no crescimento organizacional e afetando a estrutura da Gestão do Conhecimento. Sendo assim, os benefícios de sua aplicação e estruturação vão além da sua percepção tradicional.
Podemos ter em mente alguns impactos que podem surgir de uma educação corporativa bem estruturada. Primeiro ponto: ela auxilia na transmissão e compartilhamento do conhecimento. Segundo fator: ela é responsável pelo desenvolvimento de habilidades que tornam os colaboradores aptos a exercerem suas funções com excelência.
E como isso afeta as empresas?
Uma pesquisa aplicada nos Estados Unidos pela American Society for Training and Development (ASTD) teve como objetivo identificar se os investimentos em treinamentos em um ano afetavam o retorno total do acionista de uma empresa durante o ano seguinte. Os resultados apresentados nos demonstraram que as organizações que mais investiam em educação corporativa tiveram um retorno de 36,9% no mesmo período em que a S&P500 obteve um retorno de 25,5%. Além de aumentos significativos na margem de lucro e na renda por funcionário.
Portanto, os pesquisadores concluíram que se os investidores obtivessem informações a respeito dos gastos em treinamentos, isso poderia, teoricamente, auxiliar na tomada de decisão para obter retornos acima da média. Entendemos que estes números não existem por si só. Imaginamos que uma empresa que investe em educação corporativa, invista no colaborador em diferentes frentes e o conjunto da obra resulte em um funcionário mais engajado e que entrega melhores resultados. Ressaltamos que a Educação Corporativa vai além da capacitação tradicional do colaborador.
Quando as organizações começaram a investir em capacitação para melhorar o desempenho das atividades?
Não existem registros que comprovem o ano exato em que Educação Corporativa se tornou uma preocupação, mas alguns historiadores compreendem que antes da primeira revolução industrial já existiam empresas artesanais que se dedicavam a capacitar novos colaboradores com o intuito de manter a qualidade do serviço.
Por exemplo, um padeiro faz pães e bolos. A sua maneira de fazer junto com a receita utilizada era responsável pela qualidade do produto que a padaria oferecia. Sendo assim, caso o padeiro precisasse se afastar do ofício, o nível de entrega da padaria iria cair em conjunto, surgindo a necessidade de que um aprendiz herdasse a técnica de execução para que a qualidade se mantivesse.
Na década de 1920, a General Motors elaborou o primeiro programa de educação corporativa focalizado no treinamento e desenvolvimento dos seus colaboradores. Muito apoiado na premissa do Taylorismo, onde o foco estava em capacitar o trabalhador a executar a sua tarefa com precisão. Na visão de Taylor, o bom operário era aquele que executava suas tarefas exatamente como lhe são ensinadas por seus supervisores, sem preocupar-se em entendê-las, questioná-las ou até aperfeiçoá-las.
Em meados de 1950, a General Electric criou a primeira Universidade Corporativa Institucionalizada com o objetivo de melhor capacitar e desenvolver seus líderes e colaboradores. A década de 1980, o conceito de Sociedade do Conhecimento surgiu com os primeiros estudos sobre Educação Corporativa. Neste momento, o conhecimento acumulado pelas organizações passou a ser um meio de gerar valor nos produtos e serviços.
“O conhecimento passou, então, a ser percebido como a maior fonte de riqueza e diferenciação dos indivíduos, das organizações e dos países. O domínio de formas eficazes de gerenciamento desse novo ativo torna-se, portanto, indispensável.” – Peter Drucker
Neste momento, o know-how das organizações passaram a expressar o seu valor como um ativo pertencente ao balanço patrimonial da empresa. Nos dias atuais, além do desenvolvimento de modalidades que auxiliem no crescimento da Educação Corporativa, a influência da Gestão do Conhecimento passou a ter um valor essencial para que a educação seja passada para as novas gerações.
Educação Corporativa na prática
Existem diversas modalidades de educação corporativa, mas as principais são:
Treinamentos – Aplicações de cursos e workshops sobre um assunto específico que auxilie o colaborador na execução de sua função na organização;
Educação Regular – Incentivo e disponibilidade para que o colaborador busque capacitações que melhore seu desenvolvimento, como fazer uma pós-graduação ou conquistar uma certificação específica da área;
Programas Culturais – Compartilhamento de conhecimentos por meio da socialização, derivado da leitura de livros, assistir filmes ou debater assuntos que amplie as informações disponíveis de cada um;
Mentoring – Mentorias aplicadas por profissionais sênior do mercado para auxílio de profissionais juniores e menos experientes;
Cursos Livre – Incentiva da organização para que os colaboradores aprendam habilidades de seu interesse, que não necessariamente impactaria na sua produção, mas sim no seu bem-estar.
Rotação de Cargos – Oportunidade de atuar em novos projetos ou setores para o desenvolvimento de habilidades interdisciplinares;
Programa Trainee/Estágio – Oportunidade de inserção de novos profissionais no mercado de trabalho ou na organização;
Gestão Participativa – Atuação de toda ou grande parte da organização na tomada de decisão e definição das metas, valores ou objetivos da empresa.
Tendo em mente essas modalidades, podemos dividir as organizações em quatro níveis relacionados a quanto investem em capacitação:
Nível 0 – Não Investe
Nível 1 – Investe apenas em treinamentos, de forma não sistemática e sem maior controle dos resultados que a modalidade emprega;
Nível 2 – Investe apenas em treinamentos, atuando de forma planejada. Possui controle do impacto que a modalidade atua na organização, mas não diversifica a educação em outros modelos;
Nível 3 – Investe, de forma sistemática, em diversas modalidades de educação corporativa.
Gestão do Conhecimento
Para começar, devemos quebrar a ideia de que o gerenciamento do conhecimento é baseado somente na repetição de comportamentos aprendidos por meio de um treinamento ou leitura em um banco de dados.
“O foco de uma Gestão do Conhecimento baseada na modelagem de comportamentos, privilegiando a capacidade de observação e repetição, é insuficiente. A Gestão do Conhecimento deve ser designada para o desenvolvimento da inteligência” – Marin (2000)
Uma gestão de conhecimento eficiente deve alinhar o conceito de Educação Continuada para que se rompa com os paradigmas tradicionais. A gestão do conhecimento deve focar em desenvolver o indivíduo de forma ampliada, aumentando a sua capacidade crítica e contribuindo para o seu crescimento pessoal e profissional e incentivando os indivíduos e a organização a sempre buscarem fontes que proporcionem facilidade na quebra de padrões, mudanças de ponto de vista e reorganização de sistemas.
O que é esse conhecimento que deve ser gerenciado? A partir de um conjunto de dados, formulamos uma informação e transformamos em conhecimento a partir de um conjunto de experiências e habilidades. Conhecimento é informação tratada. Existem dois tipos de conhecimento:
Conhecimento Explícito: é o conhecimento adquirido por meio de livros, teorias e informações registradas, sendo facilmente transmitido e adquirido pelo seu usuário. Porém, limita-se a aplicação da teoria nem sempre se adequar a todos os contextos práticos.
Conhecimento Tácito: resume-se ao conhecimento adquirido por meio da prática, incorporado em situações vivenciadas pelo individuo em sistemas ou processos produtivos organizacionais. Limita-se na sua dificuldade em ser adaptado a situações que fogem da original que gerou aquele conhecimento, além de depender do usuário para a compreensão dos contextos que o faz ter sentido.
Esses tipos de conhecimento atuam de forma conjunta e formulam diferentes situações que geram novas formas de transmitir habilidades:
Tácito + Tácito – Socialização
Por meio do compartilhamento de aprendizados do dia a dia, os colabores podem transmitir conhecimento tácito aos seus colegas de trabalho.
Tácito + Explícito – Externalização
A transformação do tácito para o explicito por meio do seu estudo sistemático e definição dos condicionantes. Rompendo o limite do conhecimento tácito.
Explícito + Explícito – Combinação
União de diversos conhecimentos explícitos, integrando saberes multidisciplinares. Por exemplo: uma equipe formada por administradores, engenheiros, contadores e advogados contribuindo com suas especializações para o desenvolvimento de um projeto.
Explícito + Tácito – Internalização
Transformação do explícito para o tácito por meio da execução prática de um conhecimento teórico.
Podemos concluir que a Gestão do Conhecimento deve ter o objetivo de gerar a Educação Continuada nas organizações e favorecer com que os indivíduos de adaptem, caso necessário, a mudanças, quebra de padrões e reorganização de sistemas.
Por fim, existem diversas modalidades de Educação Corporativa e de Gestão do Conhecimento, o importante é que as tarefas tenham como objetivo o desenvolvimento de habilidade crítica e incentive a busca por novos conhecimentos. Nem todas as habilidades são destinadas a desenvolver somente inteligência, mas algumas poderão estar alinhadas aos objetivos da gestão de pessoas e incentivarem no bem-estar e na qualidade de vida do trabalhador.
Se o seu dia tivesse algumas horinhas a mais, você conseguiria fazer tudo o que precisa ou arrumaria mais coisas que deixariam a sua vida ainda mais corrida? 🤔
A gestão de tempo envolve diversos aspectos que são super importantes, tanto para a sua vida profissional quanto pessoal. Pode parecer um pouco óbvio, mas sim, é tudo uma questão de prioridades.
Como já dizem os sábios “tempo é dinheiro”, e ninguém gosta de perdê-lo, né? Mais do que controlar as horas, os minutos e os segundos do dia, uma boa gestão de tempo exige que você defina o rumo que deseja dar a sua vida e carreira, afinal, administrar o tempo é ir em busca do que mais importa para você! Portanto, saiba definir o que é realmente importante e jamais perca esse foco. Três ações são fundamentais para isso:
✅ Defina suas prioridades: Decida o que mais importa. Quais valores e metas você busca. Trace um plano de ação para atingir suas metas.
✅ Foque na organização: Plano traçado, defina prazos e tarefas para atingir sua meta. Uma agenda é sempre bem-vinda! Agende seus próprios compromissos ou delegue tarefas a outros;
✅ Se dedique no desempenho: Para obter os resultados desejados, é importante que siga o plano. Temos dificuldade na constância, mas é ela que nos leva mais longe. Tenha disciplina. Falhou um dia? Não desista e, lembre-se, siga o plano.
Importante sempre considerar as adversidades que surgem pelo caminho como parte do planejamento. 😉
Já ouviu falar da Técnica de Pomodoro ou sobre Kanban?
A Pomodoro se baseia na ideia de fluxos de trabalho divididos em blocos para melhorar a agilidade do cérebro e estimular o foco.
É um sistema de gerenciamentode tempo que incentiva as pessoas a focar de maneira intensa e integral em apenas uma tarefa ao longo de exatos 25 minutos.
Ao final desse período de 25 minutos, chamado pomodoro, é preciso dar uma pausa de 5 minutos para o descanso da mente e do corpo. Tome um café, ouça uma música, coloque água em uma plantinha. Atividades que não exigem concentração extrema.
Após quatro pomodoros, a pausa entre as atividades se torna mais longa, podendo ter de 10 a 30 minutos.
A Kanban é uma técnica relacionada a utilização de cartões (post-it, por exemplo) para indicar o andamento dos fluxos de produção em empresas de fabricação em série. O Kanban é uma ótima forma de integrar as tarefas da empresa e facilitar a comunicação entre todos.
Da mesma maneira, podemos trazer o método para utilização pessoal, para organizar tarefas de cada membro do setor e até pessoais. Uma sugestão é distribuir as tarefas (em forma de post-it) pelas colunas (etapas do processo desde o início até a conclusão da tarefa). Exemplo: A fazer, fazendo e feito.
Viram como o nosso tempo é realmente valioso?
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Com os diversos desafios que uma startup enfrenta, o financeiro geralmente é deixado em segundo plano devido aos empreendedores estarem focados na formação de uma boa equipe de sales e desenvolvedores, visando obter melhorias no produto e aumento das vendas. Mas o que um departamento financeiro de qualidade e bem estruturado pode trazer de benefícios? ✅ #1 Otimização de agenda dos founders Um dos principais desafios dos líderes é otimizar a agenda para estarem focados no que gera valor para o negócio. Um departamento financeiro estruturado evita reuniões improdutivas e desperdício de tempo com retrabalho para validação das informações financeiras. ✅ #2 Previsibilidade do fluxo de caixa A previsibilidade se torna importante para evitar surpresas indesejáveis no gerenciamento de fluxo de caixa e também para que os empreendedores planejem com antecedência qual a melhor estratégia para captação de recursos em um momento de dificuldade e/ou necessidade de capital para expansão. ✅ #3 Correção de trajetória com agilidade Correções na estratégia são comuns e precisam ser feitas de forma ágil pelos líderes. Com uma equipe qualificada, é possível analisar de demonstrações financeiras e indicadores que possuem informações vitais para a tomada de decisão de forma rápida. ✅ #4 Avaliação de novos produtos e projetos Normalmente as startups têm por característica pivotar linhas de negócio, sendo importante ter uma equipe qualificada para avaliar de forma célere a viabilidade ou não do projeto. ✅ #5 Análise tributária e de benefícios fiscais Uma das principais análises de eficiência tributária a serem feitas é a escolha do regime de tributação – Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real. A escolha deve ser embasada pela projeção financeira de resultados e por uma análise de sensibilidade estressando os principais drivers da projeção. Além disso, o conhecimento e análise de benefícios fiscais pode ser muito importante para a redução da carga tributária, sendo que alguns incentivos são pensados diretamente para startups, como a Lei do Bem e Lei da Informática. ✅ #6 Qualidade dos reports A assertividade de um report financeiro depende de: Qualidade dos inputs: relacionado com a diligência e boas práticas nos lançamentos financeiros. ➣ Rastreabilidade: todos os números devem ter base de dados confiável que permita formular justificativas que embasem as discussões. ➣ Análise: mesmo com números confiáveis e rastreáveis, é necessário que o analista saiba separar quais dados são importantes e que efetivamente façam diferença na tomada de decisão. Com isso os empreendedores se sentem mais seguros ao tomarem decisões estratégicas para o negócio, visto que há clareza sobre a performance atual e embasamento para justificar planos futuros de crescimento. Além disso, relatórios periódicos e precisos aproximam os investidores do negócio, reforçando uma relação de confiança mútua. Crescento A gente valoriza o seu negócio.