Os 4 pilares para alcançar a liberdade financeira

A liberdade financeira é um conceito amplamente discutido, mas muitas vezes interpretado de forma superficial. 

 

Diferente do que é vendido na internet como “fórmulas milagrosas” para enriquecer rápido, a verdadeira liberdade financeira está ligada à segurança e à capacidade de tomar decisões sem que fatores econômicos comprometam sua qualidade de vida.

 

É muito mais do que um método pronto, alcançar a liberdade nesse quesito, está relacionado diretamente à educação financeira.

 

Por isso, nosso objetivo com esse artigo é que você entenda o conceito para começar a se aprofundar de forma verdadeira e entender o que faz sentido para a sua vida.

 

Aqui você vai encontrar:

  • O que é a liberdade financeira?
  • Qual a diferença entre liberdade financeira e independência financeira?
  • Os 4 pilares da liberdade financeira
  • Como você pode contar com a Crescento

 

O que é liberdade financeira?

Liberdade financeira é alcançar um patamar em que a capacidade de tomar decisões de vida sem que o dinheiro seja um obstáculo. Trata-se de um equilíbrio que envolve mudança de mentalidade, escolhas conscientes e o desenvolvimento de uma estratégia de longo prazo.

 

E aqui não falamos de conquistar patrimônios milionários, mas de entender sobre o seu estilo de vida, refletir sobre como você consome e adquire bens e, acima de tudo, ter um domínio pleno das suas finanças para o presente e o futuro.

 

Isso significa que, caso você queira sair de um emprego ou seja demitido, terá segurança para manter seu padrão de vida por um período sem precisar aceitar qualquer oferta de trabalho por desespero. 

 

O mesmo vale para profissionais autônomos ou para aqueles que desejam fazer uma transição de carreira: a liberdade financeira garante a tranquilidade de planejar esses movimentos sem comprometer sua estabilidade.

 

Liberdade financeira tem relação com felicidade?

Sim, mas de forma indireta. 

 

Podemos dizer que a liberdade financeira reduz a ansiedade e proporciona segurança para o futuro, permitindo que você tome decisões com tranquilidade e não apenas por impulso ou desespero. 

 

No entanto, ela sozinha não é um sinônimo de felicidade. O bem-estar financeiro está ligado ao controle e à organização das finanças, garantindo qualidade de vida sem abrir mão de seus valores.

 

 

Qual a diferença entre liberdade financeira e independência financeira?

Embora muitas vezes usados como sinônimos, os dois conceitos têm diferenças importantes.

 

  • Independência financeira: significa ter uma reserva ou renda passiva suficiente para cobrir suas despesas essenciais sem depender do trabalho ativo. Um exemplo clássico é alguém que investiu ao longo dos anos e hoje recebe rendimentos suficientes para pagar todas as suas contas sem precisar de um emprego.

 

  • Liberdade financeira: vai além da independência e inclui a possibilidade de fazer escolhas sem que o dinheiro seja uma limitação. Por exemplo, alguém que atingiu a independência financeira pode decidir viajar pelo mundo sem preocupações ou investir em um projeto pessoal sem medo de comprometer sua segurança financeira.

 

A independência é um estágio fundamental para atingir a liberdade financeira. Ela permite que você tome decisões sustentáveis a longo prazo sem comprometer sua estabilidade econômica.

 

 

Os 4 pilares da liberdade financeira

A liberdade financeira não acontece por acaso, ela é construída sobre bases sólidas que envolvem hábitos, planejamento e mentalidade. A seguir, mostramos os quatro pilares essenciais para conquistar essa liberdade.

 

1. Falar sobre dinheiro sem tabus

Muitas pessoas ainda associam a discussão sobre finanças pessoais à vergonha ou fracasso social. No entanto, essa cultura pode nos levar a tomar decisões financeiras equivocadas, principalmente quando somos influenciados pela ostentação que vemos nas redes sociais.

 

A pressão de manter um padrão de vida mais elevado é um reflexo direto da falta de diálogo sincero sobre dinheiro. Quando o status financeiro se torna mais importante que a realidade, acabamos perpetuando a cultura do endividamento. 

 

É comum ver pessoas comprando produtos ou vivendo de maneira que imita a vida de influenciadores ou celebridades, sem considerar o quanto essas comparações são irreais e até prejudiciais para o nosso equilíbrio financeiro.

 

A comparação constante nos leva a uma falsa sensação de que estamos “ficando para trás” ou “não sendo bem-sucedidos o suficiente”, porque não conseguimos ou não queremos manter o mesmo ritmo de consumo de outras pessoas.

 

Por isso, conversar com pessoas próximas sobre dinheiro é uma das formas mais poderosas de quebrar esse ciclo. É comum, por exemplo, esconder dificuldades financeiras dos filhos ou parceiros por vergonha. Esse silêncio impede a conscientização sobre a importância de escolhas financeiras saudáveis e a compreensão do valor do dinheiro. 

 

A educação financeira, quando tratada com naturalidade e transparência, se torna uma ferramenta, permitindo que cada pessoa entenda o próprio papel nas finanças da família e tome decisões mais conscientes.

 

2. Vencer o consumismo e gastar com consciência

O consumismo é um dos maiores inimigos da liberdade financeira. 

 

O apelo constante da publicidade, somado ao poder das redes sociais, tem tornado mais difícil discernir o que realmente precisamos do que queremos ou, pior, o que achamos que devemos ter para ser aceitos. Essa comparação com a vida dos outros, muitas vezes idealizada, cria um ciclo de insatisfação e compra por status.

 

Por isso, devemos levar em consideração o tempo gasto para adquirir o dinheiro. Trabalhamos cerca de 20 dias por mês para receber um salário, mas nem sempre relacionamos esse esforço ao consumo.

 

Ao refletir sobre nosso tempo, ganhamos clareza sobre o valor do nosso dinheiro. Quando vemos o preço de cada item como um reflexo do nosso tempo, agimos com mais responsabilidade. 

 

Dicas para evitar o consumismo:

 

  • Período de reflexão: espere 24 ou 48 horas antes de comprar algo. Esse tempo ajuda a avaliar se é realmente necessário ou apenas um impulso;
  • Diferencie necessidade de desejo: o item é essencial ou apenas um capricho momentâneo?
  • Evite compras por influência externa: pense se está sendo motivado por publicidade, pressão social ou comparação com outras pessoas.

 

A compra consciente é uma forma de resgatar o controle financeiro. Ao substituir o impulso por planejamento e reflexão, passamos a fazer escolhas mais alinhadas com nossos objetivos, ao invés de seguir o fluxo do consumismo desenfreado.

 

3. Planejar para consolidar e expandir seu patrimônio

Ter uma base financeira sólida é, sem dúvida, um passo fundamental para a liberdade financeira, mas é apenas o começo. 

 

A verdadeira liberdade não está apenas em economizar, mas em planejar e tomar decisões estratégicas para garantir que o patrimônio cresça e se preserve com o tempo. 

 

É importante lembrar que a acumulação de patrimônio não acontece apenas por meio da economia de dinheiro, mas por estratégias de crescimento. A alocação e a diversificação de ativos são essenciais para proteger e ampliar o patrimônio. 

 

Além disso, a otimização tributária e o planejamento financeiro são ferramentas para preservar a maior parte do que conquistamos. Estratégias que minimizem a carga tributária podem aumentar significativamente os rendimentos ao longo do tempo. O planejamento fiscal, quando feito de forma inteligente, reduz impostos e cria oportunidades para reinvestir mais capital em novos projetos ou ativos.

 

Por isso é importante adaptar constantemente sua estratégia financeira. As condições do mercado, mudanças nas leis fiscais e alterações na vida pessoal podem exigir ajustes. Estar preparado para essas mudanças e ser flexível em relação a elas é o que garante que a liberdade financeira se mantenha sólida.

 

4. Poupar e investir com inteligência

O ato de poupar não deve ser visto só como uma forma de acumular recursos para emergências ou imprevistos. Quando atingimos um nível de segurança financeira, o foco deve se deslocar para a para a construção de patrimônio de forma consistente e sustentável.

 

Poupar deve se tornar uma ação estratégica, com objetivos bem definidos, como aumentar o capital para novas oportunidades de investimento, garantir liquidez para aproveitar momentos estratégicos ou financiar projetos de longo prazo sem comprometer a rentabilidade de investimentos mais lucrativos.

 

O conceito de poupança inteligente envolve a criação de uma carteira de investimentos diversificada, que preserve o poder de compra ao longo do tempo e busque fontes de retorno que ajudem a expandir a riqueza. O objetivo é transformar a poupança em um veículo de crescimento, utilizando investimentos que possibilitem que o patrimônio cresça em valor.

 

A educação financeira é o que transforma a simples poupança em uma ferramenta poderosa de construção de riqueza e que possibilita a liberdade financeira.

 

 

Como você pode contar com a Crescento

A jornada para a liberdade financeira não precisa ser solitária. Contar com um especialista em planejamento financeiro ajuda a estruturar uma estratégia personalizada e eficiente. A Crescento acredita que a educação financeira é a chave para um futuro seguro e rentável.

 

Se você deseja tomar decisões financeiras mais conscientes e sustentáveis, entre em contato conosco e veja como podemos te ajudar a construir seu caminho para a liberdade financeira.

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Blindagem patrimonial familiar: entenda o que é e como fazer

Proteger um patrimônio construído ao longo de anos de dedicação é essencial para garantir sua continuidade e segurança. A blindagem patrimonial é um conjunto de estratégias para preservar e proteger os bens da família contra riscos financeiros, processos judiciais e disputas sucessórias. 

 

Mas como fazer isso de maneira eficiente e legal? Muitas famílias constroem seu capital ao longo de gerações, mas sem um planejamento adequado, esse patrimônio pode se tornar vulnerável. 

 

Neste artigo, vamos te explicar o conceito de blindagem patrimonial, suas estratégias mais eficazes e como um consultor financeiro pode ajudar a garantir a segurança do seu legado. Boa leitura!

 

Por que a blindagem patrimonial é essencial para famílias com alto patrimônio?

A blindagem patrimonial consiste na organização estratégica dos bens de indivíduos e famílias contra riscos como disputas judiciais, credores, impostos excessivos e conflitos sucessórios. Seu objetivo é facilitar a transferência ao longo das gerações.

 

Diferente do que muitos pensam, não se trata de esconder bens ou evitar obrigações fiscais, mas sim de garantir que o patrimônio seja mantido e gerido da forma mais eficiente possível.

 

Para famílias com alto patrimônio, esses desafios são ainda mais evidentes, pois quanto maior o capital, maior a exposição a riscos financeiros e legais. Tais riscos podem ser provenientes de inúmeras causas, as mais comuns são:

 

  • Disputas familiares: a falta de planejamento pode levar a brigas entre herdeiros, causando divisões e desgastes na família;
  • Processos trabalhistas ou empresariais: Empresários e profissionais liberais estão sujeitos a processos que podem comprometer seu patrimônio pessoal;
  • Sucessão desorganizada: Sem um planejamento sucessório estruturado, a transferência de bens pode resultar em altos impostos e falta de liquidez para herdeiros.

 

Como um consultor financeiro pode ajudar?

Um consultor financeiro busca o equilíbrio entre proteção e rentabilidade. Ele pode criar um plano estratégico personalizado para mitigar riscos e organizar a gestão patrimonial. Também auxilia na escolha dos melhores instrumentos para estruturar a sucessão patrimonial de forma eficiente, garantindo que os bens sejam protegidos e transferidos da maneira mais adequada.

 

Além disso, o consultor orienta na análise das diferentes possibilidades de sucessão patrimonial, ajudando o cliente a tomar decisões alinhadas aos seus interesses. Dessa forma, é possível evitar conflitos familiares, otimizar a tributação e garantir a continuidade do patrimônio com segurança e previsibilidade.

 

 

Práticas inadequadas na blindagem patrimonial

É essencial diferenciar a blindagem patrimonial de práticas inadequadas que podem configurar fraude ou ocultação de bens. 

 

Blindagem patrimonial legal envolve o uso de instrumentos jurídicos e financeiros permitidos por lei, como a criação de holdings familiares, planejamento sucessório e doação com reserva de usufruto. 

 

Por outro lado, práticas inadequadas, como a ocultação de bens, visam esconder patrimônio de credores, processos judiciais ou até mesmo do fisco. Isso pode ocorrer por meio da transferência fictícia de bens para terceiros, movimentação de recursos em contas não declaradas ou criação de empresas de fachada. Essas práticas são ilegais e podem resultar em penalidades severas, como multas, perda do patrimônio e responsabilização criminal.

 

Um erro comum é associar blindagem patrimonial à sonegação de impostos ou fuga de responsabilidades financeiras. Na verdade, uma blindagem patrimonial bem estruturada permite que o patrimônio seja protegido sem burlar a legislação, garantindo segurança financeira sem riscos legais. Um consultor financeiro pode ajudar a estruturar essa proteção da forma correta, evitando práticas que possam comprometer sua segurança.

 

 

A visão financeira da blindagem patrimonial

A blindagem patrimonial não deve ser vista apenas como um mecanismo jurídico, mas como uma estratégia financeira de longo prazo. Seu principal objetivo é garantir que o patrimônio acumulado ao longo dos anos seja preservado e transferido de maneira eficiente para as próximas gerações.

 

Ela é norteada por uma tríade de estratégias que caminham juntas:

 

  • Preservação do capital: Independente do tamanho do patrimônio, ele pode ser impactado por eventos inesperados, como crises econômicas, processos judiciais e instabilidades no mercado financeiro. Uma estrutura bem planejada permite que os bens sejam protegidos contra esses riscos e administrados de forma eficiente para manter seu valor ao longo do tempo;

 

  • Continuidade do patrimônio: Sem um planejamento adequado, herdeiros podem enfrentar desafios como disputas familiares, falta de liquidez para pagar impostos de sucessão ou dificuldades na administração dos bens. A blindagem patrimonial garante que a transição ocorra de maneira fluida, evitando conflitos e preservando a estrutura financeira da família.

 

  • Eficiência sucessória: O processo de sucessão pode ser burocrático e caro, especialmente quando ocorre sem planejamento. Estruturas como holdings familiares e doações em vida com reserva de usufruto ajudam a minimizar custos tributários e a evitar processos longos de inventário. Isso garante que os herdeiros recebam o patrimônio de forma estruturada e sem complicações.

 

A grande vantagem da blindagem sob a ótica financeira é permitir que o patrimônio seja protegido e continue crescendo ao longo do tempo. Com o apoio de um consultor financeiro, é possível encontrar o equilíbrio entre proteção e rentabilidade, garantindo que os recursos sejam investidos de forma estratégica e alinhados com os objetivos da família.

 

 

Estratégias para blindagem patrimonial sem complicação jurídica

Existem diversas estratégias para proteger o patrimônio sem complicação jurídica, e a escolha do melhor caminho depende do perfil da família e dos ativos envolvidos. A seguir, exploramos algumas das principais soluções utilizadas no planejamento patrimonial.

 

Criação de uma holding familiar

Uma das estratégias mais eficazes para blindagem patrimonial. Trata-se de uma empresa criada para administrar os bens da família, centralizando imóveis, investimentos e participações societárias sob um único CNPJ.

 

Ao transferir o patrimônio para uma holding, os bens deixam de estar no nome de pessoas físicas e passam a ser controlados pela empresa. Isso gera benefícios importantes, como:

 

  • Maior proteção contra riscos jurídicos: Caso algum membro da família tenha problemas financeiros, o patrimônio da holding não pode ser diretamente afetado por bloqueios ou execuções judiciais;
  • Facilidade na sucessão: Em vez de um inventário demorado e custoso, a sucessão ocorre por meio da transferência de cotas da empresa;
  • Melhor gestão dos bens: A holding permite que os ativos sejam gerenciados de forma profissional, evitando conflitos familiares e desorganização patrimonial.

 

A holding também pode gerar economia tributária. Dependendo da estrutura escolhida, a carga fiscal sobre rendimentos de aluguéis, lucros e dividendos pode ser reduzida em comparação à tributação de pessoa física. Além disso, a centralização patrimonial pode facilitar a gestão dos bens, reduzindo custos operacionais e tributários.

 

Exemplo prático

Imagine uma família que possui diversos imóveis alugados. Se esses bens estiverem registrados no nome de pessoas físicas, o imposto de renda sobre os aluguéis pode chegar a 27,5%. Porém, ao transferi-los para uma holding imobiliária, a tributação pode cair para cerca de 11%, dependendo da estrutura. Além disso, no caso de falecimento de um dos patriarcas, a sucessão ocorre de forma simplificada, sem necessidade de inventário.

 

Doação em vida com reserva de usufruto

Neste modelo, o titular doa seus bens para os herdeiros ainda em vida, mas mantém o direito de usufruir deles enquanto estiver vivo. Isso significa que ele pode continuar morando no imóvel doado ou recebendo rendimentos de um investimento, por exemplo. Dentre os principais benefícios, estão:

 

  • Evitar inventário: Como os bens já foram transferidos, não entram no processo sucessório, poupando tempo e dinheiro;
  • Garante segurança para o doador: Mesmo após a doação, o doador mantém o controle e pode continuar utilizando o bem;
  • Possível economia tributária: Em alguns estados, a alíquota do ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação) pode ser menor na doação em vida do que na sucessão por falecimento.

 

Exemplo prático

Um casal com dois filhos decide doar seus imóveis para eles, mas com reserva de usufruto. Dessa forma, os filhos já se tornam proprietários, mas os pais continuam morando nos imóveis e recebendo a renda de aluguéis. Isso reduz o custo da sucessão e evita possíveis disputas no futuro.

 

Seguro de vida como ferramenta de proteção patrimonial

O seguro de vida é um instrumento muitas vezes subestimado na blindagem patrimonial, mas pode ser fundamental para garantir estabilidade financeira à família em momentos inesperados.

 

Sua contratação permite que a família tenha liquidez imediata em caso de falecimento do titular, sem precisar vender bens ou recorrer ao inventário. O valor recebido pelos beneficiários é isento de imposto de renda e não entra no processo sucessório, tornando-se uma solução prática para cobrir despesas emergenciais, pagar impostos e garantir a continuidade do padrão de vida dos dependentes.

 

Além disso, para empresários e investidores, um seguro de vida pode ser estruturado para cobrir passivos financeiros, garantindo que eventuais dívidas não comprometam o patrimônio da família.

 

Planejamento sucessório estruturado

Mais do que simplesmente proteger os bens, a blindagem patrimonial precisa garantir que eles sejam transferidos de forma organizada para a próxima geração.

 

Um planejamento sucessório bem estruturado evita disputas entre herdeiros, reduz custos tributários e garante que o patrimônio seja utilizado conforme os desejos da família. Para isso, algumas estratégias podem ser adotadas:

 

  • Definição clara da distribuição de bens: Por meio de testamentos, doações em vida e criação de holdings familiares, a sucessão pode ser planejada de forma estratégica;
  • Redução da carga tributária: O ITCMD pode ser reduzido com a antecipação da sucessão por meio de doações estruturadas;
  • Prevenção de litígios: A formalização de um planejamento sucessório minimiza disputas e preserva a harmonia familiar.

 

Exemplo prático

Uma família empresária pode estabelecer regras claras de governança em uma holding familiar, definindo quais membros da família terão poder de gestão e como será a distribuição dos dividendos. Isso evita conflitos e garante a continuidade dos negócios.

 

 

Holding familiar: vale a pena para você?

Como já vimos, a holding familiar é uma ferramenta de proteção de patrimônio para famílias que possuem diversos bens, como imóveis, participações em empresas ou investimentos financeiros. 

 

Mas será que faz sentido para qualquer pessoa? Abrir uma holding envolve custos, planejamento e um nível maior de formalização, por isso, é importante entender se essa estratégia realmente se aplica ao seu caso.

 

Ela é recomendada para famílias que possuem um volume significativo de bens e desejam facilitar a sucessão familiar, reduzir a carga tributária, proteger o patrimônio, gerir melhor os bens e evitar conflitos entre herdeiros.

 

No entanto, se o patrimônio da família for pequeno ou se os bens não geram receita relevante, a complexidade e os custos da holding podem não compensar.

 

Custos e complexidade: vale o investimento?

A criação de uma holding familiar exige uma estrutura formal, com abertura de CNPJ, escrituração contábil e conformidade com obrigações fiscais e regulatórias. Os principais custos envolvidos incluem:

 

  • Honorários de advogado e contador: Para elaborar o contrato social, definir as regras de sucessão e estruturar a melhor tributação;
  • Impostos sobre a transferência de bens: Dependendo da estratégia, pode ser necessário pagar ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis) e ITCMD;
  • Custos administrativos e contábeis: A holding precisa apresentar balanços anuais e manter registros contábeis, o que exige acompanhamento profissional contínuo.

 

Como um planejador financeiro pode estruturar a holding

A criação de uma holding não deve ser feita de forma genérica e exige o suporte de profissionais de diferentes áreas. O planejador financeiro atua trazendo clareza sobre os impactos patrimoniais e tributários da decisão, enquanto a parte jurídica é responsável pela estruturação legal.

 

O papel do planejador financeiro inclui:

  • Análise estratégica e financeira: Avaliar se a holding é, de fato, a melhor solução para os objetivos da família, considerando rentabilidade, tributação e governança;
  • Simulação de cenários tributários: Projetar diferentes possibilidades para entender qual formato oferece maior eficiência fiscal sem comprometer a flexibilidade da gestão patrimonial.
  • Planejamento sucessório baseado em números: Auxiliar na tomada de decisão ao apresentar comparações entre diferentes estratégias, considerando custos com impostos, inventários e a continuidade do patrimônio.

 

Já a formalização da holding (incluindo a definição da estrutura societária, a elaboração do contrato social e a adequação às normas legais) é uma competência jurídica. O consultor financeiro pode trabalhar em conjunto com especialistas do direito para garantir que as decisões sejam embasadas e alinhadas aos interesses da família.

 

Com essa abordagem integrada, a holding familiar pode ser uma solução eficiente para proteger e organizar o patrimônio. No entanto, cada caso deve ser analisado individualmente para garantir que essa estratégia seja realmente vantajosa e implementada de forma adequada.

 

 

Como começar a blindar seu patrimônio hoje

Se você quer começar a proteger seus bens e garantir um futuro financeiro mais sólido para sua família, siga este checklist básico:

 

  • Faça um levantamento completo do seu patrimônio (imóveis, empresas, investimentos, bens de alto valor);
  • Analise os riscos que podem comprometer a preservação dos seus bens (processos, impostos elevados, sucessão desorganizada);
  • Defina objetivos claros para seu patrimônio (preservação, sucessão, crescimento sustentável);
  • Avalie se uma holding familiar faz sentido para sua realidade;
  • Considere estratégias complementares, como doação em vida e seguros de vida;
  • Consulte um planejador financeiro especializado para estruturar um plano eficiente e seguro.

 

A blindagem patrimonial envolve decisões estratégicas que impactam diretamente o futuro financeiro da sua família. Por isso, contar com um especialista é fundamental para evitar armadilhas e garantir que as estratégias adotadas realmente tragam benefícios.

 

Se você quer proteger seus bens sem complicações e garantir um futuro seguro para sua família, o primeiro passo é buscar um especialista que possa te guiar com segurança e transparência.

 

Conheça a Crescento 

Na Crescento, acreditamos que um bom planejamento financeiro é a chave para uma vida mais segura e tranquila. Nosso time de especialistas está pronto para te ajudar a encontrar o equilíbrio entre proteção e rentabilidade para estruturar a melhor estratégia para a blindagem do seu patrimônio, sempre com um olhar cuidadoso e responsável sobre suas necessidades e objetivos.

 

Quer dar o primeiro passo para proteger seu patrimônio? Fale com um de nossos especialistas!

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Orçamento empresarial: o que é, quando e como fazer

Orçamento empresarial: o que é, quando e como fazer

 

Um orçamento empresarial bem estruturado é essencial para a gestão financeira eficiente de qualquer empresa. Ele permite controlar custos, otimizar recursos e garantir a sustentabilidade do negócio.

 

Neste artigo, você verá as informações mais importantes sobre essa ferramenta. Continue lendo e confira:

  • O que é orçamento empresarial?
  • Quando fazer um orçamento empresarial?
  • Como fazer um orçamento empresarial?
  • Qual a importância de um orçamento empresarial?
  • Orçamento financeiro para pequenas empresas
  • Conte com a Crescento!

 

O que é orçamento empresarial?

O orçamento empresarial é uma ferramenta essencial para o planejamento financeiro e a gestão eficiente das finanças de uma empresa.

 

Nesse tipo de orçamento financeiro, são registrados os custos, as receitas e a alocação de recursos para diversas áreas e atividades da organização, proporcionando uma visão clara dos números da empresa em um determinado período.

 

Dessa forma, as empresas podem estabelecer metas realistas, controlar custos, identificar oportunidades e antecipar desafios financeiros.

 

O controle orçamentário e a gestão financeira estratégica são práticas fundamentais para garantir que a empresa opere dentro de suas capacidades financeiras e maximize seu potencial de lucro.  Uma boa administração financeira é indispensável para o crescimento sustentável e para uma tomada de decisão mais assertiva.

 

 

Quando fazer um orçamento empresarial?

Criar um orçamento empresarial é essencial desde o início das operações para garantir uma gestão financeira eficaz e otimizada dos recursos investidos no negócio.

 

Quando bem elaborado, ele serve como um norte para o estabelecimento de metas claras, o monitoramento do desempenho financeiro ao longo do tempo e o controle preciso dos números da empresa, impulsionando um crescimento sustentável.

 

Para além do benefício direto, ter um orçamento fornece uma estrutura de gestão que impacta em outros benefícios como: 

 

  • Planejamento: oferece uma base sólida para gerenciar as finanças da empresa, permitindo a previsão de receitas e despesas. Isso possibilita decisões mais estratégicas sobre investimentos, expansão e alocação de recursos;
  • Tomada de decisão: com um orçamento bem definido, os gestores podem tomar decisões mais embasadas sobre a alocação de recursos, precificação, contratação de funcionários e investimentos em novos projetos;
  • Acompanhamento de desempenho: comparar os resultados reais com o orçamento permite avaliar o desempenho da empresa e identificar áreas de melhoria. Isso possibilita ajustes estratégicos para alcançar os objetivos organizacionais;
  • Comunicação e coordenação: um orçamento compartilhado entre os departamentos facilita a comunicação e o alinhamento estratégico, garantindo que todos sigam na mesma direção financeira;
  • Captação de Recursos: investidores, bancos e outras partes interessadas frequentemente exigem um orçamento antes de conceder financiamento. Um orçamento bem estruturado aumenta a confiança na gestão e na saúde financeira da empresa.

 

Portanto, fazer um orçamento empresarial deve ser uma prioridade em todas as etapas do desenvolvimento do negócio, desde o início das operações até o crescimento e expansão contínuos.

 

– Leia também: FP&A: o que é e qual a importância da atividade de Análise e Planejamento Financeiro

 

Como fazer um orçamento empresarial?

Para elaborar um orçamento empresarial eficaz, é essencial seguir um processo estruturado que leve em consideração diversos aspectos financeiros da empresa. Durante esse processo, fatores como sazonalidade, tendências de mercado, tempo de vida de equipamentos e possíveis imprevistos devem ser analisados.

 

O orçamento precisa ser preciso e baseado em informações reais para que seja, de fato, efetivo e relevante. Entre as principais etapas da construção de um orçamento financeiro empresarial, estão:

 

  1. Definição de objetivos e metas: estabeleça objetivos claros para o período coberto pelo orçamento. Isso pode incluir metas de vendas, lucro, crescimento, redução de gastos, poupança entre outros. É importante que esses objetivos sejam específicos, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e limitados no tempo (SMART);
  2. Coleta de dados e informações: nesta etapa, são coletadas todas as informações relevantes sobre as operações da empresa, incluindo histórico financeiro, projeções de vendas, custos fixos e variáveis, despesas operacionais, investimentos planejados, entre outros. Esses dados podem ser obtidos de sistemas contábeis, relatórios internos, departamentos relevantes e análise de mercado;
  3. Previsão de receitas e vendas: com base nas informações coletadas, são feitas projeções sobre as receitas esperadas para o período coberto pelo orçamento. Isso pode envolver análises de tendências históricas, condições de mercado, comportamento do consumidor e outros fatores relevantes para as vendas da empresa;
  4. Estimativa de custos e despesas: uma vez que as receitas esperadas foram determinadas, é necessário estimar os custos e despesas associados à produção ou prestação de serviços. Isso inclui custos de matéria-prima, mão de obra, despesas operacionais, despesas administrativas, impostos, entre outros;
  5. Elaboração do orçamento: com todas as informações necessárias em mãos, é hora de elaborar o orçamento propriamente dito. Isso envolve a alocação de recursos financeiros de forma a atender às metas e objetivos definidos anteriormente. O orçamento pode ser dividido por departamentos, projetos ou áreas de negócio, dependendo da estrutura da empresa. 
  6. Revisão e aprovação: uma vez elaborado, o orçamento deve ser revisado e discutido com os principais stakeholders da empresa, como diretores, gerentes de departamento e conselho administrativo. Após as revisões necessárias, o orçamento é aprovado formalmente para implementação; 
  7. Implementação e monitoramento: com o orçamento aprovado, ele é implementado na prática. Durante o período coberto pelo orçamento, é importante monitorar regularmente o desempenho financeiro real em relação ao orçamento, identificar desvios e tomar medidas corretivas, se necessário;
  8. Revisão constante: ao longo do período orçamentário, é comum realizar revisões periódicas do orçamento para refletir mudanças nas condições de mercado, ajustar projeções com base em dados reais e incorporar novas informações à medida que se tornam disponíveis.

 

Essas etapas são essenciais para garantir que o orçamento empresarial seja construído de forma sólida e reflita com precisão os objetivos e metas da empresa, permitindo uma gestão financeira eficaz e tomada de decisões informadas.

 

Qual a importância de um orçamento empresarial?

A importância de um orçamento empresarial é inegável para a saúde financeira e o sucesso de qualquer organização, como já mencionamos anteriormente.

 

Um sistema de orçamento empresarial eficaz oferece uma visão clara das finanças da empresa, permitindo um planejamento estratégico sólido, o controle de custos e a alocação eficiente de recursos.

 

Para muitas empresas, o apoio de profissionais de finanças pode ser essencial. Esses especialistas desempenham um papel fundamental em todas as etapas do processo orçamentário – desde a concepção e estruturação até a implementação e monitoramento contínuo – garantindo que a empresa alcance seus objetivos financeiros de forma eficaz.

 

O apoio profissional pode agregar vários aspectos importantes ao processo de construção e utilização do orçamento empresarial. Alguns desses aspectos incluem: 

 

  • Análise de viabilidade financeira: um profissional de finanças pode realizar análises detalhadas para avaliar a viabilidade financeira de diferentes iniciativas e projetos que podem ser incluídos no orçamento. Isso pode incluir análises de retorno sobre o investimento (ROI), análises de sensibilidade e simulações financeiras para entender os possíveis impactos nas finanças da empresa;
  • Gestão de riscos financeiros: os profissionais de finanças podem identificar e avaliar os riscos financeiros associados às operações da empresa e aos elementos incluídos no orçamento. Eles podem ajudar a desenvolver estratégias para mitigar esses riscos e incorporar essas considerações ao processo de orçamento;
  • Modelagem financeira avançada: os profissionais de finanças podem utilizar técnicas avançadas de modelagem financeira para criar cenários hipotéticos e prever os resultados financeiros sob diferentes condições. Isso pode ajudar a empresa a se preparar para diversas eventualidades e tomar decisões mais informadas;
  • Gestão de capital de giro: a gestão eficaz do capital de giro é fundamental para a saúde financeira de uma empresa. Profissionais de finanças podem ajudar a empresa a entender e otimizar o ciclo de caixa, gerenciar os estoques, contas a receber e contas a pagar de forma eficiente, garantindo assim uma posição financeira sólida;
  • Avaliação de Investimentos: quando a empresa está considerando investimentos em ativos fixos, expansão de negócios ou aquisições, profissionais de finanças podem realizar avaliações detalhadas para determinar a viabilidade desses investimentos e seu impacto no orçamento geral da empresa;
  • Monitoramento e análise contínua: além de ajudar a construir o orçamento inicial, os profissionais de finanças podem desempenhar um papel crucial no monitoramento contínuo do desempenho financeiro em relação ao orçamento. Isso envolve a análise regular de relatórios financeiros, identificação de desvios e recomendação de ações corretivas, se necessário.

 

– Leia também: CFO as a Service: o que é, como saber se sua empresa precisa e como contratar

 

Orçamento financeiro para pequenas empresas

Para pequenas empresas, um orçamento empresarial é uma ferramenta vital para garantir a estabilidade financeira e o crescimento sustentável.

 

O controle de orçamento empresarial aliado aos objetivos da gestão é especialmente importante para pequenas empresas, pois ajudam a identificar áreas de oportunidade de economia e a maximizar os lucros. 

 

Uma boa administração financeira, aliada a um orçamento empresarial bem planejado, é essencial para enfrentar desafios comuns de pequenas empresas. Portanto, investir tempo e recursos na elaboração e implementação de um orçamento empresarial eficaz pode ser um diferencial para o sucesso de um pequeno negócio.

 

Conte com a Crescento!

Ter um orçamento empresarial estruturado é essencial para garantir a saúde financeira e o crescimento sustentável do seu negócio. No entanto, como falamos anteriormente, contar com o apoio de especialistas pode fazer toda a diferença!

 

A Crescento é uma empresa de consultoria financeira que oferece consultoria especializada para ajudar sua empresa a planejar, implementar e monitorar um orçamento eficiente e alinhado aos seus objetivos. Quer mais previsibilidade e controle financeiro? Fale com um dos nossos especialistas e descubra como podemos transformar a gestão do seu negócio!

 

Qual o melhor investimento para reserva de emergência?

Ter uma reserva de emergência é um dos primeiros passos para uma vida financeira segura. 

 

Afinal, imprevistos acontecem: uma despesa médica inesperada, a perda do emprego ou mesmo um reparo urgente em casa.

 

Mas onde investir esse dinheiro para que ele esteja sempre acessível e protegido?

 

Neste artigo, vamos explicar o que é uma reserva de emergência, como calculá-la e, principalmente, quais são os melhores investimentos para garantir segurança e liquidez. Também falaremos sobre os investimentos que devem ser evitados para essa finalidade. Boa leitura!

 

O que é uma reserva de emergência e por que ela é essencial?

A reserva de emergência é um valor financeiro destinado exclusivamente para imprevistos, como perda de renda, problemas de saúde ou despesas inesperadas. Ter esse recurso disponível garante segurança e tranquilidade para enfrentar períodos de incerteza sem comprometer seu padrão de vida.

 

Diferente de um fundo para lazer, investimentos de longo prazo ou compras planejadas, a reserva de emergência funciona como um colchão financeiro que protege você de situações inesperadas e evita a necessidade de recorrer a empréstimos ou acumular dívidas.

 

 

As três características fundamentais que um investimento para reserva de emergência deve ter, são:

  • Liquidez: o dinheiro precisa estar disponível rapidamente, para resgate no mesmo dia;
  • Segurança: o valor deve estar aplicado em opções com baixo risco, e deve ser o mínimo possível impactado pelos movimentos de mercado;
  • Rentabilidade compatível: não se deve esperar altos rendimentos, mas é importante manter o dinheiro protegido e acessível, tendo um rendimento moderado e que não perca para a taxa de juros básica da economia, a Selic.

 

Como calcular a reserva de emergência?

O valor ideal de uma reserva de emergência varia de acordo com o estilo de vida e as necessidades individuais. A recomendação é que a reserva cubra de seis a doze meses das despesas fixas mensais.

 

No geral é necessário levar em consideração:

 

  • Estabilidade da renda: profissionais autônomos ou empreendedores podem precisar de uma reserva maior do que assalariados com estabilidade;
  • Dependentes financeiros: quanto mais pessoas dependem da sua renda, maior deve ser a reserva;
  • Acesso a outras fontes de liquidez: se você já tem ativos de fácil resgate, talvez possa reduzir um pouco o valor da reserva.

 

Para determinar um valor absoluto, é essencial considerar sua realidade financeira e seu estilo de vida. Não existe um número fixo que funcione para todos, pois cada pessoa tem necessidades, desafios e objetivos diferentes.

 

Com o apoio de um consultor financeiro, você pode analisar seu momento atual, projetar mudanças futuras e entender como seu comportamento financeiro influencia sua necessidade de reserva. Esse olhar personalizado permite que você construa uma estratégia realmente eficaz, garantindo segurança para enfrentar imprevistos sem comprometer seus planos de longo prazo.

 

Preciso de reserva de emergência mesmo com patrimônio elevado?

Sim. O erro de muitas pessoas é acreditar que por ter um alto patrimônio não precisam de uma reserva porque têm investimentos. 

 

No entanto, grande parte desse capital pode estar alocado em ativos de baixa liquidez, como imóveis, fundos de investimento ou ações que podem não ser vantajosas para venda em um momento de necessidade.

 

Quem tem um patrimônio elevado pode ajustar a liquidez da reserva de emergência, considerando sua estrutura financeira e diversificação de renda, mas nunca deve abrir mão de ter uma parcela acessível para imprevistos.

 

 

Exemplos práticos do cálculo de reserva de emergência para diferentes perfis

O cálculo básico da reserva de emergência parte do valor que você precisa para manter seu padrão de vida por um período seguro. No entanto, essa conta pode variar dependendo do seu perfil financeiro e da forma como você administra suas despesas.

 

Em geral, o cálculo da reserva de emergência pode ser resumido nesta fórmula:

 

Reserva de emergência = Custo de vida mensal x período de segurança (em meses)

 

Para entender melhor, vamos comparar dois perfis distintos:

 

1) Quem tem renda estável e considera apenas as despesas fixas

Essa pessoa tem um salário previsível e despesas mensais bem definidas, como aluguel, contas básicas, alimentação e transporte. Para calcular a reserva de emergência, basta somar essas despesas essenciais e multiplicar pelo número de meses desejado. Esse modelo funciona bem para quem tem segurança no emprego e consegue manter um controle rígido dos gastos.

 

2) Quem tem renda variável e inclui também as despesas variáveis

Autônomos, empreendedores e profissionais liberais enfrentam meses de alta e baixa na renda. Para esses casos, considerar apenas as despesas fixas pode ser arriscado. Além dos custos básicos, é importante incluir gastos variáveis, como lazer, educação, manutenção da casa ou do carro e até oscilações no faturamento. Assim, a reserva se torna um colchão financeiro mais realista para períodos de incerteza.

 

Por que muitas pessoas negligenciam essa reserva?

Quanto mais controle achamos que temos sobre nosso dinheiro, maior a chance de subestimarmos a importância da reserva de emergência. Muitos acreditam que sempre conseguirão ajustar o orçamento quando necessário, mas imprevistos não avisam.

 

Por isso, ter um consultor financeiro pode te ajudar a entender qual modelo de cálculo faz mais sentido para você, considerando sua realidade atual e seus planos futuros.

 

Onde investir a reserva de emergência?

Os melhores investimentos são aqueles que garantem segurança e acesso imediato ao dinheiro. 

 

Tesouro Selic

É um dos investimentos mais recomendados para a reserva de emergência, pois une segurança, liquidez e rentabilidade. Funciona como um empréstimo ao governo, que em troca paga juros ao investidor.

 

Suas principais vantagens são:

 

  • Baixo risco: por ser um título público, ele tem a garantia do próprio governo, que o diferencia de outros investimentos de renda fixa que podem ter risco de crédito (como CDBs de bancos menores);
  • Liquidez diária: pode ser resgatado a qualquer momento e o dinheiro cai na conta no dia útil seguinte (D+1). Isso significa que, em caso de emergência, você não precisa esperar muito tempo para ter acesso à sua reserva, diferente de alguns investimentos que só permitem resgates em datas específicas ou têm prazos longos de liquidação;
  • Rentabilidade acima da poupança: o Tesouro Selic acompanha a taxa básica de juros da economia, sendo maior do que o rendimento da poupança. Além disso, diferente da poupança, que só rende a cada 30 dias, o Tesouro Selic tem rendimento diário. Ou seja, mesmo que o dinheiro fique investido por poucos dias, ele já começa a gerar retorno, enquanto na poupança um resgate antes do “aniversário” do depósito resulta em zero rendimento.

 

A única desvantagem é que, se o resgate for feito antes de 30 dias, há cobrança de IOF, além do imposto de renda regressivo sobre os rendimentos. No entanto, ainda assim continua sendo mais vantajoso que a poupança, por exemplo.

 

 

CDBs com liquidez diária

Os CDBs (Certificados de Depósito Bancário) com liquidez diária são outra boa opção para a reserva de emergência.

 

Os bancos de médio porte costumam oferecer taxas melhores, mas podem ter um risco ligeiramente maior. O investimento é garantido pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos) até R$ 250 mil por CPF e instituição. 

 

Fique atento à segurança do banco emissor e à cobertura do FGC antes de investir. É preciso estar atento, pois em bancos menores os resultados podem ser mais instáveis, visto que, em caso de falência, o FGC demora alguns dias para pagar o seu dinheiro de volta, deixando você descoberto de liquidez. Por isso, bancos de médio porte não são recomendados para abrangerem a totalidade da sua reserva.

 

  • Liquidez diária: resgate disponível em D+0 ou D+1, dependendo da instituição. No entanto, é necessário conferir se o título oferecido é, de fato, de liquidez diária, visto que a maioria dos CDB’s apresentam liquidez na data de vencimento;
  • Rentabilidade: pode variar de 95% a 110% do CDI, sendo nesses casos mais vantajoso que a poupança.

 

Fundos DI de baixa taxa

Eles investem majoritariamente em títulos públicos e oferecem uma alternativa prática para reserva de emergência. 

 

Uma das grandes vantagens é a facilidade de aplicar e resgatar os valores, com rentabilidade geralmente próxima ao CDI. A liquidez, no entanto, pode depender do horário do resgate, já que alguns fundos processam o saque apenas em D+1 ou D+2. Por isso, estes fundos podem compor sua reserva, mas não é recomendado utilizar apenas eles para compor a totalidade da reserva.

 

Conta remunerada de bancos digitais

Muitos bancos digitais oferecem contas remuneradas, que rendem automaticamente um percentual do CDI.

 

Pode ser interessante se a rentabilidade for acima de 100% do CDI e houver liquidez imediata. Mas atenção: algumas contas remuneradas limitam saques ou têm variações na rentabilidade ao longo do tempo.

 

Também é necessário saber se a sua conta rentabiliza diariamente o saldo. Alguns bancos passam a remunerar a conta corrente após 30 dias de dinheiro investido. Por isso, é importante checar se seguem a tríade da remuneração de reserva: liquidez, segurança e rentabilidade compatível.

 

A poupança vale a pena?

A poupança é considerada uma opção segura para uma reserva de emergência, mas ela não atende plenamente a todos os requisitos ideais. Embora seja uma alternativa de baixo risco e tenha a vantagem de fácil acesso ao dinheiro, o ponto mais crítico é sua rentabilidade.

 

Atualmente, a rentabilidade da poupança corresponde a 70% da Selic, mas essa regra pode variar dependendo da taxa básica de juros. Quando a Selic está abaixo de 8,5% ao ano, o rendimento da poupança fica em 70% da Selic. Quando a Selic está acima de 8,5%, a rentabilidade sobe para 0,5% ao mês mais a variação da TR (Taxa Referencial), o que ainda é uma rentabilidade muito inferior a outras opções de investimento.

 

Por isso, apesar de ser uma alternativa, a poupança falha no quesito rentabilidade compatível, que é essencial para a construção de uma reserva de emergência eficiente.

 

Custos e impostos

É essencial considerar custos e impostos antes de escolher onde deixar sua reserva de emergência. Como recomendamos que o valor esteja aplicado em um investimento de renda fixa, ele irá seguir a tabela regressiva de IR e IOF, se houver resgate em menos de 30 dias, em caso de produtos não isentos:

 

  • IOF: cobrado nos primeiros 30 dias sobre os rendimentos;
  • IR: regressivo, variando de 22,5% (até 6 meses) a 15% (acima de 2 anos).

 

Comparação de investimentos

 

InvestimentoLiquidezSegurançaRentabilidade
Tesouro SelicAlta (D+0 ou D+1)Muito altaLevemente superior ao CDI
CDB com liquidez diáriaAlta (D+0 ou D+1)AltaVariável, depende do banco
Fundos DIMédia (D+0 a D+2)MédiaVariável, próxima ao CDI
Contas RemuneradasImediataMédiaVariável, depende do banco
PoupançaImediataAltaBaixa (70% da Selic atualmente)

 

 

Por que alguns investimentos NÃO devem ser usados para reserva de emergência?

Nem todo investimento é adequado para formar reserva de emergência. O objetivo é ter dinheiro sempre acessível, com baixo risco e sem prejuízos em resgates inesperados. 

 

Ações e fundos de ações

São ativos de renda variável, seus preços oscilam constantemente de acordo com economia, política e desempenho das empresas. Dessa forma, além da alta volatilidade, a liquidez de dois dias úteis também as tornam inadequadas para uma reserva de emergência.

 

Fundos imobiliários (FII’s)

São populares por gerarem renda passiva por meio da distribuição de aluguéis, mas não são apropriados para reserva de emergência pela liquidez limitada e oscilação de preços.

 

LCI, LCA e CDBs sem Liquidez Diária

LCIs (Letras de Crédito Imobiliário), LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) e CDBs (Certificados de Depósito Bancário) com carência ou vencimento fixo não são recomendados para a reserva de emergência pela falta de liquidez. Os prazos para resgate são longos e há riscos de perdas em caso de saques antecipados.

 

Previdência privada

Seus planos são estruturados para o longo prazo e os resgates podem demorar. Além disso, em algumas modalidades, ainda há a incidência de taxas de carregamento e administração e impostos elevados em resgates antecipados. Isso torna a previdência uma opção menos vantajosa quando se precisa de liquidez imediata.

 

No entanto, a previdência privada pode ser uma excelente opção para planejamento sucessório, proporcionando uma forma eficiente de transferência de bens para herdeiros com vantagens fiscais. 

 

 

Como manter uma reserva de emergência eficiente?

  • Revisar periodicamente: ajuste o valor da reserva conforme mudanças no seu custo de vida, para isso é necessário rever e acompanhar o seu orçamento mensal;
  • Manter disciplina: use a reserva apenas para emergências reais;
  • Diversificar: distribua o dinheiro entre diferentes opções seguras para reduzir riscos e otimizar a rentabilidade.

 

 

Como a Crescento pode ajudar 

Definir a melhor estratégia para construir sua reserva de emergência exige conhecimento e planejamento. 

 

Um consultor especializado pode ajudar a avaliar sua situação financeira, riscos e objetivos, personalizando uma estratégia para garantir que você tenha segurança e tranquilidade. Esse profissional te dá suporte na organização financeira, com a construção de um orçamento doméstico para calcular e chegar ao valor ideal para sua reserva.

 

Quer saber mais sobre como estruturar sua reserva de emergência de forma eficiente? Entre em contato com a Crescento e conheça a melhor solução para você.

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A importância de uma carteira de investimentos diversificada para proteger seu patrimônio

Manter uma carteira de investimentos diversificada é essencial para quem deseja proteger e expandir seu patrimônio com segurança. 

 

A diversificação não é apenas sobre distribuir ativos em diferentes classes, mas sim gerenciar riscos de forma inteligente, identificando correlações entre os ativos e ajustando posições conforme mudanças no cenário macroeconômico, com o objetivo de defender o patrimônio, atenuando o efeito de crises e permitindo que você tenha rentabilidade positiva independente do cenário.

 

Neste artigo, vamos te mostrar os principais benefícios da diversificação, como ela pode fortalecer sua estratégia financeira e quais são os riscos de uma diversificação mal feita. Boa leitura!

 

O que é a diversificação de investimentos?

Diversificação de investimentos é a estratégia de distribuir os recursos financeiros entre diferentes classes de ativos, setores e mercados para reduzir riscos e otimizar retornos. 

 

Em vez de concentrar todo o capital em um único ativo ou categoria, um investidor diversificado busca equilibrar sua carteira para minimizar perdas potenciais e aproveitar oportunidades variadas. 

 

A título de exemplo, imagine que você possui R$50 mil disponíveis para aplicar. Caso aplique tudo em uma única ação que, porventura, venha a ter uma queda de 50%, significa que você teve um prejuízo de metade do capital investido. Dessa forma, seria necessário uma valorização de 100% para recuperar o valor inicial.

 

Agora, se você optar por dividir esses mesmos R$50 mil entre cinco ativos diferentes, a situação muda. Mesmo se houver uma queda de 50% em uma das ações, as perdas seriam mitigadas, porque os outros investimentos podem ter desempenhos positivos. Esse equilíbrio evita prejuízos extremos e proporciona maior estabilidade ao longo do tempo, especialmente em períodos de crise.

 

 

 

Por que diversificar a carteira de investimentos é fundamental?

Como já adiantamos, diversificar os investimentos é uma prática essencial para minimizar riscos e otimizar ganhos. 

 

Muitos investidores acreditam que apenas distribuir os ativos entre diferentes classes é suficiente, mas a verdadeira diversificação envolve entender a relação entre os investimentos e como cada um se comporta em diferentes cenários econômicos. Alguns dos principais benefícios dessa abordagem são:

 

1. Redução de riscos

Uma carteira diversificada protege seu patrimônio contra oscilações bruscas do mercado. 

 

Ao distribuir investimentos entre diferentes classes de ativos, como renda fixa, renda variável, fundos imobiliários e até mesmo investimentos internacionais, você minimiza o impacto de crises específicas em um setor ou região.Isso também é uma estratégia eficaz para reduzir a volatilidade da carteira e garantir maior previsibilidade nos resultados. 

 

Por exemplo, no final do ano passado, o setor imobiliário brasileiro sofreu com o aumento dos juros, o que impactou negativamente o preço dos ativos ligados a esse segmento. Quem tinha ativos internacionais em moedas mais fortes conseguiu mitigar esse impacto, pois essa parcela ajudou a segurar o patrimônio. 

 

2. Aproveitamento de oportunidades globais

A inclusão de ativos internacionais é uma estratégia que pode fortalecer sua carteira, reduzindo a exposição a riscos cambiais e geopolíticos. 

 

Investir em empresas e setores de diferentes países permite acessar oportunidades de crescimento que não estão disponíveis no mercado nacional.

 

3. Proteção contra a inflação

Ativos atrelados à inflação, como Títulos do Tesouro IPCA+ e fundos imobiliários, ajudam a preservar o poder de compra ao longo do tempo. 

 

Ter uma estratégia de diversificação que inclua esse tipo de proteção é essencial para evitar que seu dinheiro perca valor com o passar dos anos.

 

 

Carteira de investimentos diversificada: muito além do básico

Cada vez mais brasileiros estão entendendo a importância de construir uma carteira diversificada.

 

Historicamente, muitos brasileiros concentram seus investimentos apenas na poupança, perdendo oportunidades de proteção e crescimento financeiro. Mas este é um cenário que vem mudando com o tempo, dados recentes da B3 mostram que a quantidade de pessoas físicas que investem em mais de cinco ativos subiu de 28% em 2018 para 39% ao final do primeiro trimestre de 2024, evidenciando uma maior busca por equilíbrio na alocação de recursos. 

 

Para te ajudar a pensar sobre isso, listamos algumas estratégias para diversificação mais avançada.

 

Correlação entre ativos

Diversificação não é apenas sobre ter muitos investimentos diferentes, mas sim sobre escolher ativos que se comportam de maneira distinta em diferentes cenários econômicos. 

 

Por exemplo, enquanto ações podem sofrer com volatilidade em momentos de crise, ativos como títulos públicos indexados à inflação podem oferecer maior estabilidade. Ter uma combinação balanceada desses ativos pode suavizar os impactos de oscilações do mercado.

 

Diversificação geográfica e setorial

A exposição a diferentes regiões do mundo e setores da economia fortalece sua carteira. Investir em mercados emergentes e desenvolvidos, além de setores com comportamentos distintos (como tecnologia, saúde e energia), pode reduzir riscos e aumentar as chances de bons retornos.

 

Estratégias de Hedge

Para alguns investidores, o uso de instrumentos como derivativos e fundos multimercado pode ser uma alternativa para proteger o capital sem abrir mão de potencial de retorno. 

 

No entanto, esses produtos devem ser utilizados com cautela, pois podem acarretar custos elevados e aumentar desnecessariamente a complexidade da carteira.

 

Equilíbrio entre estratégias ativas e passivas

Muitos investidores optam por uma combinação de ETFs (fundos de índice, que replicam a performance de um mercado) e investimentos de gestão ativa. 

 

Enquanto ETFs oferecem baixo custo e ampla exposição, os fundos de gestão ativa buscam superar o mercado, mas podem ter custos mais elevados.

 

Foco na preservação de capital

Se você tem um patrimônio relevante, faz sentido priorizar ativos que geram fluxo de caixa consistente, como fundos imobiliários e bonds (títulos de dívida de empresas). Isso ajuda a garantir uma renda passiva e estabilidade no longo prazo.

 

 

Como a diversificação responde a diferentes cenários macroeconômicos

O desempenho de uma carteira de investimentos está diretamente ligado às condições macroeconômicas que influenciam a valorização e a volatilidade dos ativos. 

 

Cada fase do ciclo econômico apresenta desafios e oportunidades distintas. No entanto, a diversificação pode atuar a seu favor em diferentes cenários:

 

  • Cenários de alta de juros: Investidores podem aumentar a exposição à renda fixa, mas é importante lembrar que outras classes de ativos podem oferecer boas oportunidades nesse momento.

 

  • Expansões econômicas: Períodos de crescimento favorecem a renda variável. Empresas com boas perspectivas de lucro tendem a performar melhor.

 

  • Crises econômicas: Diversificação em ativos mais resistentes, como fundos globais e commodities metálicas, como o ouro e a prata, podem ser uma estratégia eficaz para reduzir impactos negativos. Já commodities ligadas ao setor alimentício podem sofrer mais nesses momentos, devido à sensibilidade dos preços a fatores macroeconômicos.

 

Riscos de uma diversificação mal feita

Embora a diversificação seja uma estratégia essencial, é preciso ter cautela para evitar erros que podem comprometer os retornos. Uma alocação ineficiente pode levar a resultados insatisfatórios e aumentar desnecessariamente a complexidade da gestão dos investimentos. Entre os riscos mais comuns, estão:

 

  • Excesso de ativos na carteira: Muitos investidores acreditam que quanto mais ativos, melhor. No entanto, uma diversificação excessiva pode diluir os ganhos e dificultar o acompanhamento do portfólio.

 

  • Escolha de ativos com alta correlação: A verdadeira diversificação exige ativos descorrelacionados. Se os investimentos se comportam de maneira semelhante em diferentes cenários, a carteira pode não oferecer a proteção esperada.

 

  • Falta de acompanhamento: Não basta apenas diversificar e achar que isso é suficiente por si só. É fundamental revisar periodicamente a alocação de ativos e fazer ajustes conforme necessário.

 

  • Investimentos sem conhecimento: Aplicar recursos em ativos ou mercados desconhecidos pode aumentar significativamente os riscos. Investidores devem sempre buscar entender cada ativo antes de adicioná-lo à carteira.

 

 

Como a Crescento pode ajudar 

Diversificar sua carteira de investimentos é uma estratégia essencial para quem busca proteção e crescimento financeiro. No entanto, a diversificação deve ser feita com planejamento, conhecimento e acompanhamento constante do mercado.

 

Se você deseja otimizar sua carteira e tomar decisões mais seguras, conte com a Crescento. Queremos que você entenda cada decisão tomada e participe ativamente do processo, para que os resultados sejam os melhores possíveis. Por isso, nossos especialistas estão prontos para ajudar você a estruturar uma estratégia personalizada, alinhada às suas metas financeiras. 

 

Entre em contato conosco e veja como podemos impulsionar seus investimentos!

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Consultoria Financeira Pessoal: o que é, como funciona e quando contratar?

 

Será que você realmente precisa de uma consultoria financeira pessoal? Neste artigo, vamos explicar tudo sobre essa solução que transforma a vida financeira de muitas pessoas, ajudando-as a tomarem as rédeas da própria vida financeira e conquistarem os tão sonhados objetivos. 

 

E não se engane em achar que esse serviço não é para você. A consultoria financeira é indicada para todos que desejam organizar suas finanças, eliminar dívidas, aumentar seu patrimônio e conquistar mais segurança financeira. Com planejamento e acompanhamento, você pode transformar sua relação com o dinheiro e garantir um futuro mais tranquilo. 

 

Neste conteúdo, veremos:

  • O que é uma consultoria financeira pessoal e como ela pode impactar sua vida?
  • Como funciona uma consultoria financeira pessoal e quando contratar? 
  • Qual o valor de uma consultoria financeira pessoal?
  • Quais os benefícios de uma consultoria financeira pessoal?
  • O que devo saber antes de contratar uma consultoria financeira?
  • Quais cuidados devo ter ao contratar uma consultoria financeira pessoal?
  • Planejamento financeiro pessoal
  • Orçamento pessoal e orçamento doméstico
  • Gestão de investimentos
  • Liberdade financeira

 

O que é uma consultoria financeira pessoal e como ela pode impactar sua vida?

A consultoria financeira pessoal é um serviço especializado, oferecido por profissionais capacitados, que envolve desde uma análise detalhada do perfil financeiro do cliente até um planejamento estratégico personalizado. Isso inclui a organização de receitas e despesas, a estruturação de um orçamento equilibrado e a definição de estratégias de investimentos alinhadas aos seus objetivos e valores.

 

Além de colocar em dia as finanças, você será capaz de entender melhor sua relação com o dinheiro, possibilitando a tomada de decisões mais acertadas e reduzindo o estresse causado pela falta de planejamento. Com a consultoria financeira, você constrói uma Reserva de Emergência, planeja sua aposentadoria e faz investimentos mais inteligentes. Esses são apenas alguns dos muitos benefícios que esse serviço pode oferecer para você e sua família.

 

Como funciona uma consultoria financeira pessoal e quando contratar? 

A consultoria financeira personalizada, como a que oferecemos na Crescento, é normalmente dividida em cinco etapas: 

  • Check up financeiro para entender sua situação atual;
  • Definição de objetivos de curto, médio e longo prazo;
  • Desenvolvimento do plano financeiro estratégico;
  • Implementação do planejamento, ajustando sua rotina financeira;
  • Monitoramento e revisão. 

 

Aqui na Crescento nosso serviço também engloba:

  • Coleta de informações financeiras detalhadas;
  • Projeção de receitas, custos, investimentos, financiamentos e retorno financeiro ao longo do tempo;
  • Elaboração de uma planilha personalizada com cenários e metas;
  • Reunião de apresentação do projeto elaborado e outras estratégicas durante o projeto.

 

Se você deseja sair das dívidas, investir melhor e ter uma vida financeira mais organizada, está na hora de buscar um consultor financeiro confiável. 

 

Qual o valor de uma consultoria financeira pessoal?

Pode variar. Nós trabalhamos com uma consultoria personalizada, levamos em conta fatores que vão além dos números. Agende uma conversa, sem compromisso, com um de nossos especialistas e saiba tudo que esse serviço pode fazer para você.

 

Quais os benefícios de uma consultoria financeira pessoal?

São diversos os benefícios que podemos enxergar em curto e longo prazo na vida de quem passa pela consultoria financeira pessoal. Alguns deles são: 

 

  • Tranquilidade financeira: é possível ter mais segurança em relação ao dinheiro, evitando surpresas e lidando com mais tranquilidade em situações de emergências ou necessidades imprevistas;
  • Equilíbrio orçamentário: a partir do conhecimento do quanto ganha e o valor total gasto é possível se planejar financeiramente e viver com mais equilíbrio; 
  • Pensamento crítico e resolução de problemas: o planejamento e o orçamento permitem que você visualize os riscos e tome decisões mais assertivas e de maneira mais ágil;
  • Autonomia: você poderá avaliar suas finanças de forma mais analítica. Adquirindo essa consciência sobre limites, necessidades e desejos, você desenvolve uma relação mais saudável e autônoma com o seu dinheiro;
  • Planejamento e definição de metas: quando você sabe onde quer chegar, alcançar metas e objetivos se torna possível.

 

O que devo saber antes de contratar uma consultoria financeira?

Antes de contratar qualquer serviço, é imprescindível buscar informações a respeito do produto e do prestador, confira experiências anteriores, avalie metodologias e tire todas as suas dúvidas. O ideal é encontrar um consultor que entenda seus objetivos e valores. 

 

 

Quais cuidados devo ter ao contratar uma consultoria financeira pessoal?

Ao buscar pelo serviço de consultoria financeira é preciso ficar atento a alguns detalhes importantes, como o nível de comunicação entre você e o consultor. Isso será de extrema importância em casos de dúvidas no decorrer da consultoria e até mesmo mudanças de objetivos ou situações não planejadas. 

 

Certifique-se também que está 100% alinhado com a abordagem e as entregas do serviço contratado. Isso evita surpresas no meio do caminho para que você consiga ter um aproveitamento completo. 

 

Além disso, também é importante ler o contrato cuidadosamente, perguntar sobre a política de confidencialidade e se certificar que a consultoria financeira oferece um processo de revisão e ajustes contínuos. Afinal, suas circunstâncias e/ou seus objetivos podem mudar.

 

 

Planejamento financeiro pessoal

Um dos serviços que abarca a consultoria financeira pessoal é o chamado planejamento financeiro pessoal, uma ferramenta de organização pessoal que permite traduzir a realidade de uma pessoa em números.

 

Ele consiste em analisar a situação financeira atual, definir metas, desenvolver estratégias e planos de ação, implementar medidas para um monitoramento contínuo, desenhar estratégias para atingir objetivos pessoais, entre outras atividades.

 

Ou seja, o planejamento financeiro ajuda a conquistar o controle de sua vida financeira.

 

Orçamento pessoal e orçamento doméstico

Antes de pensar em um planejamento é imprescindível entender o seu orçamento pessoal e familiar. Dividimos esse conceito em dois:

 

  • Orçamento pessoal: plano financeiro que detalha suas receitas, despesas, dívidas e poupanças em um determinado período, geralmente mensal. 
  • Orçamento doméstico: é a extensão do orçamento pessoal, focando nas finanças de uma família e/ou do domicílio. Engloba todas as receitas e despesas do grupo familiar, incluindo também os gastos com moradia, alimentação, educação, saúde, transporte, etc.

 

O orçamento tem um papel importante para a consultoria financeira e, para muitos, ele é considerado a primeira etapa para esse trabalho. 

 

 

Gestão de investimentos

Na Crescento, além do Planejamento Financeiro, oferecemos a Gestão de Investimentos personalizada. Analisamos seu perfil de risco, avaliamos investimentos existentes e sugerimos a melhor estratégia para seu objetivo.

 

A partir daí, é possível criar uma carteira de investimentos que se adeque ao seu perfil. Além disso, acompanhamos e monitoramos os movimentos de mercado e o desempenho do seu portfólio, sugerindo possíveis alterações conforme as mudanças na vida de cada cliente e/ou variações no cenário econômico.

 

 

Liberdade financeira

Alcançar a liberdade financeira significa ter controle total sobre sua vida financeira, garantindo estabilidade e realização de sonhos. Com disciplina e planejamento, você pode conquistar essa segurança.

 

Quer dar o primeiro passo? Entre em contato conosco e veja como podemos ajudar!

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Tributação na previdência privada: como funciona, tipos e vantagens

A tributação na previdência privada é um dos aspectos mais importantes a se considerar ao planejar sua aposentadoria, proteger seu patrimônio e, até mesmo facilitar o planejamento sucessório.

 

Entretanto, uma decisão equivocada sobre o tipo de plano ou regime de tributação pode comprometer o potencial dos seus investimentos. Por isso, entender os detalhes da tributação na previdência privada é essencial para fazer escolhas inteligentes e alinhadas com seus objetivos financeiros.

 

Neste artigo, vamos explicar como funcionam os diferentes tipos de previdência privada (VGBL e PGBL), os regimes de tributação, além de vantagens e desvantagens para diferentes perfis de investidores. Boa leitura!

 

Desvendando os termos VGBL e PGBL

Antes de falar sobre tributação, é importante entender as diferenças entre VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre). A principal diferença entre eles está no tratamento tributário:

 

  • VGBL: Indicado para quem faz a declaração simplificada do Imposto de Renda ou não é obrigado a declarar. Nesse modelo, a tributação incide apenas sobre os rendimentos do investimento, ou seja, sobre os lucros gerados. Por exemplo, se você investiu R$ 100 mil e o valor cresceu para R$ 120 mil, o imposto será cobrado apenas sobre os R$ 20 mil de lucro.

 

  • PGBL: Recomendado para quem declara o Imposto de Renda completo, pois permite deduzir até 12% da renda bruta anual tributável. No momento do resgate, no entanto, o imposto será calculado sobre o valor total acumulado, incluindo os aportes e os rendimentos.

 

Cada um atende diferentes necessidades e objetivos. Por isso, é fundamental contar com orientação especializada para escolher o plano mais adequado ao seu perfil e horizonte financeiro.

 

 

Como funciona a tributação na previdência privada?

Depois de escolher entre VGBL e PGBL, o próximo passo é definir o regime de tributação: progressivo ou regressivo. Recentemente, com algumas atualizações da legislação, é possível tomar essa decisão apenas no momento do primeiro resgate. 

 

No entanto, isso não significa que a escolha deva ser deixada para depois. Um bom planejamento é essencial para alinhar a tributação ao seu perfil financeiro e objetivos de longo prazo, garantindo que o impacto nos seus rendimentos seja o menor possível.

 

Regime Progressivo

O regime progressivo utiliza as alíquotas da tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), que variam conforme o valor recebido. É mais vantajoso para quem prevê ter uma renda menor no futuro, pois a tributação será reduzida ou até isenta em faixas mais baixas.

 

Tabela do Regime Progressivo (2025)

  • Renda mensal até R$ 2.259,20: Isento
  • De R$ 2.259,21 a R$ 2.826,65: 7,5%
  • De R$ 2.826,66 a R$ 3.751,05: 15%
  • De R$ 3.751,06 a R$ 4.664,68: 22,5%
  • Acima de R$ 4.664,68: 27,5%

 

Quando é indicado:

  • Para resgates de curto ou médio prazo;
  • Para quem espera ter rendimentos mais baixos no futuro, como no período de aposentadoria.

 

Exemplo prático: Suponha que você resgate R$ 50 mil e, naquele ano, não tenha outras fontes de renda. Parte do valor poderá ser isenta, e o restante será tributado de acordo com as faixas progressivas.

 

Regime Regressivo

O regime regressivo, por sua vez, oferece alíquotas menores quanto maior for o tempo de permanência do investimento. Ele incentiva o planejamento de longo prazo, sendo ideal para quem busca maximizar a rentabilidade líquida.

 

Tabela do Regime Regressivo

  • Até 2 anos: 35%
  • De 2 a 4 anos: 30%
  • De 4 a 6 anos: 25%
  • De 6 a 8 anos: 20%
  • De 8 a 10 anos: 15%
  • Acima de 10 anos: 10%

 

Quando é indicado:

  • Para quem pretende investir no longo prazo;
  • Para quem busca reduzir a carga tributária ao máximo com planejamento.

 

Exemplo prático: Se você deixar seu investimento por mais de 10 anos, pagará apenas 10% de imposto sobre os rendimentos, independentemente do valor resgatado.

 

 

Quais as vantagens e desvantagens de cada regime de tributação da previdência privada?

A escolha do regime de tributação na previdência privada é um passo estratégico e deve considerar fatores como horizonte de investimento, perfil financeiro, e até aspectos pessoais, como expectativa de vida. 

 

O regime progressivo utiliza as alíquotas do Imposto de Renda Pessoa Física, que variam de 0% a 27,5%, dependendo do valor resgatado. Ele é indicado para quem realiza resgates menores ou ainda não sabe qual será sua renda futura. Além disso, permite ajustes na declaração de IR, o que pode beneficiar quem possui despesas dedutíveis. No entanto, para valores elevados, a tributação pode ser alta, impactando a rentabilidade.

 

Já para o regime regressivo, quanto mais tempo o dinheiro permanece investido, menor a alíquota de imposto. Ela começa em 35% (para investimentos de até dois anos) e pode chegar a apenas 10% após dez anos. Isso o torna ideal para quem planeja manter os recursos aplicados a longo prazo, especialmente pensando em aposentadoria ou planejamento sucessório. No entanto, ele é menos flexível, já que a tributação é definitiva e não pode ser ajustada na declaração de IR.

 

Para escolher o regime mais adequado, é importante considerar fatores como o horizonte de investimento, sua renda futura esperada e até sua expectativa de vida. O regime progressivo oferece maior flexibilidade para ajustes fiscais, enquanto o regressivo premia quem tem paciência e foca no longo prazo. 

 

Cada opção tem suas vantagens e desvantagens, mas uma análise cuidadosa pode evitar custos desnecessários e maximizar seus ganhos. Se você ainda tiver dúvidas, um consultor financeiro pode ajudar a alinhar suas escolhas ao seu planejamento.

 

Quais são as taxas na previdência privada e seus impactos?

As taxas na previdência privada podem ter um impacto significativo na rentabilidade dos seus investimentos, por isso é essencial compreendê-las antes de contratar um plano. Existem principalmente dois tipos de taxas associadas:

 

  • Taxa de administração: É um percentual cobrado anualmente sobre o valor investido para a gestão do fundo. Variável entre os planos disponíveis no mercado, e mesmo uma diferença pequena, como 1% ao ano, pode impactar significativamente os rendimentos no longo prazo. Por isso, é fundamental buscar fundos de previdência com custos competitivos e alinhados ao seu perfil de investimento. Além disso, optar por fundos com um bom histórico de performance e baixa volatilidade ajuda a garantir que os ganhos superem os custos ao longo do tempo.

 

  • Taxa de carregamento: Incide sobre os aportes realizados. Nos últimos anos, a taxa de carregamento tem se tornado cada vez mais rara, mas ainda é importante verificar se o plano escolhido a inclui.

 

  • Taxa de performance: Cobrada sobre os rendimentos do fundo quando a rentabilidade supera um determinado índice de referência (benchmark). Essa taxa pode ser um incentivo para a gestão buscar resultados acima da média, mas é importante avaliar se a cobrança é justa e se o fundo realmente entrega uma performance consistente ao longo do tempo.

 

Ao comparar diferentes planos de previdência privada, leve em conta não apenas as taxas, mas também o regime de tributação e o perfil do fundo, como sua composição e estratégias de investimento. 

 

Planos mais caros nem sempre são melhores, e escolher uma opção eficiente em termos de custos e performance pode fazer toda a diferença para o crescimento do seu patrimônio no longo prazo.

 

 

Vantagens da previdência privada como investimento

A previdência privada oferece diversas vantagens como investimento, especialmente para quem busca estratégias de longo prazo e preservação de patrimônio. Dentre elas, estão:

 

  • Planejamento sucessório: Os recursos aplicados em previdência privada não passam pelo processo de inventário. Isso significa que os beneficiários recebem os valores diretamente, de forma mais rápida e com custos reduzidos, além de contar com vantagens tributárias em algumas situações;
  • Diversificação: Os fundos de previdência permitem alocar os recursos em diferentes tipos de ativos, como renda fixa, ações e fundos imobiliários, adaptando-se a diferentes perfis de risco e objetivos financeiros. Essa flexibilidade aumenta as oportunidades de retorno e ajuda a reduzir os riscos associados a concentrações em apenas um tipo de investimento;
  • Eficiência fiscal: Com um planejamento tributário adequado, é possível maximizar os ganhos líquidos ao escolher o regime de tributação mais vantajoso (regressivo ou progressivo). 

 

Além disso, a previdência privada pode ser integrada a estratégias mais amplas de preservação de patrimônio e planejamento financeiro, protegendo o investidor contra imprevistos e mudanças tributárias.

 

Conte com a Crescento para planejar sua previdência privada

Planejar sua previdência privada é uma decisão que vai muito além de escolher um fundo ou um regime de tributação. É necessário alinhar suas metas financeiras, sua realidade atual e seus objetivos de longo prazo em uma estratégia sólida e eficiente. É aqui que a expertise de uma equipe experiente faz toda a diferença.

 

Na Crescento, entendemos que cada investidor é único. Por isso, trabalhamos para indicar as melhores soluções de previdência privada, sempre alinhadas ao seu perfil, às suas necessidades e ao momento da sua vida. 

 

Uma escolha inadequada – como um plano que não considera sua faixa de renda ou o regime de tributação errado – pode comprometer seus rendimentos e até mesmo dificultar seus objetivos financeiros.

 

Por isso, nossos especialistas estão prontos para te orientar, ajudando a evitar armadilhas, maximizar os benefícios da previdência privada e garantir que seu planejamento financeiro esteja no caminho certo.

 

E se você quer ficar por dentro das novidades do mercado financeiro, assine a newsletter Prisma Econômico para receber insights sobre economia, investimentos e planejamento financeiro diretamente no seu e-mail.

Planejamento sucessório: o que é, por que fazer e principais instrumentos

Planejamento sucessório: o que é, por que fazer e principais instrumentos

 

O planejamento sucessório é uma estratégia que tem o objetivo de garantir a proteção do patrimônio familiar, evitando conflitos e assegurando uma transição tranquila entre gerações.

 

Com o aumento da busca por soluções financeiras que promovam segurança e continuidade, muitas famílias no Brasil têm percebido o valor dessa prática.

 

Por isso, neste artigo, vamos explicar  tudo sobre esse assunto. Continue a leitura para conferir:

 

  • O que é o planejamento sucessório?
  • Benefícios do planejamento sucessório
  • Principais instrumentos de planejamento sucessório
  • Como combinar diferentes instrumentos para um planejamento mais completo
  • Como a Crescento pode ajudar no seu planejamento sucessório

 

O que é o planejamento sucessório?

O planejamento sucessório é o conjunto de estratégias e instrumentos legais utilizados para organizar a transferência de bens e direitos de uma pessoa para seus herdeiros ou sucessores.

 

Através do planejamento sucessório é possível preservar o patrimônio e realizar, posteriormente, uma distribuição justa, antecipando a vontade do titular e protegendo os interesses da família.

 

No contexto brasileiro, a ausência de planejamento pode resultar em longos processos de inventário, custos elevados e até mesmo disputas judiciais entre herdeiros. Por isso, é cada vez mais importante que as famílias considerem essa abordagem como parte de sua estratégia financeira e patrimonial.

 

Além disso, o planejamento sucessório não se limita à divisão de bens. Ele pode incluir a definição de estratégias para a continuidade de empresas familiares e a proteção de ativos contra riscos externos, garantindo que a sucessão ocorra de maneira eficiente e harmoniosa entre as partes envolvidas.

 

– Leia também: Wealth management: o que é e como funciona a gestão de riquezas

 

Benefícios do planejamento sucessório

O planejamento sucessório oferece uma série de vantagens que vão além da simples organização patrimonial. Entre os principais benefícios estão:

 

  • Eliminação de conflitos familiares: Quando a divisão de bens é definida previamente, pode reduzir significativamente a possibilidade de desentendimentos entre os herdeiros. Isso é especialmente relevante em famílias com estruturas complexas ou com múltiplos interessados;
  • Redução de custos: Um planejamento sucessório bem alinhado ao financeiro permite uma transferência de patrimônio mais eficiente, otimizando a carga tributária e evitando custos elevados que poderiam comprometer os bens a serem transmitidos. Estratégias como alocação de recursos em ativos financeiros mais eficientes ou a diversificação de investimentos podem ser usadas para minimizar os gastos associados ao processo;
  • Preservação do patrimônio: Incorporar o planejamento sucessório ao planejamento financeiro pessoal e familiar é essencial para proteger o patrimônio contra riscos como descapitalização ou má alocação de recursos. Com estratégias bem definidas, é possível assegurar que os bens sejam transmitidos de forma otimizada, garantindo a sua valorização e continuidade ao longo das gerações;
  • Continuidade da gestão familiar: Para famílias que possuem empresas, o planejamento sucessório – em conjunto com o planejamento financeiro – é essencial para garantir a continuidade dos negócios e a manutenção da governança corporativa. Isso garante a sustentabilidade das operações e evita impactos negativos na liquidez ou no fluxo de caixa durante a transição.

 

Principais instrumentos de planejamento sucessório

O planejamento sucessório pode ser implementado por meio de diferentes ferramentas legais, cada uma com características específicas.

 

Entender as particularidades de cada instrumento é essencial para selecionar aqueles que melhor atendam às necessidades e objetivos da família.

 

Antes de listarmos os principais instrumentos de planejamento sucessório, é preciso lembrar que todos eles podem ter pontos positivos e negativos, além de algumas limitações.

 

Dessa forma, é importante contar com o auxílio de algum profissional apoiando a escolha por determinada forma.

 

1. Previdência privada

A previdência privada desempenha um papel importante no planejamento sucessório, especialmente nos casos em que o titular deseja garantir a segurança financeira dos beneficiários. Entre os aspectos relevantes estão:

 

  • Designação de beneficiários: A previdência permite a designação direta de beneficiários, facilitando a transferência de recursos sem a necessidade de inventário. Essa escolha pode ser alterada conforme mudanças na família;
  • Liquidez imediata: Os recursos são transferidos diretamente aos beneficiários, sem passar pelo processo de inventário,  garantindo acesso rápido ao patrimônio;
  • Flexibilidade tributária: Modalidades como VGBL e PGBL oferecem diferentes vantagens fiscais, permitindo adequação às necessidades do titular.

 

2. Investimentos em offshores

Offshores são ferramentas para diversificação patrimonial e podem ter um papel relevante no planejamento sucessório. Por meio da constituição de empresas ou contas em outros países, é possível alocar recursos em mercados mais estáveis ou com estruturas fiscais mais favoráveis. Essa estratégia pode trazer vantagens como:

 

  • Proteção patrimonial: Ao investir em ativos localizados no exterior, é possível diluir riscos associados a oscilações econômicas ou políticas do país de origem;
  • Eficiência tributária: Dependendo da jurisdição escolhida, os custos relacionados à sucessão, como impostos sobre herança ou transferências, podem ser reduzidos.

 

É importante ressaltar que o uso de offshores deve ser sempre realizado de forma transparente e alinhado às regulamentações locais e internacionais, com o apoio de especialistas financeiros.

 

3. Doação

A doação é uma forma de antecipar a transmissão de bens em vida. Ela pode ser feita de maneira pura (sem encargos), remunerada (em troca de serviços ou valores) ou modal (com condições impostas). Entre os principais aspectos da doação estão:

 

  • A possibilidade de reduzir custos com impostos, já que as alíquotas de ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação) são, em geral, inferiores às de outros tributos sucessórios;
  • A flexibilidade para definir como e quando os bens serão transferidos, permitindo maior controle por parte do doador;
  • A necessidade de observar as regras da legítima, garantindo que os direitos dos herdeiros necessários sejam respeitados.

 

4. Holding familiar

A criação de uma holding familiar é uma estratégia avançada para a gestão e proteção de bens e empresas. Trata-se de uma sociedade criada com o objetivo de centralizar o patrimônio da família, facilitando sua administração e sucessão. Algumas das vantagens incluem:

 

  • Proteção patrimonial: A holding pode blindar os bens da família contra riscos, como ações judiciais ou credores;
  • Planejamento tributário: Permite a redução da carga tributária na transmissão de bens e na gestão do patrimônio;
  • Governança: Facilita a organização e a continuidade da gestão empresarial, garantindo que as decisões sejam tomadas de forma estruturada.

 

Embora a criação de uma holding envolva custos e certa complexidade, ela pode ser extremamente vantajosa para famílias com patrimônio expressivo ou empresas em operação.

 

5. Seguro de vida

O seguro de vida é uma ferramenta complementar no planejamento sucessório. Ele permite que os beneficiários recebam recursos financeiros de forma ágil, sem necessidade de inventário. Entre as vantagens estão:

 

  • Isenção tributária: Os valores recebidos pelo seguro de vida não estão sujeitos ao ITCMD, tornando-o uma opção atraente para a transferência de recursos;
  • Liquidez imediata: Os recursos podem ser usados para custear despesas imediatas, como impostos ou dívidas;
  • Flexibilidade: O titular pode definir livremente os beneficiários, independentemente dos herdeiros legais.

 

6. Testamento

O testamento é um documento legal no qual o titular expressa sua vontade sobre a divisão de seus bens após sua morte. Existem diferentes tipos de testamento:

 

  • Testamento público: Feito em cartório e registrado por um tabelião, garante maior segurança jurídica;
  • Testamento cerrado: Elaborado pelo titular e mantido em sigilo, sendo aberto apenas após sua morte;
  • Testamento particular: Escrito de próprio punho pelo titular, exige a presença de testemunhas para ser validado.

 

Apesar de ser uma ferramenta simples, o testamento possui limitações, como a obrigatoriedade de respeitar a legítima dos herdeiros necessários. Além disso, sua contestação pode gerar disputas judiciais, caso não seja elaborado de forma adequada.

 

Como combinar diferentes instrumentos para um planejamento mais completo?

Combinar instrumentos de planejamento sucessório é uma abordagem inteligente para maximizar os benefícios e atender às necessidades específicas de cada família, além de oferecer uma proteção robusta e uma transição patrimonial eficiente.

 

Por exemplo, um testamento pode ser utilizado para estabelecer regras claras sobre a divisão de bens imóveis, enquanto a doação em vida pode ser empregada para antecipar a transferência de certos ativos, aproveitando benefícios fiscais. Paralelamente, a criação de uma holding familiar pode assegurar a continuidade e a governança de empresas, centralizando a gestão patrimonial em uma única entidade jurídica.

 

O seguro de vida e a previdência privada são excelentes complementos para oferecer liquidez imediata aos herdeiros, garantindo que eles tenham recursos disponíveis para cobrir despesas iniciais, como impostos e custos administrativos. A previdência, em especial, pode ser usada para construir um fundo de reserva que assegure a sustentabilidade financeira dos beneficiários. Além disso, ela pode ser uma ótima opção de investimento, pois permite a acumulação de recursos ao longo do tempo com a possibilidade de escolher entre diferentes modalidades de planos, como o PGBL e o VGBL, que oferecem vantagens fiscais.

 

Outro ponto importante é considerar o impacto tributário de cada instrumento. A combinação de estratégias, como a utilização de doações e a criação de uma holding, em alguns casos, pode minimizar a carga tributária incidente sobre a sucessão, preservando uma maior parcela do patrimônio para os herdeiros.

 

Além disso, é fundamental revisar regularmente o planejamento para garantir que ele permaneça alinhado às mudanças na legislação e às circunstâncias familiares. Alterações no estado civil, no número de herdeiros ou no valor do patrimônio podem demandar ajustes nas estratégias adotadas.

 

– Leia também: Orçamento pessoal: o que é, importância, quando e como fazer

 

Como a Crescento pode ajudar no seu planejamento sucessório

Contar com o apoio de uma empresa de consultoria financeira é essencial para personalizar o planejamento sucessório.

 

Dessa forma, é possível identificar as melhores combinações de instrumentos, garantindo que as decisões tomadas atendam aos objetivos do titular e proporcionem tranquilidade para todos os envolvidos.

 

Na Crescento, entendemos que cada família é única e que um planejamento sucessório eficaz deve refletir essa singularidade.

 

Nosso trabalho de consultoria financeira pessoal sucessória começa com um estudo detalhado da sua realidade patrimonial, com foco nos ativos imobilizados e financeiros, considerando todos os aspectos que podem impactar a sucessão.

 

Organizamos os números e trazemos clareza para identificar as melhores estratégias em cada caso e buscamos as combinações que garantam a proteção do seu patrimônio e a tranquilidade da sua família.

 

Nosso objetivo é que você entenda cada decisão tomada e participe ativamente do processo, para que os resultados sejam os melhores possíveis para você e seus herdeiros.

 

Se você busca segurança, eficiência e um atendimento humanizado no seu planejamento sucessório, estamos prontos para ajudar. Entre em contato conosco e descubra como podemos fazer a diferença na proteção do seu patrimônio e no futuro da sua família.

 

– Leia também: Consultor de investimentos: o que faz e como contratar o profissional ideal

 

CFO as a Service: o que é, como saber se sua empresa precisa e como contratar

CFO as a Service: o que é, como saber se sua empresa precisa e como contratar

 

CFO é responsável pela direção financeira de uma empresa, cuidando de todas as finanças e tomando as decisões estratégicas relacionadas ao dinheiro. No entanto, nem toda empresa possui estrutura para contratar um CFO em tempo integral. É aqui que entra o CFO as a Service, ou gestão financeira sob demanda, um modelo inovador que oferece as mesmas funções desse profissional, mas como um serviço especializado e sob demanda.

 

Quer entender mais sobre esse serviço e as possibilidades que ele pode trazer para o seu negócio? Continue lendo e descubra tudo o que você precisa saber sobre o CFO as a Service! Veja:

 

  • O que o CFO as a Service?
  • Como saber se minha empresa precisa deste serviço?
  • Qual o valor de um serviço de CFO as a Service?
  • Consultoria financeira com CFO as a Service

 

O que o CFO as a Service?

Assim como o profissional que ocupa esse cargo dentro de uma empresa, o CFO as a Service é responsável pela avaliação e análise dos indicadores financeiros, utilizando essas informações como base para decisões estratégicas.

 

A principal vantagem desse serviço é que ele traduz relatórios financeiros complexos em ações práticas e planos estratégicos, agregando valor à empresa e otimizando resultados.

 

Além disso, algumas consultorias que oferecem o CFO as a Service promovem reuniões periódicas com a diretoria para alinhar estratégias, ajustar planos e acompanhar resultados.

 

Mas qual a diferença entre possuir um profissional dentro de sua equipe e contratar esse serviço? Bom, o CFO as a Service irá aprimorar a gestão financeira que já existe na sua empresa, pois traz a expertise do diretor financeiro externo. E detalhe: faz isso sem o custo da contratação do profissional exclusivo para a área, que pode ser bem custosa, e dentro de alguns cenários nem tão necessária, considerando uma jornada de trabalho completa de 44 horas semanais.

 

– Leia também: FP&A: o que é e qual a importância da atividade de Análise e Planejamento Financeiro

 

Como saber se minha empresa precisa deste serviço?

Por esse cargo ser responsável por grande parte das demandas financeiras estratégicas, é imprescindível ser ocupado por alguém com alto nível de experiência na área. Ou seja, isso pode demandar um valor alto de salário, maior que a contratação de um especialista externo. Se você busca por otimizações, o CFO as a Service vai te proporcionar: 

 

  • Redução e flexibilidade nos custos: você paga apenas pelo serviço que precisa;
  • Boa gestão de riscos financeiros: mitigação de problemas antes que eles impactem o negócio;
  • Mapeamento de pontos de melhoria: identificação de gargalos financeiros e operacionais;
  • Tomada de decisão embasada: recomendações fundamentadas em análises detalhadas;
  • Elaboração de planos estratégicos: criação de estratégias para alcançar objetivos de curto e longo prazo;
  • Experiência em captação de recursos: suporte em negociações com investidores e financiamentos.

 

Após ver todas as vantagens, considera que a sua empresa precisa deste serviço? Entre em contato e converse agora com um de nossos consultores.

 

Qual o valor de um serviço de CFO as a service

Assim como a maioria dos serviços relacionados às finanças, o CFO as a Service, é personalizado. Ou seja, seu valor vai depender das demandas do negócio e seu porte. Para entender o valor do serviço para sua empresa, é necessário realizar uma avaliação.

 

Consultoria financeira com CFO as a service

Hoje, existem no mercado algumas empresas de consultoria financeira que oferecem o serviço de consultoria financeira empresarial esse serviço dentro do BPO Financeiro. E nós da Crescento somos uma delas. 

 

Nossa equipe é composta por diversos profissionais especialistas em finanças e assim entregamos um serviço completo de consultoria financeira empresarial, auxiliando nossos clientes a atingirem o objetivo esperado e muito além dele. Conheça nossa equipe e descubra como podemos transformar a saúde financeira do seu negócio.

 

Na hora de contratar, fique ligado e tenha a certeza de que está entregando a saúde financeira do seu negócio na mão de um especialista com know how e com uma proposta de trabalho alinhada ao que você acredita. 

 

– Leia também: Consultor de investimentos: o que faz e como contratar o profissional ideal

 

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Educação financeira: o que é, importância, como desenvolver e boas práticas

Educação financeira: o que é, importância, como desenvolver e boas práticas

 

A educação financeira transforma a nossa relação com o dinheiro. Ela não apenas nos ajuda a gerenciar melhor os recursos, mas também faz a diferença em todos os aspectos da vida, trazendo equilíbrio e tranquilidade. Quer saber como?

 

Você já passou por um momento estressante em que as contas no final do mês tiraram seu sono? Ou gastou tudo o que ganhou, e às vezes até mais, por uma necessidade ou impulso?

 

Imprevistos sempre podem acontecer. Estar preparado para eles faz com que nenhuma noite de sono seja atrapalhada, ajuda você a se resguardar e a lidar com as adversidades sem colocar a saúde financeira em risco. Por isso, hoje vamos falar sobre esse assunto.

 

Continue a leitura e confira em detalhes:

 

  • O que é educação financeira e qual a sua importância?
  • Qual é o seu objetivo?
  • Como ter uma boa educação financeira?
  • Educação financeira para crianças e adolescentes
  • Como desenvolver a educação financeira familiar?
  • Educação financeira nas empresas
  • Saúde financeira: como manter o equilíbrio?
  • Boas práticas para educação financeira
  • Conte com a Crescento!

 

O que é educação financeira e qual a sua importância?

A educação financeira é o processo de entender como o seu dinheiro funciona. Trata-se de organizar as finanças pessoais, compreendendo seus ganhos, despesas fixas e variáveis, além de planejar para o futuro.

 

Com um melhor entendimento sobre como é a sua relação com o seu dinheiro, você passa a fazer escolhas mais conscientes, evitando compras por impulso e fazendo escolhas mais assertivas para seu futuro.

 

Qual é o seu objetivo?

Além de não sermos mais escravos do dinheiro, a orientação financeira nos ajuda a usar este recurso tão importante de maneira mais eficaz e estratégica.

 

Conquistar a liberdade financeira, criar conscientização, valorizar o trabalho e o tempo gasto para conquistar o dinheiro, tudo isso é uma possibilidade quando falamos em educação financeira. É ter mais tranquilidade, evitando endividamento e, ainda, contribuir com metas e objetivos pessoais que necessitam do dinheiro para se tornarem realidade.

 

Como ter uma boa educação financeira?

Organização e planejamento são as duas coisas primordiais para ter uma boa educação financeira.

 

Como já citamos aqui, é preciso entender seus ganhos e gastos, analisar seus hábitos e por fim, conseguir separar o que é necessário do que é supérfluo. Você pode fazer isso a partir da ferramenta de orçamento financeiro, especificamente a de orçamento pessoal.

 

Feito isso chegou a hora de fazer seu planejamento financeiro pessoal: traçar suas metas, não apenas financeiras, mas também as metas relacionadas a anseios e objetivos pessoais de curto, médio e longo prazos. Ter clareza sobre o que precisa ser feito para alcançá-las ajuda na próxima etapa: precificar seus sonhos. Quanto custa realizá-los? Assim, você consegue trazer esses objetivos para sua realidade e traçar um plano de ação com base nos recursos disponíveis e nos que ainda precisa alcançar.

 

Educação financeira para crianças e adolescentes

Aposto que já ouviu “quando mais cedo começar, melhor” em algum momento da sua vida. E para a educação financeira, não é diferente.

 

Já imaginou como sua vida seria diferente, caso você tivesse um entendimento sobre o dinheiro desde cedo? Uma coisa é certa: a liberdade financeira seria muito mais palpável.

 

Desde 2020, isso se tornou possível. Pois, um ano antes, em 2019, o Ministério da Educação, tornou obrigatório o ensino da educação financeira nas escolas conforme a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Essa medida permite que crianças e adolescentes tenham acesso a informações valiosas, despertando um olhar mais consciente sobre o dinheiro.

 

Agora você deve estar se perguntando: e em casa? Afinal, sabemos a importância de se falar sobre dinheiro em família e, também, como o ambiente familiar influencia a formação de nossas crianças.

 

Como desenvolver a educação financeira familiar?

Separamos algumas dicas de educação financeira para crianças e jovens que vão além das escolas, colocando em prática os aspectos mais importantes da orientação financeira.

  1. Converse mais sobre dinheiro: este é um assunto ainda considerado tabu. É preciso desmistificar essa ideia. É ter em mente que todos nós lidamos com dinheiro o tempo todo. Por que não conversar sobre, pedir ajuda e aprender a gerenciá-lo com mais sucesso?
  2. Faça uma análise financeira em conjunto: some a renda de todos os membros da família e faça um levantamento das despesas e, caso tiver, das dívidas;
  3. Estabeleça objetivos em comum: definir metas em conjunto que beneficiem todos da família, assim, auxilia na busca pelo sucesso financeiro;
  4. Mantenha o foco: ter disciplina é a chave para qualquer conquista. Evite compras impulsivas e mantenha uma comunicação aberta e transparente.

 

Educação financeira nas empresas

Assim como no ambiente familiar, nas empresas também é interessante fomentar a educação financeira entre os colaboradores.

 

Afinal, como comentamos aqui, o principal objetivo do processo é: desenvolver a capacidade de gerenciar melhor seus recursos financeiros. Consequentemente, se torna algo indispensável também para qualquer pessoa.

 

Além disso, existe uma forte relação entre saúde financeira e saúde mental. Problemas financeiros podem impactar diretamente a produtividade dos colaboradores, tornando essa questão essencial para as empresas.

 

Se deseja saber como você pode levar mais educação financeira para dentro da sua empresa e gerar esse benefício para o seu time, fale com a gente e conheça nossos serviços.

 

– Leia também: Orçamento empresarial: o que é, importância, quando e como fazer

 

Saúde financeira: como manter o equilíbrio?

Já parou para perceber que quando não temos uma base de educação financeira formada, acabamos por passar algum sufoco antes de buscar alternativas para melhorar?

 

Não queremos que isso seja uma realidade constante, não é mesmo? Mantenha sempre seus ganhos acima do seu custo de vida, esse é o segredo mais importante para conquistar uma saúde financeira sem abandonar seus sonhos.

 

Tudo começa com planejamento e organização. Crie uma rotina para visitar as despesas, seja semanal ou mensalmente, anote os gastos e crie a obrigação de guardar uma quantia do seu salário para um objetivo determinado.

 

Boas práticas para educação financeira

Para deixar você preparado para cuidar de suas finanças, separamos seis dicas indispensáveis para uma boa educação financeira, na prática.

 

  • Poupe regularmente: Antes de investir, faça sobrar.
  • Corte despesas desnecessárias: Revise seus gastos e elimine o que for supérfluo.
  • Planeje seus gastos: Tenha uma visão clara de longo prazo para tomar melhores decisões.
  • Invista o que poupar: Busque investimentos que potencializem seu planejamento.
  • Busque aumentar sua renda: Se necessário, procure alternativas para gerar renda extra.
  • Mantenha a disciplina: Seja consistente no seu planejamento para atingir suas metas.

 

Conte com a Crescento!

Ficou com dúvidas sobre educação financeira? Entre em contato com um de nossos consultores e melhore sua gestão financeira hoje mesmo!

 

A Crescento é uma empresa de consultoria financeira, com soluções de consultoria financeira pessoal e consultoria financeira empresarial. Com anos de experiência no mercado, ajudamos nossos clientes a alcançar estabilidade, planejamento e crescimento financeiro.

 

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